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Logistica Internacional

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Por:   •  7/10/2014  •  1.802 Palavras (8 Páginas)  •  245 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este estudo de caso foi elaborado em uma Drogaria situada na cidade de Campinas, onde seu dono já atua no mercado farmacêutico a mais de 40 anos. Durante essa longa trajetória profissional, seu João Silva juntamente com sua família passaram por várias situações difíceis e desmotivadoras que quase fizeram o param, situações essas que estão expostas ao longo do estudo.

Como toda organização, a Drogaria tem grandes problemas internos que precisam ser corrigidos para sua melhor eficiência no mercado. Problemas estes relacionados com funcionários (faltas, atrasos), gestão (controles, organização) e outros setores dentro da empresa.

Desenvolver soluções para melhoria dos processos e saber implantar as mesmas dentro da organização foi uma tarefa podemos dizer, muito complicada e bem estratégica devido a difícil aceitação de mudanças de todas as partes correlacionadas à empresa.

Acreditamos que com êxito conseguimos ajudar positivamente a Drogaria, melhorarando diretamente sua eficiência nos processos. Soluções estas que estão melhores exemplificadas e esclarecidas em todo o estudo de caso.

2. HISTÓRICO DA EMPRESA

Hoje aos 54 anos o senhor João Silva nascido em Campinas dia 07/05/1959, é empresário da Drogaria Central Campinas. Sua história começa aos 14 anos como balconista em uma farmácia do seu antigo bairro, onde ficou no emprego até aos 24 anos, ambicioso e corajoso resolveu procurar proposta melhores para que sua renda aumentasse, com isso foi trabalhar em uma rede de farmácia na cidade, onde ficou trabalhando por um período de oito anos, e nesse tempo resolveu juntar algumas economias e a ambição fez com que ele resolvesse abrir o seu próprio negócio com 34 anos no bairro onde morava. A farmácia era de poucos produtos, seu movimento não era tão bom, e sua falta de experiência com finanças acabou com seus sonhos e em menos de um ano foi obrigado a fechar a drogaria e ficar com dívidas em seu nome.

Desanimado, porém com família para suprir as necessidades, foi obrigado a procurar emprego novamente e conseguiu trabalhar em outra rede de farmácia em uma cidade vizinha, nessa farmácia João foi aprendendo melhor em como atender todos os tipos de público, e também aprendeu que a farmácia vendia muito atendendo empresas conveniadas, e que o dono também era farmacêutico. Com isso João resolveu estudar para ser farmacêutico, e ganhou oportunidade de gerenciar a farmácia aonde trabalhava, logo após passou a administrar a rede, e fazer parte de compras, contratação de funcionários, captação de convênios, organização de loja, etc. Já nesse período João foi fundamental em abertura de outras lojas para rede, e a experiência de como ser um bom administrador, fez com que ele voltasse a ter o antigo sonho de ter seu próprio negócio.

Então resolveu a procurar com calma um ponto para comércio com muito movimento de pessoas, espaço para atender esse público, já com imaginação de que tem que ser melhor do que ele trabalha. Encontrando o local onde iria abrir seu comércio, colocou sua esposa e filho para ajudar e ensina-los a colocar todos os seus sonhos e desejos de uma loja perfeita para um grande salto financeiro.

Foi então que em Novembro de 2010 resolveu fazer um acerto com a Drogaria que trabalhava, e em 15 de Janeiro de 2011, localizado na Rua Francisco Glicério no centro da Cidade de Campinas iniciou-se a Drogaria Central Campinas, bem estruturada com espaço de 180 m² de loja e escritório, onde o fluxo de pedestre é muito grande, já que fica perto dos principais terminais rodoviários da cidade e praticamente na rua de maior movimento da cidade.

A loja iniciou-se com João, sua esposa, seu filho e mais três funcionários, tendo como farmacêutico responsável o próprio João. Sua esposa cuidando da parte financeira da farmácia, seu filho caixa, e mais três balconista, dividindo a tarefa de atender o público, e oferecer os produtos de perfumaria. Com o grande movimento em pouco tempo de loja aberta, João se sentiu obrigado em contratar mais dois funcionários, um para trabalhar no caixa junto com seu filho e outro farmacêutico para suprir suas ausências.

Não demorou muito e João já procurou as empresas para prestar serviço de convênios e atender também funcionários dessas empresas, em pouco tempo já tinha cadastrado mais de dez mil funcionários dessas empresas, sem contar o mais de seis mil cadastros de cliente que já tinham atendimento em sua loja, e conta ainda com a implantação de disk-entrega, atender vários bairros da cidade entregando medicamentos em residências, sem que seus clientes precisem sair de suas casas.

O tempo de João ficou curto, com isso foi obrigado a contratar mais três funcionários, outro farmacêutico, outro balconista e uma perfumista só para atender a parte de Higiene e beleza.

Consequentemente em parceria com empresas João oferece aos seus funcionários treinamento e cursos para desenvolver o melhor atendimento aos clientes da cidade, assim fidelizando e oferecendo um preço compatível aos concorrentes.

Hoje João atende mais de 40 fornecedores, em medicamentos de referência, genéricos, similares e perfumaria, concentrando suas compras em um escritório em outro local, junto com sua esposa nas finanças, atendimento as empresas de convênios, e com isso garantiu mais dois funcionários no escritório.

João ainda não está completamente satisfeito, seu plano é abrir mais lojas e fazer da Drogaria Central Campinas uma rede de farmácia na cidade.

