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Crescimento Demográfico

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Por:   •  13/5/2013  •  2.133 Palavras (9 Páginas)  •  598 Visualizações

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CRESCIMENTO DEMOGRAFICO

Durante as décadas seguintes após a II Guerra Mundial, o Brasil registrou uma aceleração no crescimento populacional, e foi nesse período que o crescimento foi quase todo vegetativo, por conseqüência dos números baixos de imigrantes. O crescimento vegetativo se deu graças às reduções nas taxas de mortalidade, que por sua vez, deveu-se à revolução médico-sanitário. Entre as décadas de 1920 e 1960, as taxas de mortalidade reduziram, enquanto as taxas de natalidade permaneceram praticamente as mesmas. Porém, a partir dos anos 1960, houve um declínio gradual da natalidade, foi a partir dessa época que começou a se difundir práticas contraceptivas, além de mais dois fatores fundamentais que transformaram profundamente o modo de vida da sociedade brasileira: a urbanização e o crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho. Com essa urbanização e com a necessidade de comprar alimentos e roupas nos comércios, o custo de vida das famílias aumenta, obrigando-as a diminuir seu tamanho. A partir de 1970, o país começou a registrar um decréscimo no crescimento populacional, devido à política demográfica que passou a difundir o planejamento familiar, especialmente entre as populações de baixa renda.

A ESTRUTURA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

Segundo o IBGE, o grupo de idosos é o que cresce mais rápido no país, enquanto a faixa etária de 0 – 14 anos tem diminuído. A distribuição dos idosos brasileiros pelo território varia de acordo com o lugar; as regiões menos urbanizadas e de exploração mais recente conta com mais jovens e uma idade média menor, como em algumas áreas do Centro-Oeste. Uma grande quantia de idosos exige do governo certas mudanças na política social, que se acomode à nova realidade. É necessário que se dê mais atenção à previdência social, para que se assegurem aposentadorias e assistência médica eficiente. A população adulta, na composição etária nacional, tem aumentado gradativamente, ao longo dos anos. Como tal população adulta é composta das pessoas em idade de trabalhar, conclui-se que as mudanças ocorridas na estrutura etária do país nas últimas décadas produziram um aumento da capacidade produtiva do país, e, de fato, foi o que ocorreu.

POPULAÇÕES E ATIVIDADES ECONÔMICAS

Chamamos uma população de economicamente ativa, quando ela constitui um conjunto de pessoas de uma sociedade que exerce atividade extra doméstica e por elas recebe algum tipo de remuneração. Os jovens menores de 15 anos e os idosos de mais de 64 anos, configuram o que chamamos de população dependente, pois dependem de quem tem idade para trabalhar, isto é, pessoas de 15 a 64 anos. Podemos concluir que a população brasileira conta mais com uma população ativa do que com uma população dependente, fator que é positivo. Segundo o IBGE, estima-se que no ano 2040 a população economicamente ativa chegará a 160 milhões de pessoas, hoje a população economicamente ativa conta com, aproximadamente, 119 milhões de pessoas. Porém, nem todo indivíduo considerado ativo está empregado; o número de pessoas ocupadas gira em torno de 80 milhões de pessoas.

IMIGRAÇÕES E MIGRAÇÕES INTERNAS

Na época do Brasil Império, o governo precisava expandir a quantia populacional e aumentar sua mão-de-obra para as atividades econômicas. A saída encontrada foi estimular a imigração por meio de leis e projetos: por exemplo, o governo prometia terras e boas condições de trabalho aos imigrantes europeus que quisessem se instalar no planalto Meridional. O primeiro grupo de alemães foi para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, desenvolvendo a agricultura e originando vilas e cidades que hoje formam a região mais desenvolvida do estado: Blumenau, Joinville, Brusque e Itajaí. Os italianos foram principalmente para São Paulo, onde se empregaram nas fazendas de café em substituição à mão-de-obra escrava que deixava de ser utilizada. Já a imigração japonesa vinha para trabalhar nas grandes fazendas de café da região de Marília e Tupã e instalaram-se nas redondezas, cultivando hortifrutigranjeiros. Em 1934, o governo passou a controlar as imigrações, estabelecendo cotas para a entrada de estrangeiros. Um fato importante é que, a partir dos anos 1980, o Brasil, passou a registrar o movimento contrário: apenas entre 1985 e 1987 mais de um milhão de brasileiros emigraram, especialmente para os Estados Unidos, Japão e Austrália.

No processo de povoamento e integração do Brasil, as migrações internas sempre tiveram um papel principal. No Nordeste do século XVI, a ocupação das áreas marginais à região açucareira iniciou o movimento migratório interno. Depois disso, outros atrativos ajudaram nesse processo de migração, como a pecuária, a descoberta de ouro, metais e pedras preciosas, o café, a extração e produção de borracha natural. Tradicionalmente, no Brasil, as maiores quantias de migrantes sempre partiram do Nordeste. Na década de 1950 os nordestinos foram para Brasília, ajudar a construir a capital federal; entre 1950 e fins dos anos 1980 se dirigiram em massa para as grandes cidades do Sudeste, à procura de emprego e contribuindo para a expansão da economia urbana e industrial; a partir da década de 1970, foram, enfim, para a Amazônia. Desde então, algumas coisas mudaram: as oportunidades no Sudeste diminuíram na mesma medida em que aumentou a pobreza da maioria desses migrantes nordestinos, enquanto que diversas cidades do Nordeste começaram a se expandir economicamente, atraindo sua gente de volta.

OUTROS GRUPOS DE IMIGRANTES

Vimos um pouco sobre os principais grupos de imigrantes que vieram ajudar a construir nosso país. Mas não foram (e não são) apenas italianos japoneses e alemães que, juntamente com africanos, portugueses e índios deram a cara do Brasil. Outros grupos de imigrantes também se destacaram:-

• Os eslavos: Eles fixaram-se principalmente no Paraná, e se dedicaram à agricultura e à pecuária.

• Os sírio-libaneses: Espalharam-se por todo o território nacional, dedicando-se principalmente ao comércio e, posteriormente, à indústria.

• Os judeus: Os judeus estão presentes no Brasil desde o descobrimento, vindos da península ibérica, para a exploração de pau-brasil. A principal atividade econômica a que se dedicaram foi o comércio.

• Os holandeses: Apesar de terem vindo para cá desde a época colonial, foi mais recentemente que

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