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Logística

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Por:   •  17/3/2015  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  136 Visualizações

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Case Zara

A empresa Zara está presente em 72 países, com uma rede de 1314 lojas situadas em localizações privilegiadas nas principais cidades. Sua presença internacional é um testamento à ideia de que as fronteiras nacionais não são impedimentos para a partilha de uma única cultura na moda.

O processo de internacionalização começou em Dezembro de 1988 com a primeira abertura de uma loja Zara fora do território espanhol, em Portugal. Depois do sucesso obtido, o objetivo do grupo passou a ser o de levar o conceito de fast fashion da Zara para as principais capitais de moda.

Há 26 anos abriu suas portas a primeira loja Zara na Corunha (Espanha), lugar no qual iniciou sua atividade o Grupo, onde fica sua sede central. Hoje pode-se encontrar lojas do Grupo em lugares como a 5th Avenida nova-iorquina, os Campos Elíseos de Paris, a londrina Regent St. ou a área comercial de Shibuya em Tóquio. Esta empresa prefere estabelecer filiais próprias para ter um melhor controle, mas em certos mercados, política ou culturalmente complicados ou que apresentam certos riscos, estabelecem franquias ou acordos com sócios locais.

O segredo do sucesso da empresa está no seu formato. Enquanto tradicionalmente a indústria de moda produz as roupas e depois investe em marketing para vender aos clientes, a Zara procura saber o que os clientes querem para depois produzir e vender nas lojas. Mantendo estoques baixos e alta renovação nas prateleiras.

Embora todo o varejo tenha sofrido, a marca de moda Zara sofreu menos, em função de seu quociente baixo custo/ boa qualidade. A Zara, que se tornou uma potência verdadeiramente global nos últimos anos, possui um modelo de negócios particularmente sólido, com lançamentos semanais de novos produtos e um design impulsionado pelo consumidor, baseado em informações fornecidas por especialistas de mercado, compradores, e também designers.

A correria que se vê ali, assim como nos centros de distribuição de todas as grandes corporações e operadores logísticos, tem um motivo além do fabuloso volume de vendas do comércio mundial. É o que os especialistas chamam de redução do ciclo de vida dos produtos. E isso não se resume a itens perecíveis como frutas ou legumes. Refere-se ao tempo em que um produto consegue se manter necessário aos consumidores e lucrativo para a empresa.

Essa é a chave no novo mundo dos negócios. O segmento de moda é um dos melhores exemplos. Toda vez que uma peça de roupa chega às lojas das maiores grifes mundiais, um batalhão de pequenas confecções começa a trabalhar para copiá-la. Todas as peças precisam ser vendidas antes que aquele modelo caríssimo vá parar nas bancas de camelô.

O que a rede espanhola Zara faz é um sinal dos tempos. A empresa transporta todas as roupas de avião, e já penduradas nos cabides. A operação custa muito mais caro, mas o ganho é imenso. A empresa leva cinco semanas, do desenvolvimento à entrega dos produtos – as concorrentes asiáticas levam de seis a nove meses.

A outra razão pela qual a logística se tornou parte preciosa na operação das empresas é financeira. Em um mundo dinâmico, trabalhar com estoques pode ser um risco desnecessário. Avalie-se o que acontece se por alguma razão inesperada (planos econômicos, atentados terroristas ou o lançamento de uma nova tecnologia) o cliente desiste da

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