INTRODUÇÃO AO PLÁGIO ACADÊMICO PARA ESTUDANTES

INTRODUÇÃO AO PLÁGIO ACADÊMICO PARA ESTUDANTES

O artigo “O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e pedagógico”, publicado pela revista Direito & Justiça (2013) das autoras: Lívia Haygert Pithan, doutora em direito pela UFRGS, professora e pesquisadora brasileira e Tatiane Regina Amando Vidal, brasileira acadêmica do curdo de graduação em Direito, tem como objetivo principal apresentar uma revisão bibliográfica introdutória sobre o tema: plágio acadêmico, mostrando que é um fenômeno cultural complexo, como deve ser tratado e demonstrar sua abordagem interdisciplinar.

Para isso o texto foi dividido em 6 tópicos. O primeiro deles é a introdução, na qual as autoras apresentam um cenário a respeito do tema através de exemplos de pessoas que ocupam alto escalão na Europa e cometeram o plágio acadêmico, ainda traz nesse primeiro tópico a responsabilidade das universidades com políticas de conscientização e informação sobre a propriedade intelectual e o conceito de plágio definido pela FAPESP que é a utilização de ideias ou formulações verbais, orais ou escritas, de outrem sem dar-lhe por elas, expressa e claramente, o devido crédito, de modo a gerar razoavelmente a percepção de que sejam ideias ou formulações de autoria própria. Não há o que reclamar dessa introdução, além de cumprir a função de situar o leito no tema, acaba prendendo sua atenção, chamando-o para o texto através dos exemplos e conceituando os mais leigos com o conceito de plágio.

Os próximos 4 tópicos vão discorrer o plágio com uma abordagem interdisciplinar, o primeiro deles: o plágio no âmbito da ética é possível perceber que a professora juntamente com a estudante considera esse artifício como uma má conduta, visto que vai contra os princípios da função da pesquisa científica que é exercitar técnicas de elaboração de investigação científica garantindo a “integridade na pesquisa”. No próximo tópico o plágio no âmbito jurídico é discutido as previsões legais para aqueles que cometem o plágio acadêmico, seja na Constituição ou em leis, trazem opiniões de juristas a respeito do assunto e mostram as consequências jurídicas a quem viola essas previsões legais. No tópico seguinte: o plágio no âmbito institucional é apresentado comparações entre critérios adotados por diferentes instituições de ensino superior a respeito do plágio e ainda atribui uma função fundamental aos professores orientadores que é de instruir o aluno, esclarecendo sobre o plágio. Já no último tópico: o plágio como objetivo da função pedagógica do professor orientador é possível observar que as autoras atribuem aos professores orientadores a função de acompanhar todo o trabalho científico, apesar de que a função de orientação científica carece de profissionalização. Nesses 4 tópicos que retratam o plágio num cenário interdisciplinar podemos perceber a utilização por parte das autoras de vários autores, dando ao texto uma ampla abrangência e conferindo maior credibilidade, no tópico que trata do âmbito jurídico apesar de ter compreendido o texto, trabalhar com leis parece não ser muito útil para um texto direcionado a um público leigo, ainda é notório um enfoque muito grande sobre o professor orientador atribuindo a ele uma dificílima função, será que só ele mesmo é responsável pela orientação? E quem carece desse profissional? Como fica? São perguntas que não são respondidas pelo artigo e que é uma situação corriqueira.

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