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Justin In Time E O Kanban

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Por:   •  30/4/2014  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  706 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Just in time (JIT), que significa no momento exato, é uma abordagem empresarial que diz não ao desperdício e ao retrabalho, e sim para qualidade perfeita e estoque zero, ou seja, produzir (bens e serviços) no exato momento em que são necessitados, evitando estoques parados ou clientes esperando; o que caracteriza um sistema puxado de produção.

Nascida no início dos anos 1950, a filosofia JIT veio com o determinado objetivo de reerguer suas empresas das cinzas do pós-guerra. A pioneira no uso dessa nova ferramenta foi a Toyota Motor Company, e não por acaso, já que o Japão sendo um país superpovoado e com escassez de recursos, adquiriu por si só a cultura de pouco desperdício e alto valor agregado. Por isso, também podemos encontrar JIT como Sistema Toyota de Produção. Atualmente a filosofia do JIT permeia o cotidiano de muitas empresas, ocidentais e orientais, que buscam através dela uma vantagem competitiva no mercado.

Para o alcance dos seus objetivos – estoque zero, qualidade perfeita, sem desperdícios e/ou retrabalho – o JIT conta com um leque de técnicas que controlam a produção de bens ou serviços. Uma dessas técnicas, que será abordada nesse trabalho, é o Kanban, palavra japonesa que significa cartão, que consiste "na transferência de material de um estágio a outro da operação" (SLACK, CHAMBERS, JOHNTON, 2002).

Nesse trabalho, serão abordados os conceitos do JIT, com destaque para a técnica de controle da produção chamada Kanban, com o objetivo de explicar seu funcionamento, assim como suas contribuições e desvantagens que ela acarreta para a empresa adepta.

Esta é uma pesquisa bibliográfica que contará com a literatura, resumos, artigos e internet.

SOBRE O JUST IN TIME

Segundo Slack, Chambers, Johnton (2002), JIT "é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios". Os mesmos autores alegam que o JIT possibilita que a produção de bens ou serviços da empresa seja feita de forma eficaz em termos de custo, pois fornecendo a quantidade correta, no momento e locais corretos, a empresa utilizará o mínimo de instalações, equipamento, materiais e recursos humanos. Porém a eficácia é alcançada mediante o envolvimento total dos funcionários e trabalho em equipe.

O JIT trabalha de forma que a garantia da qualidade, ou seja, de que não ocorrerão defeitos durante a produção, esteja diretamente ligada na eliminação de estoques adicionais, pois se o processo anterior gerar peças defeituosas o processo seguinte deve parar a linha de produção, e a peça defeituosa é levada de volta ao processo anterior. Nos sistemas convencionais de produção, há a geração de estoques justamente para evitar a descontinuidade da produção, impedindo que o processo seguinte fique parado aguardando a solução do problema. Com uma redução dos estoques através de lotes cada vez menores de produção, estes problemas ficam muito mais aparentes. Desta forma o JIT contribui para a identificação destes problemas, tornando as soluções muito mais ágeis e de fácil eliminação. Segundo Corrêa (1993), os elementos mais importantes do JIT são os lotes de fornecimento reduzidos, recebimentos freqüentes e confiáveis, lead times cada vez menores e altos níveis de qualidade.

Diante do exposto, o JIT contribui para que a empresa tenha melhorias como redução de custo, melhoria na qualidade, redução de lead times, maior visibilidade dos problemas e solução dos mesmos, gerando assim uma vantagem competitiva. Por outro lado, nem todas as empresas podem aderir ao JIT, pois suas principais limitações estão ligadas a própria flexibilidade do sistema produtivo, em relação à variedade de produtos e demanda, ou seja, o JIT precisa de uma demanda estável, o que nem sempre é possível, pois quanto mais instável o mercado mais necessidade de estoques, o que vai contra a filosofia do JIT.

Para o alcance efetivo de seus objetivos, O JIT possui uma coleção de ferramentas e técnicas que fornecem condições operacionais (Slack, Chambers, Johnton, 2002), sendo uma delas a técnica Kanban. De acordo com Gianesi e Corrêa (1993) o JIT se trata não apenas de uma técnica ou conjuntos de técnicas de administração, mas sim uma filosofia completa de trabalho, incluindo aspectos ligados à administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto de produto e gestão de pessoas.

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