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História Da Indumentária E Da Moda

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Por:   •  22/4/2014  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  384 Visualizações

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1 – O INÍCIO DE TUDO

A roupa, na maior parte da sua história, seguiu duas linhas distintas de desenvolvi mento, resultando em dois tipos contrastantes de vestimenta. A linha divisória mais óbvia aos olhos modernos está entre vestimenta masculina e a feminina: calças e saias, Mas não é absolutamente verdadeiro que os homens tenham sempre usado roupas bifurcadas e as mulheres não. Os gregos e romanos usavam túnicas, o que quer dizer, saias. Povos de regiões montanhosas como os escoceses e os gregos modernos usam o que são, na verdade saias. Mulheres do Extremo Oriente e do Oriente Próximo usavam calças e muitas ainda o fazem. A divisão por sexo acaba não sendo verdadeira .

Podemos opor roupas “ajustadas” a “drapeadas” , as mais modernas se enquadrando na primeira categoria, e as da Grécia antiga, por exemplo, na outra. Ao longo da história não houve muitas variações quanto a esse aspecto, e é possível encontrar tipos intermediários. Talvez a distinção mais útil seja a estabelecida pelos antropólogos, entre traje “tropical” e “ártico”.

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Em tais circunstâncias, apesar de os detalhes das roupas poderem ter sido determinados por implicações sociais e psicológicas, o motivo principal para se cobrir o corpo era afastar o frio, uma vez que a natureza fora tão avara com a proteção natural do Homo sapiens.

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O uso de peles apresentava dois problemas. Meramente colocada nos ombros, a pele de um animal não só tolhia seus movimentos como deixava exposta parte do corpo. Ele, portanto precisava dar-lhe forma de algum modo, mesmo que, a princípio não tivesse meios para isso.O segundo problema é que as peles dos animais, à medida que secam, tornam-se duras e difíceis de tratar. Era necessário descobrir um meio de torná-las macias e maleáveis; o mais simples é uma laboriosa mastigação. Mesmo hoje, as mulheres esquimós passam parte considerável do dia mastigando as peles que seus maridos trazem da caça.

Houve um avanço quando se descobriu que o óleo ou a gordura de animais marinhos, quando esfregado na pele, ajudava a conservá-la maleável por mais tempo, isto é, até que o óleo secasse. O próximo passo foi a descoberta do curtimento, e é estranho pensar que as técnicas essenciais desse processo, de concepção tão primitiva, ainda esteja em uso atualmente.

Esse processo permitiu que as peles fossem cortadas e moldadas, e houve então um dos maiores avanços tecnológicos da história do homem, comparável em importância à invenção da roda e à descoberta do fogo: a invenção da agulha de mão.Grandes quantidades dessas agulhas, feitas de marfim de mamute, de ossos de rena e de presas de leão-marinho foram encontradas em cavernas paleolíticas, onde foram depositadas há 40 mil anos.

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Enquanto isso, os povos que viviam em climas mais temperados foram descobrindo a utilização de fibras animais e vegetais. É possível que a feltragem tenha sido o primeiro passo.

A tecelagem em grande escala requer um abrigo fixo, uma vez que o tear tende a ser grande e pesado e , portanto, difícil de transportar.

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Uma vez estabelecida a manufatura de tecidos, mesmo que fosse em escala pequena, abriu-se o caminho para o desenvolvimento das roupas como conhecemos.

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Mais tarde, outro quadrado de pano era enrolado sobre os ombros e atado por broches. Vestimentas dessa natureza eram usadas pelos egípcios, assírios, gregos e romanos. Na verdade, roupas drapeadas eram a marca de civilização.

Roupas drapeadas exigiam um avanço considerável na arte de tecer, de modo a tornar possível a produção de retângulos de tecido em dimensões adequadas para tal finalidade. Mas a transição das peles de animais para o tecido não foi tão simples ou imediata como se supunha anteriormente.

Acredita-se que as mangas, assim como as botas fechadas, sejam influência dos povos montanheses que os rodeavam. Ambas pareceriam desnecessárias no clima bastante quente dos vales do Eufrates e do Tigre.

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Há, entretanto, certas estátuas de deusas que as mostram em longas túnicas com babados. É interessante notar que uma lei assíria, de cerca de 1200 a.C., obrigava as mulheres casadas a usar véus em público . Esse é o registro mais antigo de um costume que prevalece nessas regiões até os tempos modernos.

As roupas protetoras, a princípio, eram de couro e, mais tarde, cobertas com placas de metal para a infantaria pesada e a cavalaria.

Além da lã e do linho, tinham também acesso à seda trazida da China pela longa rota das caravanas. No entanto, conservaram seu adorno de cabeça, o chapéu macio de feltro que os gregos chamavam de “frígio” e que , cerca de 2 mil anos depois, seria adotado pelos revolucionários franceses

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