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INTRODUÇÃOÀ MATEMÁTICA FINANCEIRA

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Por:   •  24/12/2014  •  3.502 Palavras (15 Páginas)  •  196 Visualizações

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INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

Alzira Maria Liedtke

1. Origem da moeda

Quando o homem se fixou à terra, passou a permutar o excedente que produzia,

fazendo com que surgisse a primeira manifestação de comércio: o escambo,

consistindo na troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor. Nessa troca,

algumas mercadorias passaram a ser mais procuradas que outras, assumindo a

função de moeda-mercadoria (sal, gado, pau-brasil, açúcar, cacau, tabaco e pano).

O sal deu origem à palavra salário, assim como a palavra gado, em latim pecus, ao

termo pecúlio.

A permuta de algumas mercadorias nem sempre era vantajosa devido à distância,

ao estado perecível, às condições precárias das estradas, à ação de salteadores,

lembrando que naquela época a cobrança de pedágio já existia.

Com o descobrimento do metal, o homem passou a utilizá-lo na confecção de

utensílios, tornando seu uso vantajoso e eleito como o principal padrão de valor

monetário. As primeiras moedas apresentaram alguns formatos como chave e faca.

Posteriormente, passaram a ser cunhadas a martelo, em metais como ouro, prata e

cobre, ressaltando atributos de beleza e expressão cultural da época em que

surgiram.

Pela necessidade de guardar as moedas com segurança, os negociantes, que já

possuíam cofres e guardas, aceitaram cuidar do dinheiro de seus clientes,

fornecendo recibos escritos pelas quantias guardadas. Esses recibos deram origem

à moeda-papel, e a guarda de valores fez surgirem as instituições bancárias. Os

primeiros bancos oficiais foram criados na Inglaterra, sendo a palavra "banco"

originária da peça de madeira que os comerciantes de valores italianos e londrinos

usavam para operar seus negócios no mercado público.

No Brasil, as primeiras cédulas surgiram em 1810 e com o tempo, o governo passou

a gerenciar a emissão dessas cédulas e também das moedas, para evitar

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falsificações. Atualmente, em quase todos os países, essa atividade de

gerenciamento é realizada pelos bancos centrais.

As diferentes moedas surgiram da necessidade do homem em adequar o

instrumento monetário à realidade econômica . O uso de cheques, pelo qual se

determina o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, é

uma necessidade atual.

2. Mercado Financeiro Brasileiro

O mercado financeiro brasileiro é o local onde interagem vários agentes financeiros:

superavitários, deficitários e intermediários, sendo os agentes superavitários os que

possuem recursos excedentes; os agentes intermediários, os que canalizam esses

recursos para os agentes deficitários. Essa interação é realizada com a regulação e

fiscalização do governo através das políticas econômicas e também por outros

organismos. O mercado não possui um local físico, mas é representado por

transações que podem ocorrer via telefone, virtualmente, etc.

Com o desenvolvimento das tecnologias de informação, o sistema financeiro

internacional se transferiu para o ciberespaço , ambiente virtual originado a partir de

uma rede de computadores, através da comercialização dos derivativos – produtos

financeiros vendidos no mercado futuro – por bancos e corretoras, entre outros. Um

dos indícios que comprovam essa transferência, comentado por SANTOS é o

desinteresse pela produção material e desistência do investimento produtivo: em

cada 70 dólares que trocam de mãos nos mercados cambiais globais, só um paga

por um comércio de bens e serviços; muitas das maiores transações são

especulativas: é que os investidores tentam tirar vantagem de pequenas diferenças

nas taxas de câmbio ou de pequenos diferenciais nas taxas de juros, medidos em

frações de percentagem (2003, p. 115).

3. Inflação, Correção Monetária e Indexadores

Quando ocorrem aumentos persistentes e generalizados dos valores monetários -preços de bens e serviços, salários, financiamentos, empréstimos, aplicações,

impostos, etc. - surge a inflação; o processo inverso é chamado deflação. Inflação

elevada é sinal de instabilidade na economia, efeito minimizado pela correção

monetária onde os valores podem ser reajustados com indexadores, levando-se em

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