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Introdução à Desigualdade Social

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Por:   •  16/4/2014  •  2.522 Palavras (11 Páginas)  •  236 Visualizações

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Introdução

Entende-se como rolezinho um encontro de jovens que vão ao shopping em bando com vários objetivos em comum. Para os participantes o rolezinho é: Zoar, dar uns beijos, paquerar, se divertir. Para os lojistas e a polícia, o rolezinho é: Tumultuar os centros de compras e promover roubos e furtos. Tudo começou com funkeiros fazendo manifestos em resposta a um projeto de lei que proibia bailes do estilo musical nas ruas da capital paulista. O primeiro encontro ocorreu no dia 7 de dezembro de 2013, no shopping Metro Itaquera, na Zona leste de São Paulo. Depois esses encontros foram ganhando uma proporção (dimensão) ao ponto de formar grupos de enormes de adolescentes que querendo (ou sem querer) causam confusão pelos corredores dos shoppings. Com a maioria desses jovens de origem pobre e moradores da periferia, eles alegam que só querem diversão, estar entre os amigos, conhecer umas "gatinhas" e cantar um batidão.

1.0 Estado atual do conhecimento

É um costume dos adolescentes se reunirem em shoppings para passear. Mas quando centenas de jovens de periferia começaram a promover encontros em shopping centers de São Paulo, em dezembro de 2013, os chamados “rolezinhos” viraram caso de polícia e ganharam repercussão nacional. Além da discussão sobre a adequação ou não do local para essas reuniões, os rolezinhos também levantaram outra questão: a relação entre e inclusão social desses jovens e o consumo. O rolezinho é combinado pelas redes sociais e vários jovens marcam local e hora para realizar a manifestação. A palavra “rolê” é uma gíria associada a dar uma volta e se divertir. Os primeiros rolezinhos foram organizados por cantores de funk, em resposta à aprovação de um projeto de lei que proibia bailes nas ruas de São Paulo (proposta que depois foi vetada pelo prefeito Fernando Haddad).

Depois, MC’s passaram a promover encontros ao vivo com suas fãs, seguidos pelos “famosinhos”, pessoas com milhares de seguidores nas redes sociais, que também entraram na onda e levaram seus fãs do Facebook aos shoppings. O objetivo era conhecer gente nova, ser visto, paquerar, se divertir e escutar funk ostentação, gênero musical que mistura batidas de funk a letras sobre consumo e marcas de luxo. A situação que fugia da rotina habitual desses centros comerciais causou pânico. Um dos primeiros rolezinhos aconteceu em 7 de dezembro, no shopping Metrô Itaquera, zona leste da capital paulista. Convocado pelo Facebook, o evento reuniu 6.000 jovens no estacionamento. Por denúncias de furto e temendo um arrastão, lojistas acionaram a polícia e o shopping fechou as portas mais cedo.

Os encontros e as reações e eles ganharam diferentes interpretações: seriam um pretexto para fazer baderna e confusão, gerando prejuízos financeiros e de imagem para os centros comerciais; reflexo da falta de espaços públicos e de convivência segura para os jovens, que veem no shopping sua única saída; e, ainda, como uma demonstração de desigualdade e elitismo da sociedade brasileira.

1.1 Quais as mídias atuais e importantes

As manifestações têm sido convocadas por meio de redes sociais. Isto é, através de um sistema de comunicação independente do controle da grande mídia. Na verdade, a se confirmar que a maioria dos participantes é de jovens, trata-se de um segmento da população que se informa prioritariamente pelas redes sociais na internet e não pela grande mídia – jornais, revistas, radio, televisão. Apesar disso, um aspecto aparentemente contraditório, mas fundamental – revelado inclusive em cartazes dispersos nas manifestações – é que os manifestantes se consideram “sem voz pública”, isto é, sem espaço para expressar e ter a voz ouvida. Desnecessário lembrar que a grande mídia ainda exerce, na prática, o controle do acesso ao debate público, vale dizer, das vozes que se expressam e são ouvidas.

Além disso, a cultura política que vem sendo construída e consolidada no Brasil, pelo menos desde que a televisão se transformou em “mídia de massa” hegemônica, tem sido de desqualificação permanente da política e dos políticos. E é no contexto dessa cultura política que as novas gerações estão sendo formadas – mesmo não se utilizando diretamente da velha mídia.

1.2 Como elas influenciam

Todas as mídias estão influenciando as manifestações e que na minha opinição deveria ser para um lado positivo, mas não é bem assim. Sejam os rolezinhos, os protestos para diminuir o valor das passagens de ônibus ou qualquer motivo que seja, a internet, o rádio, a televisão, o jornal a revista, tudo é falado de forma distorcida. Por mais que a mídia tenha o papel de informar o que acontece no país, na maioria das vezes o protestante que busca um igualde social, uma melhora na cidade em que mora, direito de expressão vão nas melhores das intenções sem que sejam atacados por policiais como acontece em todas as manfiestações, acabam sendo envolvidos com um pequeno grupo que só está nos protestos para causar tumulto.

Foi descoberto e está sendo divulgado em todas as redes sociais que um Grupo foi contratado pelo Governo, para participar das manifestações mas não em prol e sim contra. O Grupo contratado fará bagunças, vandalismos e tentará influenciar a maior quantidade de manifestantes possíveis para que a Mídia detone ainda mais as manifestações.

1.3 Situação Social do país

Nos anos 90, o Brasil melhorou a maioria de seus indicadores sociais, reduzindo o analfabetismo e a mortalidade infantil e aumentando a expectativa de vida, mas uma chaga que acompanha o País há 500 anos se manteve intocada: a desigualdade. Essa é a principal conclusão da Síntese de Indicadores Sociais divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisa a evolução do País nas questões sociais de 1992 a 1999. De acordo com o IBGE, encerrada a década de 90, o Brasil trata ainda com grande desigualdade ricos e pobres, negros e brancos, homens e mulheres e habitantes do Norte/Nordeste e do Sul/Sudeste. "Esse é o traço principal da sociedade brasileira. É o produto de nossos 500 anos de história", observa o presidente do IBGE, o economista Sérgio Besserman. Segundo Besserman, quase todos os indicadores sociais tiveram progressos e os avanços se deram, na maioria, em todas as regiões, beneficiando todas as classes sociais em percentuais bem próximos. O resultado desse movimento uniforme é que as desigualdades se mantiveram no mesmo nível de décadas atrás. E é essa desigualdade que os proestantes cobram nas manifestações.

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