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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADOS DE CAPITAIS

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Por:   •  27/9/2014  •  2.235 Palavras (9 Páginas)  •  1.077 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ATPS

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADOS DE CAPITAIS

Etapa 1

SÃO PAULO

2014

As principais características da política econômica e da política monetária dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva

FHC LULA

• Entre 1995 e 2002, norteou-se basicamente pelo princípio da reforma do setor público e pelo Estado Mínimo. O Estado tinha um papel quase inexistente na política econômica, ficando restrito à regulação e fiscalização. • No inicio do governo Lula Estado, que antes tinha uma participação tímida na economia, passou a ter um papel de maior destaque, não apenas regulando, mas também planejando e investindo.

• Crédito/PIB 23,9% registrados em dezembro de 2002, quando terminou o governo FHC.

• Crédito/PIB, em março de 2010, era de 45%. O maior volume de crédito foi um fator determinante para atenuar os efeitos da crise financeira de 2008/2009 sobre a economia brasileira.

• O governo ficou mais focado na política macroeconômica, desenvolvendo um rígido processo de ajuste fiscal.

• O governo foi marcado pelo desenvolvimento de políticas setoriais de grande destaque, que colaboraram decisivamente para colocar o Brasil na rota do crescimento continuado.

• A Selic estava em níveis altíssimos, o que ampliava ainda mais o valor final da dívida pública. • Nos anos de 2003 e 2004, uma das prioridades da equipe econômica foi justamente a redução dessa exposição cambial, tendo como meta o controle da dívida pública interna.

• Segundo dados do Banco Central, em dezembro de 2002, a parcela da dívida pública atrelada ao câmbio era de 33,5%. • Segundo dados do Banco Central, em março de 2010, a parcela da dívida pública atrelada ao câmbio era de para 0,6%.

• Em 2002, a inflação medida pelo IPCA, do IBGE, havia encerrado o ano em 12,53%, enquanto o IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, havia registrado elevação de 25,31%. Devido uma forte onda inflacionária, usou tardiamente a política monetária, iniciou-se, assim, um ciclo de aperto monetário, com vistas a derrubar a inflação.

• Quando assumiu, a equipe econômica constatou de que era preciso inicialmente manter a política de arrocho monetário, de forma a controlar a inflação e levá-la a níveis inferiores àqueles da ocasião.

• Em dezembro de 2002, a Selic estava em 25% ao ano. • Em maio de 2003, a Selic chegou a 26,5% ao ano como forma de segurar o avanço da inflação. Com a inflação já sob controle, o Copom iniciou uma série de reduções da taxa Selic, que encerrou o ano de 2009 a 8,75% ao ano.

• Foi marcado por um crescimento baixo, elevado nível de desemprego, aceleração inflacionária a partir de 1999, juros elevados e alta exposição cambial.

• Alterando os rumos da política econômica, conseguiu níveis expressivos de crescimento econômico, geração recorde de empregos, redução dos juros, recuo da inflação e diminuição da exposição cambial do Brasil.

• Enquanto em 2002, no governo FHC, o risco país chegou a 2.400 pontos base. • Com a melhora dos fundamentos econômicos promovida pelo governo Lula, o indicador está atualmente em torno dos 240 pontos base.

A política Fiscal Brasileira:

Limites e Entraves ao Crescimento

Uma vasta literatura teórica e empírica afirma que a política fiscal nos países em desenvolvimento é pró-cíclica, enquanto que em nações industrializadas a política fiscal é anticíclica ou acíclica. Utilizando dados mensais, macroeconômicos e fiscais, abrangendo o período de março de 2002 a julho de 2011, os resultados obtidos a partir de estimações GMM, em modelos estáticos e dinâmicos, indicam comportamento pró-cíclico da política fiscal brasileira, onde as teorias sobre variabilidade da base tributária, corrupção e economia informal contribuem para explicar esse comportamento. Todavia, a teoria sobre restrição ao crédito internacional não encontra respaldo empírico no período analisado.

A recente crise financeira internacional causou um impacto na estabilidade macroeconômica brasileira durante o último trimestre de 2008 e o primeiro semestre de 2009. Como resposta a essa crise, o governo brasileiro programou uma série de medidas fiscais com o propósito de estimular a economia, tais como desonerações tributárias e aumentos de gastos governamentais. O estudo do comportamento cíclico da política fiscal brasileira é tema relevante no atual debate acadêmico, com importantes implicações de política econômica. De acordo com Ilzetzki (2011), a política fiscal anticíclica refere-se à combinação de gastos públicos anticíclicos, alíquotas tributárias pró-cíclicas ou acíclicas, e déficits orçamentários anticíclicos. Por outro lado, política fiscal pró-cíclica refere-se a um desvio de qualquer uma dessas variáveis da definição anticíclica. Isto é, por analogia, política fiscal pró-cíclica refere-se à combinação de gastos pró-cíclicos, alíquotas tributárias anticíclicas e déficits orçamentários pró-cíclicos.

O PIB do Brasil em relação aos outros países

A economia do Brasil tem um PIB nominal de 2,39 trilhões de dólares (4,14 trilhões de reais), foi classificada como a sétima maior economia do mundo em 2011, e também a sétima, de acordo com o Banco Mundial (considerando um PIB de 2,09 trilhões de dólares em 2010) e o World Factbook da CIA (estimando

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