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Por:   •  28/6/2013  •  1.601 Palavras (7 Páginas)  •  761 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Quem nunca ouviu falar nas LER lesões por esforços repetitivos ou DORT distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho? LER e DORT são síndromes degenerativas e cumulativas e sempre acompanhadas de dor ou incômodo, provenientes não somente da atividade ocupacional intensiva, mas também de atividades realizadas sob intenso estresse.

Prevenção de LER ou DORT

O termo LER utilizado para denominar uma síndrome da atividade ocupacional excessiva, que abrange uma gama de condições caracterizadas por desconforto ou dor persistente nos músculos, tendões etc. Entretanto, sabidamente, nem todas as patologias estão relacionadas aos movimentos repetitivos, pois existem outros fatores biomecânicos causais como esforço físico proveniente de levantamento constante de peso, além dos fatores psicofísicos e sociológicos, que atuam sobre o problema.

Em geral, qualquer trabalhador pode estar sujeito aos DORT. Percebemos que quem sofre muita pressão psicológica no trabalho está predisposto ao desconforto ou dor persistente nos músculos, tendões e outras partes do corpo. Com tratamento adequado, muitas das condições da síndrome são reversíveis, comenta. Prevenção é o melhor remédio

Para prevenir o aparecimento de Lesões por Esforços Repetitivos e de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) entre seus servidores, a Diretoria de Gestão da Política de Saúde Ocupacional, da Secretaria de Estado de Administração (Sead), disponibiliza no site da instituição uma cartilha com os procedimentos que ajudam a evitar essas lesões. Orientações ergonômicas estão disponíveis na cartilha, entre as estratégias de combate às doenças musculoesqueléticas.

Lesões por esforços repetitivos, que podem levar à incapacitação total para o trabalho, são hoje um dos principais problemas de saúde enfrentados pelos trabalhadores, prestar esclarecimentos sobre o assunto, como diagnóstico, fatores de risco, tratamento e prevenção, bem como informar os direitos do servidor acometido por tal enfermidade.

Doenças ocupacionais responsáveis pela maioria dos afastamentos em empresas do país, as LER/DORT, sigla para Lesões por Esforços Repetitivos (LER), ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), são motivo de reflexão e estudo e reconhecido internacionalmente como enfermidade que atinge milhares de pessoas em todo o mundo.

Embora muitos insistissem nas causas centradas no mobiliário inadequado, foi cada vez maior o número de estudos que evidenciaram os aspectos da organização do trabalho e dos métodos gerenciais como determinantes da ocorrência das Lesões por Esforços Repetitivos (LER). Exigência crescente de produtividade; pressão excessiva das empresas para cumprimento de metas e remuneração vinculada a elas são ingredientes que, somados às atividades operacionais que exigem posturas incômodas por tempo prolongado, rapidez e repetitividade de movimentos, passaram a ser considerados como desencadeadores e agravantes de dores e afecções musculoesqueléticas.

Décadas depois de reconhecidas, as LER/DORT, como são denominadas desde 1998, continuam a figurar entre as doenças ocupacionais que mais geram incapacidade prolongada, sem que as situações laborais que contribuem decisivamente para a sua ocorrência e agravamento tenham sido objeto de quaisquer mudanças. Tampouco há uma diretriz do poder público para a sua prevenção.

Uma Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador deve abordar pelo menos dois aspectos essenciais, sem os quais não se pode pensar em real enfrentamento dos agravos ocupacionais no país.

Um deles é a necessidade de se incluir a saúde do trabalhador no conceito de sustentabilidade de uma atividade econômica. Não é por acaso que alguns dos ramos mais significativos na economia do país concentram os casos de doenças ocupacionais, notadamente as LER/DORT. É a sobreposição do crescimento econômico às custas da saúde do trabalhador.

O outro aspecto é a necessidade de se mudar a organização do trabalho, cujos pilares são a intensificação do ritmo de trabalho, a impermeabilidade à participação dos trabalhadores na definição do modo de trabalhar e a disseminação do gerenciamento pautado pela pressão para aumentar a produtividade a qualquer custo, o que gera acidentes e doenças que se tornam ônus para o Estado e para a sociedade.

As LER/DORT fazem parte da lista de agravos ocupacionais do Ministério da Saúde (Portaria nº 1.339/ GM de 18/11/1999) e do Ministério da Previdência Social (Decreto 3.048 de 06/05/1999).

Porém, o Ministério da Previdência Social reconhece o caráter ocupacional das tenossinovites desde 1987 (Portaria nº 4.062, de 06/08/1987) e o SUS, desde 1992 (Resolução SS 197, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, de 08/06/1992, e Resolução 254/92 da Secretaria de Estado do Trabalho e Ação Social e Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais). O primeiro protocolo do Ministério da Saúde foi de 2000.

O termo Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) foi adotado como sinônimo de LER pela Ordem de Serviço (OS) 606/1998, do INSS. Essa OS foi revogada pela Instrução Normativa do INSS 98/2003, de 05/12/2003. O termo DORT foi incorporado também como sinônimo de LER pelo Protocolo do Ministério da Saúde atualmente.

Prevenção é o melhor remédio

A ergonomia é a ciência que visa a adaptar as condições de trabalho às características do trabalhador. As posturas inadequadas, que advém de um posto de trabalho mal dimensionado, ou que não se ajuste às variações antropométricas de cada indivíduo, e os movimentos repetitivos são alguns dos fatores que mais predispõem o aparecimento das LER/DORT. No entanto, não se deve esquecer a organização do trabalho, que eventualmente pode estar por trás desta patologia. Os ritmos excessivos, a postura rígida, a ausência de pausas, a pouca liberdade do trabalhador, além da pressão pelos superiores, são contribuições para o surgimento das LER/DORT. Prevenir é eliminar as causas de algum evento antes que ele aconteça.

Como prevenir LER/DORT

A prevenção das Lesões por Esforço Repetitivo pode ser feita através de várias medidas, como:

- Estudos e modificações ergonômicas dos postos de trabalho;

- Uso de ferramentas e equipamentos ergonomicamente adaptados ao trabalhador;

- Diminuição do ritmo de trabalho;

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