Com o espaço que tem na farmácia e o poder de compra que adquiriu, foi possível a ele, conseguir parceria com seus fornecedores, e de cada um deles recebe mensalmente em troca de valores em compras de produtos e espaços em gôndolas, dinheiro que paga boa parte de seu aluguel, ajustando assim suas finanças com lucratividade maior, proporcionando investimentos no seu sonho de abrir futuras lojas.

Hoje só na Drogaria, tem um total de 25 pessoas trabalhando internamente em atendimento e caixas e perfumaria dividindo-se em dois turnos, e mais três no escritório, fora sua esposa e filho.

O faturamento mensal atual gira em torno de R$ 400.000,00 e João em menos de dois anos conseguiu um patamar de faturamento acima da média, considerando o pouco tempo da abertura até os dias de hoje.

João ainda procura pontos de comércio dentro da cidade para continuar abrindo lojas e gerando empregos e aumentando seu capital financeiro, e terrenos para comprar e montar estruturas do seu querer e fazer atendimento perto de Hospitais, pronto-socorro e lugares voltado à saúde.

2. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Planejamento e controle da produção é uma atividade de grande importância para as empresas, gerando competitividade e menores custos, assim atingindo as metas estabelecidas. Através dele é possível saber como utilizar, da melhor forma possível, os recursos de produção, de modo que o processo tenha eficiência e eficácia.

Segundo Moreira (1999) a palavra “produção” está relacionada mais intrinsecamente às atividades industriais. A atividade industrial, em sua forma mais característica, implica na fabricação de um produto físico e tangível.

Para Slack (1997) planejamento e controle é o processo de conciliar demanda e fornecimento.

Tubino (2000) diz que para que um sistema produtivo transforme insumos em produtos (bens e/ou serviços), é necessário pensar em termos de prazos, onde planos são feitos e ações são disparadas com base nestes planos para que, transcorridos estes prazos, os eventos planejados pelas empresas venham a se tornar realidade.

3.1. A EMPRESA E O PCP

Sem planejamento e controle não possível atingir metas, uma vez que é preciso de planos para que possamos atingir os objetivos. É assim que a empresa pensa a respeito das atividades do PCP, por isso é dado extrema importância para essa área.

Como já foi falado acima o PCP tem a função de planejar e elaborar estratégias a curto e em longo prazo dentro da organização. Podemos afirmar que sua utilização de forma incorreta ou a não utilização desta ferramenta implica no andamento do processo produtivo.

Toda empresa tem metas/objetivos a serem atingidas e prazos a serem cumpridos, e para que isso ocorra há a necessidade de estabelecerem-se as prioridades e quais os meios que serão utilizados para o alcance dos resultados. Temos que ter sempre claro que o cliente é nossa principal prioridade e o mesmo sempre tem a razão, portanto se o PCP for elaborado corretamente (contendo descritas os passos a passos, prioridades, layout, fluxogramas, gráficos, e todos os demais indicadores utilizados) os prazos serão cumpridos e consequentemente terá clientes satisfeitos, fidelizados, uma organização sólida e bem estruturada no mercado, que minimiza erros e maximiza acertos.

3.2. DIFICULDADES OU RESULTADOS

A empresa tem bons resultados nos planejamentos da produção, mas seu controle esta ineficiente, visto que não há soluções para as variáveis que acontecem no processo, causando atrasos e demais implicações.

O planejamento é feito através de tempos padronizados, para que possa utilizar todo o tempo possível da produção.

Esta falta de controle vem acontecendo porque o departamento de produção não está produzindo no tempo determinado, estão acima do mesmo, causando diversos atrasos que implicam em outras ordens de produção.

Enfim, nos últimos meses, o departamento de Planejamento e Controle de Produção teve uma queda de 95% para 80% de sua eficiência e o gestor da aérea ainda não tomou nenhuma providência e nem procurou saber o motivo desta queda. Isso é o que causa a falta de controle da produção, porque o gestor tem o papel pressionar seus colaboradores para que não aconteçam essas implicações nos processos e, assim fazer voltar à eficiência do setor.

4. LOGÍSTICA EMPRESARIAL

A logística empresarial evoluiu muito desde seus primórdios. Desde então, ela começou a agregar valores de lugar, de tempo, de qualidade e de informação a cadeia produtiva. Além de, acolher os quatro tipos de valores positivos para o consumidor final, a logística moderna procura também eliminar do processo tudo aquilo que não oferece valor ao cliente, ou seja, tudo que acarrete apenas custos e perda de tempo. (Novaes, 2007, p. 35)

Segundo Ballou (2011), a logística empresarial como campo da administração de empresas avançou a partir da década de 70. Ela não tem o mesmo significado para as pessoas, pois muitos a rotulam como: transporte, suprimento, distribuição, administração de materiais, operações ou logística. Mas, o título do futuro é chamado de Logística Empresarial, que na verdade, engloba todos os itens citados acima.

Dentro do contexto, concordamos que os três autores estão corretos ao afirmar que a logística vem evoluindo significativamente, e que vai continuar a se desenvolver, além de confirmarem o fato de que essa é uma área que abrange diversos ramos das empresas.

4.1. A EMPRESA E A LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Ressalta Ching (1999), que a logística é um fator vital para a competitividade nos dias de hoje, podendo determinar o fracasso ou sucesso de uma empresa. As atividades desempenhadas pela logística devem lidar com planejamento, organização e controle para garantir e facilitar o fluxo dos produtos e de informações em toda a cadeia logística. Trata-se, por conseguinte, de uma ótima ferramenta para medir os reflexos de um bom planejamento na distribuição dos produtos, aquisição de matérias primas, fluxo de materiais, armazenamento físico, possibilitando assim a redução de custos e aumento da competitividade.

Nesse estudo de caso, essa logística é de grande imp

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