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Leia O Trecho A Seguir, Do Artigo Publicado Em 18 De Março De 2008 Pelo Economista Carlos Lessa, Do Jornal Folha De São Paulo, Intitulado Brasil, Nação Evanescente? E Comente Por Que O Autor Considera A Desnacionalização Um Risco Para A Economia Bra

Trabalho Escolar: Leia O Trecho A Seguir, Do Artigo Publicado Em 18 De Março De 2008 Pelo Economista Carlos Lessa, Do Jornal Folha De São Paulo, Intitulado Brasil, Nação Evanescente? E Comente Por Que O Autor Considera A Desnacionalização Um Risco Para A Economia Bra. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/9/2014  •  1.078 Palavras (5 Páginas)  •  975 Visualizações

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Tarefa - Semana 4

Cada aluno(a) deverá produzir um texto contendo uma apresentação e explicação dos seguintes temas estudados:

1- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIALISTA

2- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NUMA PERSPECTIVA CRÍTICA

Por fim, o discente deve apresentar um posicionamento em relação a essas duas perspectivas. Utilize no mínimo 1 e no máximo 2 páginas na elaboração das sínteses e dos argumentos.

Esta atividade vale 30 pontos.

O gerencialismo é uma técnica de instrumentalização e operacionalização das políticas públicas previamente desenvolvidas e aceitas pela organização. É, portanto, meio de implementação. Dentro desse conceito, a administração gerencial caracteriza-se pela existência de formas modernas de gestão pública, modificando os critérios de aplicação do controle dos serviços públicos, as relações estabelecidas entre o Poder Público e seus servidores e alterando, também, a própria atuação da administração, que passa a enfatizar a eficiência, a qualidade e a efetiva concretização do regime democrático, mediante a participação mais intensa dos cidadãos. Na administração gerencial, a noção de interesse público é diferente da que existe no modelo burocrático. A burocracia vê o interesse público como o interesse do próprio Estado. A administração gerencial nega essa visão, identificando este interesse com o dos cidadãos, passando os integrantes da sociedade a serem vistos como clientes dos serviços públicos.

A reforma do Estado (DI ZANELLA, 1997), se tornou tema central nos anos 90 em todo o mundo, isso devido à intensa massificação dos meios de comunicação e ao avanço da tecnologia de informação. A reforma representa, assim, uma resposta ao fenômeno da globalização que reduziu a autonomia do Estado para formular e implementar políticas, mas, principalmente, à crise do Estado, que começa a se delinear em quase todo o mundo nos anos 70 e que assume plena definição nos anos 80. Em decorrência, inicia se na Europa e Estados Unidos, na década de 80, reformas administrativas cujos temas eram: aumento da eficiência, corte nos gastos e atuação mais flexível do aparato do Estado. Não se nega a importância, principalmente, dos princípios que regem o sistema burocrático, porém, crê-se na sua maturação deste quando flexibilizado e dinamizado.

Surge, assim, em meio à crise burocrática, a administração gerencial, que propõe modernizar o aparelho do Estado com vistas a tornar suas ações de gestão direcionadas para a eficiência, eficácia e efetividade. Há um “deslocamento” de foco dos processos de meio para os processos voltados aos fins da administração pública; e a ampliação da ideia de interesse público (ênfase na coletividade). Verifica-se, a adoção de princípios da administração de empresas, ou seja, paradigmas gerenciais vindos da iniciativa privada. Tendo, assim, como elementos constitutivos de um arcabouço principiológico que, por sua vez, dará sustentabilidade e portanto, suporte fático à formação deste novo conceito, a confiança na descentralização das decisões; horizontalização das estruturas; descentralização de funções; controle por resultados; incentivos à criatividade; orientação para o cidadão – cliente.

Apologia ao modelo gerencial ainda são feitas com algumas restrições, pois se acredita que não adianta substituição de um modelo por outro nas mesmas bases. Em conformidade com essas restrições e a partir da crítica de alguns preceitos da Administração Gerencial, cientistas sociais, como Alberto Guerreiro Ramos, em sua obra A Nova Ciência das Organizações, publicada no Brasil em 1981, deixou como um de seus principais legados acadêmicos, a administração pública vista numa perspectiva crítica, partindo da proposição de uma Teoria da Delimitação dos Sistemas Sociais ou modelo Paraeconômico. Nele o autor faz uma crítica ao que se chamou de modelo unidimensional de análise e planejamento dos sistemas sociais, reinante, dentre outros, no campo da Administração em especial. Ou seja, um modelo de sociedade que elege o mercado como principal ordenador de negócios, tanto em nível pessoal como social.

O modelo Paraeconômico, sugere uma analise multidirecional, assim, ainda que existindo o mercado, o individuo não deve se tornar seu escravo, isto é, não deve se comportar “... apenas de maneira que venha a corresponder às expectativas de uma realidade

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