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Logistica No Brasil

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Por:   •  16/10/2014  •  4.216 Palavras (17 Páginas)  •  269 Visualizações

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Sumário

1. Introdução 2

2. Logística no Brasil 3

3. Cenário da infraestrutura Rodoviária no Brasil 6

3.1 Rodovias por todo Brasil 7

3.2 Investimentos Públicos e Privados 9

4. Portos 10

4.2 Programas dos Portos 12

5. O Papel Ambiental do Modal Rodoviário 15

6 .Conclusão 16

7. Bibliografia: 18

1. Introdução

Veremos neste trabalho que o cenário atual da logística tornou-se fundamental nas empresas, que estão buscando a diferenciação e a competitividade em relação aos concorrentes.

Onde precisa ter muito planejamento e especialização e um capital significativo para se investir, é o que muitas empresas estão fazendo a primeira atitude foi à terceirização de seus serviços, o uso de tecnologias para tornar não só a produção, mas todo o processo eficiente, além da capacitação da mão de obra.

A logística vem crescendo extraordinariamente nos últimos anos, e agora o Brasil com alguns de seus principais estados sediando as olimpíadas de 2014 e 2016 ficará mais evidente o crescimento deste setor que precisa de um alto investimento para se tornar mais eficiente e para isso o nosso governo precisa reconstruir a infraestrutura, embora de maneira lenta esta ocorrendo avanços.

E para que isto ocorra o governo terá que recorrer para as empresas privadas, pois só o investimento do governo não será suficiente para solucionar os problemas como os gargalos e estrangulamentos que a Logística vem sofrendo através de alguns de seus modais, é preciso ter um investimento muito alto neste setor que esta em crescimento constante e que não vai parar por ai. Além de se investir na infraestrutura o investimento tem que ser feito também em recursos humanos, ou seja, na capacitação e qualificação de pessoas para tornar o processo o mais eficiente possível e superar as espectativas em serviços de qualidade.

Este crescimento também esta visando à parte do sócio- ambiental, onde muitas empresas estão se adequando as normas ambientais, mas o processo ainda esta lento, por terem pouca fiscalização nos locais.

2. Logística no Brasil

No Brasil, a demanda por serviços de logística cresce exponencialmente, cerca de três vezes superior ao Produto Interno Bruto (PIB). O mercado, que hoje se estima em US$ 300 bilhões, deve dobrar em 5 anos. É evidente que o setor passa por uma fase de consolidação.

Entretanto, este é um cenário recente. O marco zero da logística brasileira foi à estabilização econômica produzida pelo Real e a expansão do comércio internacional. Com a inflação, que incentivava a prática especulativa no processo de compras e impossibilitava a integração na cadeia de suprimentos, sob controle, a ordem foi buscar eficiência logística. Esse, certamente, foi um vetor de grande mudança.

Também a tecnologia foi imprescindível neste processo. A expansão de conceitos como Supply Chain Management e o uso de sistemas de gestão como WMS (Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns), TMS (Warehouse Management Transportation ou Sistema de Gerenciamento de Transportes) e ERP (Enterprise Resource Planning ou SIGE – na sigla brasileira – Sistema Integrado de Gestão Empresarial) foram fundamentais para subsidiar o desenvolvimento logístico dentro de parâmetros mundiais.

E, ao passo que a operação logística se desenvolvia, nos últimos anos a economia do país registrou índices históricos de crescimento, resultando na fórmula ideal para aquecer o mercado interno e colocar o Brasil no rol de um dos maiores exportadores mundiais. Essa nova realidade competitiva tornou vital para os negócios investir em logística. No entanto, esta é uma área para a qual o país nunca havia se preparado adequadamente, tanto em relação à infraestrutura como em relação às práticas empresariais.

No que tange aos aspectos estruturais, o Brasil tem grandes desafios pela frente. Os principais entraves para a logística brasileira estão hoje na matriz de transporte, que é excessivamente concentrada no modal rodoviário, correspondendo por 60% do total de cargas movimentadas no país. A malha de rodovias nacional tem uma extensão total de 1,6 milhões de quilômetros. Destes, cerca de 200 mil (12%) são estradas pavimentadas. A Pesquisa Rodoviária 2007, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), avaliou 87.592 quilômetros de rodovias e constatou que 73,9% apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou geometria da via, o que compromete a qualidade e a segurança do fluxo de cargas e pessoas, restringe a interação com os demais modais e gera elevados custos em razão de problemas mecânicos nos veículos de carga.

Já o modal ferroviário corresponde por volta de 20% do transporte de cargas no país. E, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), cerca de metade da carga transportada é de minérios. O restante é composto, em geral, por produtos siderúrgicos.

Quanto ao modal hidroviário, é pouco expressivo, apesar de ser, segundo parâmetros mundiais, o modal que proporciona menor custo de frete. A Hidrovia Paraná – Tietê, por exemplo, transporta cerca de 2 milhões de toneladas para uma capacidade de 20 milhões de toneladas. Além disso, os portos nacionais também possuem problemas estruturais graves. Em uma década, o volume de carga movimentada aumentou 75% e deve ultrapassar 1 bilhão de toneladas até 2014, segundo a Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP). Contudo, os portos brasileiros já operam no limite.

É evidente que o país precisa de um plano emergencial logístico para vencer os gargalos da infraestrutura. E, embora os recursos públicos tenham se intensificado, serão insuficientes para evitar um estrangulamento nos próximos anos, sendo vital a ampliação do capital privado.

E não há dúvida do interesse dos investidores. O setor será um bom negócio nos próximos anos e continuará rendendo lucros enquanto a economia continuar aquecida. A participação de entidades financeiras, entre elas a indústria do private equity, está evoluindo a passos largos no segmento.

No Brasil, ainda existe um enorme potencial a ser explorado. Apenas cerca de 5% das empresas tratam a logística

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