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Jurisdição Constitucional

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Por:   •  6/4/2014  •  2.088 Palavras (9 Páginas)  •  297 Visualizações

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Plano de Aula 1 – O fenômeno da inconstitucionalidade

Aplicação Prática Teórica

Questão objetiva:

Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional?

(a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República.

(b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua elaboração.

(c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação.

(d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos humanos.

Questão discursiva:

O Estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar uma lei ordinária estadual que prevê a majoração das penas de diversos crimes e a redução da maioridade penal para 16 anos. Robson Braga, deputado estadual de oposição, decide consultá-lo(a), na qualidade de advogado(a), acerca da constitucionalidade da referida lei. Formule a resposta a ser dada a Robson, destacando se há vício de inconstitucionalidade e, em caso afirmativo, como ele pode ser classificado.

Há, sim, um vício de inconstitucionalidade formal. Nas palavras do Ministro Gilmar Mendes, inconstitucionalidade nomodinâmica. Existe, dentro do vício formal, três espécies: orgânica, procedimental e por violação a pressupostos objetivos do ato normativo. Especificamente, no caso em tela, prevalece a orgânica, haja visto que a competência para legislar sobre matéria penal é da União e não do Estado (artigo 22, I da CF). Há, ainda, a possibilidade de considerar-se, também, inconstitucionalidade formal da proposta apresentada, pois, para muitos, o limite de idade para a imputação penal é direito fundamental, ainda que localizado fora do rol do artigo 5º.

Plano de Aula 2 – O controle de constitucionalidade

Aplicação Prática Teórica

Questão objetiva

São exemplos de modalidades de controle político e preventivo de constitucionalidade:

I - O exame pelas Comissões de Constituição e Justiça das casas parlamentares.

II - O veto presidencial.

III - A recusa do Chefe do Executivo em aplicar uma norma que ele entenda inconstitucional.

IV - A rejeição de Medida Provisória pelo Congresso Nacional por falta de relevância e urgência.

a) I e II

b) I e III

c) II e III

d) III e IV

e) I e IV

Questão discursiva

O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta?

Sim, é possível impetrar um mandado de segurança. Senão vejamos, há para os legisladores o direito de participarem de um processo legislativo juridicamente hígido. Assim, ao ser proposta projeto de lei que contraria frontalmente princípio insculpido na Carta Magna, o deputado teria o direito de interpor mandado de segurança no judiciário, com o objetivo de impedir o prosseguimento do processo legislativo. Esta é considerada como a única hipótese de controle preventivo realizado pelo Judiciário, sendo realizado pela via de exceção, em defesa do direito do parlamentar.

Plano de Aula 3 – O controle incidental de constitucionalidade

Aplicação Prática Teórica

Questão objetiva

A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, significa que:

(A) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

(B) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.

(C) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida.

(D) a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer ação que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em sessão plenária.

Questão discursiva:

O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação?

Matéria não lecionada

Plano de Aula 4 – Controle difuso (cont.)

Aplicação Prática Teórica

Questão objetiva

Ocorre o controle judicial difuso

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