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História da revista Louise

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Por:   •  27/6/2014  •  Artigo  •  2.265 Palavras (10 Páginas)  •  190 Visualizações

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Historia magazine Luiza

A história do MAGAZINE LUIZA começou na cidade de Franca, interior de São Paulo. No dia 16 de novembro de 1957, Pelegrino José Donato e sua esposa, Luiza Trajano Donato, adquiriram uma pequena loja de presentes chamada A Cristaleira. O nome do novo negócio foi logo substituído, através de um concurso, e surgiu o primeiro MAGAZINE LUIZA, já com uma proposta de interatividade e proximidade com o consumidor. Em 1966 ocorreu a ampliação da primeira loja, que já tinha 500 metros quadrados, e a entrada de dois novos sócios. Quase uma década mais tarde, em 1974, a empresa inaugurou sua primeira grande loja de departamento, que recebeu o nome de Loja Número 1, com mais de 5.000 metros quadrados. Em certo momento, o casal decidiu convidar outros parentes para integrar o negócio e, com dinheiro em caixa, abriram filiais. Uma puxou a outra e, ao final de duas décadas, a empresa contava com 30 lojas.

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Nesse meio tempo, entre os familiares envolvidos no negócio, Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, sobrinha da fundadora, ganhou lugar de destaque. Ela começou a trabalhar na empresa aos 12 anos como balconista e passou a gerente geral. Em 1981, foi uma das primeiras redes a implantar um sistema de computação em suas lojas. Além disso, em 1983, a empresa iniciou sua expansão para fora do Estado de São Paulo, com a inauguração de diversas lojas na região do Triângulo Mineiro. O crescimento da rede culminou com a inauguração em 1986 do primeiro centro de distribuição, localizado na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Em 1991, surgiu a necessidade de se criar uma holding e Luiza Helena assumiu o cargo de superintendente do MAGAZINE LUIZA.

Sob seu comando foram criadas, em 1992, as lojas virtuais. Elas nasceram da necessidade de expandir a rede para pequenas cidades do interior paulista. A primeira loja virtual foi inaugurada em Igarapava. Bem antes de os brasileiros se familiarizarem com compras on-line, a empresária criou as tais lojas, com um ambiente “clean” e computadores de alta velocidade conectados a um centro de dados da empresa. Sem um único produto em exposição ou estoque, as lojas virtuais tinham baixo custo e, por isso, levavam vantagem na competição com as grandes redes de lojas convencionais. A compra era realizada através de terminais multimídia, com imagens dos produtos, geradas em estúdio próprio e sempre com grande riqueza de detalhes. A presença de vendedores treinados nas lojas virtuais era um conforto a mais para a clientela, que tinha com isso um tratamento humanizado. Outra grande vantagem da loja virtual: o produto era entregue na casa do cliente em até 48 horas depois do pedido.

Em 1996, o MAGAZINE LUIZA literalmente invadiu o mercado paranaense inaugurando de uma só vez 23 lojas, antes pertencentes à Casa Felipe. Neste momento ficou claro as ambições da empresa, que não parava de crescer no mercado. Em 1999, foi a vez de revolucionar o comércio eletrônico com a criação de sua página na Internet. Entre as redes de varejo, o MAGAZINE LUIZA foi a que mais aproveitou o potencial da rede mundial de computadores. A experiência adquirida nas lojas virtuais foi levada para a Internet e ampliada em uma página totalmente segura, com mais de cinco mil produtos, fácil de navegar e com banco de imagens próprio. Seu site é o único do varejo on-line que conta com uma vendedora virtual, a Tia Luiza, que facilita a compra através do atendimento on-line e conteúdos prontos.

Em 2004 a empresa comprou a rede Arno, no Rio Grande do Sul, que possuía 51 lojas. A rede, famosa pelo domínio que exerce no interior do país, também marcou sua estréia na capital paulista (zona Leste) com a inauguração de quatro lojas virtuais. Outras lojas foram inauguradas, fechando o ano com 80 inaugurações e 253 lojas. E, para encerrar o ano com chave de ouro, o faturamento rompeu a barreira do um bilhão de reais. Em 2005 outras três redes foram adquiridas no estado de Santa Catarina – Base, Madol e Kilar – levando a empresa a contar com 350 lojas no total.

No ano seguinte, a expansão enorme dos anos anteriores, levou a empresa à inaugurar mais três centros de distribuição, localizados em Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), Contagem (Minas Gerais) e Navegantes (Santa Catarina). Apesar disso, foi em 2007, com a inauguração do Centro de Distribuição Bandeirantes, que a empresa de seu maior passo rumo a conquista do maior mercado consumidor do país. Com mais de 50 mil metros quadrados de área de armazenagem, o centro permitiu melhor eficiência logística e serviu de base para o projeto de expansão da empresa, que, no dia 22 de setembro de 2008, ingressou na capital paulista com a inauguração de 44 lojas num mesmo dia, em uma operação nunca vista antes no segmento de varejo do país. Em meados de 2010, a empresa adquiriu a rede Lojas Maia, com forte presença na região nordeste (141 lojas espalhadas nos estados da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão), ampliando assim sua atuação em território nacional.

Os canais de venda

Lojas Convencionais

São estabelecimentos físicos completos (geralmente com área mínima de mil metros quadrados) com estoques e produtos em exposição, tendo como público-alvo classes C e D. Essas lojas são responsáveis pela maior parte dos canais de vendas da empresa.

Lojas Shopping

Localizadas em grandes shopping centers do país são focadas em um público com maior poder aquisitivo que as lojas de rua.

Televendas

É um poderoso canal de vendas do comércio on-line, criado em 1999, utilizado para proporcionar tranqüilidade e comodidade aos clientes que queiram realizar suas compras com facilidade e rapidez, ou mesmo tirar suas dúvidas em relação aos produtos disponíveis.

Comércio eletrônico

Criado em 1999, é um dos pioneiros em vendas pela Internet e possui uma das melhores e mais seguras estruturas para compras através da Web, além de ser a maior fonte de faturamento da empresa. Hoje, 44% das vendas no canal virtual são de produtos que não são vendidos nas lojas físicas. Em 2009 o comércio eletrônico faturou aproximadamente R$ 500 milhões.

Lojas virtuais

O foco deste tipo de loja (com apenas 150 metros quadrados) são cidades de pequeno porte (até

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