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INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: PINTURAS E REVESTIMENTOS

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Por:   •  31/3/2014  •  4.650 Palavras (19 Páginas)  •  936 Visualizações

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INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: PINTURAS E REVESTIMENTOS

- PINTURAS: ORIGEM E EVOLUÇÃO – Breve História

1. Conceito

Pintar significa proteger e embelezar. É necessário assegurar que as qualidades da tinta

permanecerão firmes e aderidas ao substrato mantendo por um determinado tempo, as

propriedades essenciais. Esta mesma preocupação deverá ser direcionada à preparação das superfícies a serem pintadas. Sem o que tudo estará comprometido. Por fim, dever-se-á exigir profissionais com qualidade, experiência e, porque não, equipamentos modernos.

2. A história da tinta

A história do uso das cores e da pintura se confunde com a própria história da humanidade.

O ser humano na pré-história, possuidor de limitados recursos verbais para transmitir suas experiências, viu-se obrigado a desenvolver alternativas que complementassem sua

comunicação e que perpetuasse a informação.

2.1. A cor na pré-história

Descobertas atuais demonstram que as gravuras encontradas em cavernas remetem ao último Período Glacial. Os nossos ancestrais perceberam que certos produtos, como o sangue por exemplo, uma vez espalhado nas rochas deixavam marcas que não desapareciam. Logo estes materiais começaram a ser utilizados para transmitir informações.

Com a necessidade de aumentar a durabilidade das pinturas e diversificar as cores, as chamadas pinturas rupestres passaram a utilizar óxidos naturais, presumivelmente abundantes junto à superfície do solo naquele tempo, como os ocres e vermelhos. Para que fosse possível "pintar" era necessário um ligante que pudesse fixar os pigmentos à superfície conferindo alguma durabilidade. A solução foi misturá-los ao sebo ou seiva vegetal.

Com o aprimoramento da competência artesanal, ainda no período glacial, começaram a surgir as primeiras ferramentas e equipamentos auxiliares para executar as pinturas, bem

como para manufaturar as matérias-primas utilizadas na preparação das tintas.

Depois disso, durante milhares de anos, pouco se acrescentou às descobertas iniciais. A história começa a registrar novidades quando várias civilizações surgem do longo período de maturação da mente humana.

2.2. Egito

Durante o período de 8000 a 5800 a.C. surgiram, desenvolvidos pelos egípcios, os primeiros pigmentos sintéticos. Estes pigmentos eram derivados de compostos de cálcio, alumínio, silício e cobre, razão pela qual possuíam grande gama de azuis, como o até hoje utilizado Azul do Egito. Além do desenvolvimento de pigmentos baseados em materiais minerais também foram desenvolvidos os de origem orgânica.

Os produtos usados como ligantes incluíam goma arábica, albumina de ovo, cera de abelha entre outros.

2.3. Grécia e Roma

Gregos e romanos utilizavam pigmentos como os egípcios, tendo desenvolvido grande variedade de pigmentos minerais, derivados de chumbo, zinco, ferro e orgânicos; derivados de ossos. Assim como no Egito, os bálsamos naturais eram utilizados como proteção para navios, revestindo os cascos.

Neste período da história são relatados usos de ferramentas como espátulas e trinchas.

2.4. A pintura no Oriente

Os orientais utilizavam diversos materiais orgânicos e minerais para suas pinturas.

Os chineses e japoneses preparavam materiais para decoração de suas porcelanas, sendo

que os indianos e persas faziam uso de trinchas e elementos de corte para executar a pintura.

Ainda neste período os maiores desenvolvimentos se davam em função do uso decorativo da pintura, sem grande importância ao aspecto de conservação.

2.5. As Américas

Os índios das Américas, especialmente no que hoje conhecemos como América do Norte, faziam uso de vários materiais de origem vegetal nas suas pinturas e em seus cosméticos, além dos minerais retirados de rios e lagos.

Os nativos da América do Sul utilizavam penas de pássaros para a confecção de seus apetrechos de pintura. Neste período, algumas pinturas já possuíam boa durabilidade.

2.6. Idade Média

Neste período surgem os primeiros registros da utilização de vernizes como proteção para superfícies.

Estes materiais eram preparados a partir do cozimento de óleos naturais e adição de alguns ligantes.

2.7. O impulso da Revolução Industrial

Assim como em outros setores industriais, foi durante o período da Revolução Industrial

que a indústria de tintas e vernizes se desenvolveu com maior rapidez.

O copal e o âmbar eram as resinas mais comumente utilizadas.

As primeiras indústrias surgiram na Inglaterra, França, Alemanha e Áustria.

As fórmulas eram tratadas sob sigilo absoluto, e tidas como uma informação de poucos

privilegiados.

2.8. Novos desenvolvimentos

Durante o século XX, a indústria de tintas passou por grande evolução tecnológica, o que

gerou o aparecimento de novos materiais, cada vez mais adequados ao usuário.

Os desenvolvimentos também trouxeram produtos de maior resistência, garantindo longevidade às superfícies tratadas.

2.9. Início desta atividade industrial no Brasil

A história da indústria de tintas brasileira teve início por volta do ano 1900, quando os pioneiros Paulo Hering, fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, fundador da Usina São Cristóvão, ambos imigrantes alemães, iniciaram suas atividades na nova pátria e lar.

Sucessivamente outras empresas, atraídas pelo novo mercado

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