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Interseções Rodoviárias

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Por:   •  5/6/2014  •  2.915 Palavras (12 Páginas)  •  293 Visualizações

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Acesso – interseção de uma rodovia com uma via de ligação a propriedades marginais, de uso particular ou público.

Canteiro central – espaço compreendido entre os bordos internos de pistas de rolamento, com tráfego geralmente em sentidos opostos, objetivando separá-las física, operacional, psicológica e esteticamente. Por definição, inclui os acostamentos internos, faixas de segurança ou faixa de espera e conversão à esquerda.

Cruzamento em níveis diferentes sem ramos – interseção em que não há trocas de fluxos de tráfego entre as vias que se interceptam, ou seja, o cruzamento em desnível não tem ramos de conexão. Denomina-se Passagem superior quando a via principal passa sobre a via secundária e Passagem inferior quando passa sob a via secundária.

Entrecruzamento (Entrelaçamento) – consiste dos cruzamentos das correntes de tráfego na mesma direção geral, que ocorrem mediante a sucessiva confluência e divergência de filas de veículos segundo pequenos ângulos.

Gota – tipo de ilha divisória utilizado freqüentemente em interseções, com formato que lembra uma gota d’água.

Interconexão – interseção onde ocorrem cruzamentos de correntes de tráfego em níveis diferentes e ramos de conexão entre vias. É denominada também de interseção em desnível ou em vários níveis.

Interseção – confluência, entroncamento ou cruzamento de duas ou mais vias.

Interseção em nível – interseção onde os cruzamentos de correntes de tráfego ocorrem no mesmo nível.

Ramos de interseção – pistas que conectam vias que se interceptam ou as ligam a outras vias ou ramos.

Ramo direcional – ramo cujo traçado acompanha o percurso mais espontâneo e intuitivo. Tratando-se de conversões à esquerda, com grande capacidade e alta velocidade, o traçado será fluente, com saída pelo lado esquerdo das vias principais e será designado por direcional à esquerda. No caso de conversões à direita, será designado por direcional à direita.

Ramo em laço – ramo que proporciona conversão à esquerda (à direita) mediante giro contínuo à direita (à esquerda), com ângulo central da ordem de 270°.

Ramo semidirecional – ramo incluindo uma curva em “S ”, desviando parcialmente do percurso mais direto para minimizar interferências com outros ramos do projeto. É utilizado principalmente para conversões à esquerda. Geralmente, tanto a saída como a entrada são feitas pelo lado direito das vias que se interceptam.

Retorno – dispositivo de uma rodovia que permite a veículos de uma corrente de tráfego a transferência para a corrente de sentido contrário.

Rótula (rotatória) – interseção na qual o tráfego circula num só sentido ao redor de uma ilha central.

Terminal de ramo – área onde um ramo de interseção se une com a pista destinada ao tráfego direto. Define-se por terminal de entrada a área em que o tráfego chega à via principal e por terminal de saída a área onde o tráfego a abandona.

Define-se interseção como a área em que duas ou mais vias se unem ou se cruzam, abrangendo todo o espaço destinado a facilitar os movimentos dos veículos que por ela circulam. As interseções são classificadas em duas categorias gerais, conforme os planos em que se realizam os movimentos: interseções em nível e interseções em níveis diferentes.

Área funcional de uma interseção, acesso ou retorno – a área que contém todos os dispositivos destinados a ordenar os diversos movimentos do tráfego, incluindo canalizações e faixas auxiliares.

No estudo e projeto de uma interseção, deve-se levar em consideração uma série de condicionantes, dentre as quais os elementos de tráfego, fatores físicos, econômicos e ambientais.

A adoção de um tipo de interseção dependerá principalmente da correlação existente entre a topografia do terreno, os volumes de tráfego e sua composição, a capacidade das vias, a segurança e os custos de implantação e de operação.

Dados básicos que devem ser considerados para o projeto de uma interseção:

Dados Funcionais – O primeiro fator a ser considerado é a classificação funcional das vias que se interceptam, já que o projeto deve ser coerente com suas características funcionais: classificação em uma determinada rede, tipo de controle de seus acessos, velocidades específicas e prioridades de passagem.

Dados Físicos – A representação, em escala conveniente, da topografia da área afetada pelo projeto é essencial para a sua elaboração. Nas plantas devem ser incluídos todos os dados que possam afetar ou limitar as soluções a estudar, tais como: edificações, acidentes geográficos, serviços existentes (adutoras, linhas de transmissão, etc) e outros.

Dados de Tráfego / Tráfego de veículos – A definição da solução a adotar para uma determinada interseção e o dimensionamento de seus ramos dependem necessariamente do volume e das características do tráfego que circulará no ano de projeto (o como o décimo ano após a conclusão das obras programadas). Os dados de tráfego deverão incluir os Volumes Médios Diários (VMD) e os Volumes Horários de Projeto (VHP).

Dados de Tráfego / Tráfego de pedestres – Nas interseções onde a influência dos pedestres pode contribuir para causar problemas de capacidade e segurança, seus movimentos devem ser registrados, visando uma análise posterior da necessidade da construção de passarelas ou, eventualmente, da implantação de uma fase especial para pedestres no ciclo dos semáforos.

Dados de Acidentes – No caso de melhorias de interseções existentes, são de grande importância os relatórios de acidentes contendo registros completos e análises das suas causas. Na ausência desses relatórios, deverá ser procedida uma pesquisa das condições operacionais da interseção, para a determinação das causas dos acidentes.

Dados Econômicos – Outro aspecto importante é o fator econômico, representado pelo custo de implantação da interseção: desapropriação mais construção.

Projetar uma rodovia em condições ideais consiste em planejá-la com características para atender à máxima demanda horária prevista para o ano de projeto. Em tal situação, em nenhuma hora do ano ocorreria congestionamento. Em contrapartida, o empreendimento seria antieconômico, pois a rodovia ficaria superdimensionada durante as demais horas do ano. Assim, o dimensionamento da rodovia deve prever um certo número de horas congestionadas e a decisão de

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