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Resenha do artigo publicado pela Escola de Negócios de Harvard Revista intitulado: Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok

Por:   •  14/8/2017  •  Resenha  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  383 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Direito Público

Aluno: Carlos Augusto Virginio do Nascimento

Matéria: Direitos e Garantias Fundamentais

Resenha do artigo publicado pela Escola de Negócios de Harvard Revista intitulado: Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok

 Inicialmente o artigo aborda o volume de vendas dos sapados esportivos vendidos aos consumidores norte-americanos em 1992, destacando que os Estados Unidos são o maior mercado único do mundo e que, em comparação com o ano de 1982, o número de vendas triplicou. Informa, ainda que a Nike e a Reebok são as principais firmas do ramo de calçados, ambas somando mais de 50% do mercado, seguidas de outras companhias, como a Converse, Adidas, LA Gear e Avia.

Segue o artigo informando que o sucesso da Nike e Reebok se deve às campanhas publicitárias de alta visibilidade e ao apoio de alguns dos atletas mais conhecidos do mundo. Além disso, essas empresas concentraram-se no desenho e publicidade de produto, mas efetivamente não produzia os calçados, contando com uma rede de contratadas na Coreia do Sul, Taiwan, China, Indonésia, Tailândia e Filipinas, que faziam calçados de acordo com as especificações exatas e entregavam um bem de alta qualidade, seguindo cronogramas de entrega precisos. Assim, ajudaram a Nike e a Reebok a manter baixos custos, já que a mão-de-obra na Ásia a baixo custo era abundante

        O suprimento de contratadas da Ásia foi benéfico de diversas formas, mas também levanta questões sensíveis sobre exploração de trabalhadores e direitos humanos.  No início dos anos 1990, diversos jornalistas e grupos fiscalizadores do setor relataram revelações sobre as fábricas asiáticas de calçado esportivo, descrevendo desagradáveis condições de trabalho e milhares de trabalhadores labutando por longas horas em troca de salários extremamente  baixos.  

O artigo, em tópico específico, registra que a Nike tinha sucesso trabalhando com fábricas asiáticas porque desenvolvia boas relações e trabalhava de perto com as contratadas para garantir a qualidade dos produtos e que o suprimento das firmas asiáticas funcionava tão bem que, em 1982, a Nike importava 70% de seus calçados da Coreia do Sul, 16% de Taiwan, 7% da Tailândia, Hong Kong e Filipinas, e fabricava apenas 7% nos Estados Unidos, sendo prevista a desativação das fábricas ainda existentes nos EUA (New Hampshire e Maine).

Nos últimos anos da década de 1980 e  foi consolidada a sistemática de fabricação de calçados esportivos e para evitar a dependência de um pequeno número de contratadas, a Nike e outras firmas norte-americanas desenvolveram relações com diversos fabricantes em vários países, principalmente Coréia do Sul e Taiwan, onde uma única fábrica tinha linhas de produção de Nikes, ao lado de linhas de produção fazendo calçados para a Converse ou outras empresas.

O artigo passa a indicar que, a partir de 1990, o aumento crescente dos custos de fabricação na Coréia do Sul e Taiwan, principalmente de mão-de-obra, fizeram com houvesse o remanejamento  da produção para a China e Indonésia. Mas, à medida que as fábricas de calçado esportivo se expandiam na Indonésia, estudos feitos pelo Institut Teknology Bandung (ITB), e pelo Instituto de Trabalho Livre Asiático-Americano (AAFLI), alegou que o sistema da Nike para obter calçados na Indonésia era predominantemente exploratório e citou a firma em uma variedade de abusos laborais.  As fábricas pertencentes a sul-coreanos, especialmente, foram acusadas de pagar menos do que o salário mínimo diário, que era apenas 2.100 rúpias, ou aprox. $1.00 dólar.  As contratadas da Nike também foram acusadas de forçar seus empregados a trabalhar além do horário, violar leis de trabalho infantil e não respeitar regras especiais de trabalho para mulheres. A Reebok também foi criticada pelas condições de trabalho nas fábricas indonésias.

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