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Hormonio Do Crescimento Gh

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Por:   •  15/9/2012  •  2.947 Palavras (12 Páginas)  •  1.572 Visualizações

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Resumo- Este artigo é uma revisão de literatura e tem como objetivo verificar a relação do exercício fisico e hormônio do crescimento. O GH, também chamado de somatotropina, é um hormônio secretado pela hipófise anterior e é composto por uma cadeia simples de 191 aminoácidos. A principal função desencadeada por este hormônio é a promoção do crescimento de todo o corpo humano através da sua ação interventiva na formação proteica, multiplicação celular e diferenciação celular. Sua hipo e/ou hipersecreção é capaz de provocar anomalias físicas como o nanismo, gigantismo e em acromegalia em adultos e crianças.

Palavras-chave: hormônio do crescimento, exercício físico.

Área de Concentração: Educação Física.

Introdução

A aparência corporal tem recebido grande destaque e valorização na sociedade atual. A busca de uma imagem corporal muitas vezes idealizada pelos pais, mídia, grupos sociais e pelos próprios adolescentes, por vezes, desencadeia comportamentos que podem comprometer a saúde. Entre os vários estereótipos existentes, a busca pela aparência alta e esbelta é normalmente reforçada desde a infância. Com relação à estatura final adulta, é comum a preocupação dos pais quando observam que seus filhos são menores do que seus primos ou colegas da escola, de mesma idade e sexo.

Quanto à deficiência do respectivo hormônio, estudos de revisão, como o realizado por Primus e Mullis (2007), mostram que o déficit na produção de GH pode se estabelecer de várias formas, devido a distintas “falhas” genéticas, sendo estas por sua vez, capazes de promover “desordens” físicas caracterizadas diferentemente. Não existem estudos brasileiros sobre a incidência da deficiência de GH; em estudo americano, a incidência foi de 1 em cada 3.480 nascidos vivos.

O exercício físico induz a mudanças fisiológicas consideráveis no sistema imune. Alguns fatores clínicos de estresse induzem a alterações hormonais e imunológicas que possuem similaridades com o exercício. O GH é liberado de modo pulsátil em cursos de tempo irregulares e sua secreção está mais relacionada com a intensidade do que com a duração do estresse físico (Estrela, A. L., 2006).

A partir desses indicativos, uma leitura aprofundada e organizada conduz, especialmente sobre os potenciais efeitos sobre o crescimento vinculados a programas de exercícios físicos sistematizados. Procura-se, diante disso, revisar a literatura especializada a respeito dos principais efeitos do exercício físico sobre a secreção e atuação do GH nos tecidos corporais.

Metodologia

O trabalho foi construído entre os meses de março a junho de 2012, a partir de um estudo bibliográfico, usou como ferramenta de trabalho internet, livro de biblioteca publica, revista eletrônicas e literatura da área da educação física.

Efeitos da hipo e hiper secreção de GH

O GH, por se concretizar como um fator de alta importância quando a temática é desenvolvimento corporal, torna-se foco de pesquisas que objetivam investigar distúrbios associados ao crescimento. Para McArdle et al.. (2003). Deficiências e estados de hipersecreção de GH são as principais causas para a existência de anormalidades como: nanismo em crianças (hiposecreção), gigantismo em crianças e acromegalia em adultos (hipersecreção).

Quanto à deficiência do respectivo hormônio, estudos de revisão, como o realizado por Primus e Mullis (2007), mostram que o déficit na produção de GH pode se estabelecer de várias formas, devido a distintas “falhas” genéticas, sendo estas por sua vez, capazes de promover “desordens” físicas caracterizadas diferentemente. Corroborando tais afirmações, os mesmos autores demonstram, em forma de quadros e tabelas, irregularidades na produção de GH, associadas a modificações genéticas relacionadas a fatores de transcrição como: Pit1, PROP1, HESX1, LHX3, LHX4, entre outros. E, concomitantemente, destacam também que indivíduos com alterações genéticas e deficientes secreções de GH, podem a vir caracterizar se por baixas estaturas, níveis circulantes reduzidos do referido hormônio, crescimentos desacelerados, taxas de desenvolvimento corporal equivalente a 25% quando comparadas a indivíduos saudáveis, significantes estados de redução de massa óssea, entre outros.

Por outro lado, diagnósticos de crescimento tecidual exagerado são evidenciados quando se encontram níveis elevados de secreção de GH. O gigantismo pituitário e/ou acromegalia, que se estabelecem como as principais disfunções evidenciadas pela hiperliberação de GH, são doenças raras que, segundo Ayuk e Sheppard (2006), apresentam incidência anual de 3-4 pessoas por milhão de indivíduos, e demonstram significante associação com índices de morbidade e mortalidade.

Deficiência de GH e seu tratamento

O tratamento da deficiência de GH foi realizado inicialmente com a administração de GH obtido a partir da hipófise de cadáveres humanos. Esta modalidade foi suspensa em 1985 por estar relacionada à ocorrência da doença de Creutzfeldt-Jakob (encefalopatia)(Hints 1995). Na mesma época, tornou-se disponível a somatropina humana recombinante, forma biossintética que substituiu o tratamento anterior.

A utilização da somatropina humana recombinante para tratamento da deficiência de GH foi avaliada em um ensaio clínico randomizado e em estudos de séries de casos. Setenta e sete crianças com baixa estatura foram submetidas a testes provocativos de secreção de GH e, após, randomizadas de acordo com a resposta dos testes para tratamento com diferentes doses de somatropina ou não tratamento durante 1 ano20.

O estudo mostrou melhora no desvio-padrão da altura e da velocidade de crescimento nos subgrupos tratados com somatropina. No entanto, esse estudo apresenta problemas no delineamento, visto não haver descrição do método de randomização e não houve segmento dos avaliadores do tratamento (Vance 1999).

Os estudos de coorte, embora não apresentem grupo de comparação e tenham sido realizados a partir de banco de dados da indústria farmacêutica, representam a principal evidência de benefício do tratamento com somatropina em crianças com deficiência de GH. No estudo de Cutfield e cols., houve melhora do desvio-padrão (DP) da altura de -3,1 DP pré-tratamento para -1,5 DP pós-tratamento por uma mediana de 8,1 anos21. No estudo de August e cols., houve melhora de -2,6 DP para -1,3 DP

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