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Língua Brasileira De Sinais

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Por:   •  26/3/2014  •  1.857 Palavras (8 Páginas)  •  282 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Língua Brasileira de Sinais

2°Semestre 2013

JUNDIAÍ/2013

Etapa 1

Passo 1

A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é usada por pessoas com deficiência auditiva, é uma língua natural como outra qualquer, a língua Libras surgiu na França e é composta por níveis lingüísticos, para se aprender a língua não basta apenas fazer sinais e sim conhecer a sua gramática para então aprender a formar e combinar as frases.

Os surdos podem discutir diversos temas e assuntos, filosofia, história, poesias, teatro e diversas outras coisas, podem dividir conhecimento e expressar reações e idéias.

A língua brasileira de sinais foi conhecida no Brasil em 1856, quem trouxe foi um conde francês que era surdo. O primeiro instituto do Brasil para pessoas surdas foi fundado em 1857 conhecido como (INES) Instituto Nacional dos Surdos.

Para se descobrir se a pessoa tem deficiência auditiva é feito um exame no recém nascido com poucos dias de vida.

A perda da audição pode afetar na fala e se for descoberto precocemente que a criança possui deficiência auditiva pode ocorrer mudanças radicais na vida da criança, a descoberta ajuda na audição e no desenvolvimento da linguagem, ocorre também um progresso na escola. As crianças conseguem um melhor desempenho os pais tem que estar sempre presentes no cotidiano do filho, se envolver com o aprendizado de seus filhos.

Passo 2

A linguagem de sinais foi criada pelo francês Charles Michel no século XVIII, através da criação de um sistema de sinais para crianças que serve de base até os dias de hoje, criando em 1.755 a primeira escola para surdos.

No inicio da colonização do Brasil o surdo-mudo era comparado a um animal, por não ter a fala e também por não conseguir se expressar.

No filme Meu nome é Jonas, EUA, 1.979 trata exatamente desta questão quando um menino surdo encontra muitas dificuldades no convívio social. Devido à falta de informação de sua família e da escola que ele freqüenta Jonas é internado como um deficiente mental. Infelizmente antigamente o deficiente auditivo era mal interpretado e não possua espaço para se expressar.

“Em 1.856 o conde francês Ernest Huet que também era surdo, trouxe ao Brasil a língua francesa de Sinais” afirma Moisés Gazale, diretor da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), no Rio de Janeiro. No ano de 1.857 surgiu a primeira escola de Surdos Mudos no Brasil o Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES).

Em 1.966 o médico americano Orin Cornett uniu a utilização dos sinais com a leitura labial.

Em 2002 a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi oficialmente reconhecida, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Este avanço fez com o que os surdos-mudos fossem valorizados e criou-se espaço para a sua propria cultura de comunicação e igualdade.

No final da década de 1.970 surgiu a proposta bilingue da Educação do Surdo, que nada mais é do que a liguagem gestual desde a infância. Seguindo os dados que 90% dos surdos tem família ouvinte, seria necessário que a sua família também aprendesse esta linguagem para se comunicarem. Atualmente muitos profissionais da área da educação tem defendido a proposta de educação bilingue, que visa um olhar atento e diferenciado quanto ao sujeito como unico.

Como qualquer outra criança, as crianças surdas também são curiosas e possuem facilidade para lhe dar com jogos para sua memorização e relação com os outros. É necessário que reconheçamos a deficiência que eles possuem, no entanto, a busca deve ser constante para a integração da criança com a sociedade que ela convive.

Etapa 2

Passo 1

Nos dias atuais, o maior desafio do educador das salas regulares com alunos que possuem deficiência auditiva, tem sido a busca por material visual que contribua para a aprendizagem deste aluno. O professor deverá trazer propostas que ofereçam aos alunos surdos oportunidades iguais de participarem da aula, interagindo com os demais alunos ouvintes.

Com a era digital a população surda ganhou novos horizontes, pois a tecnologia digital trouxe vários benefícios possibilitando uma grande inclusão, já que o aluno surdo tem como foco em seu processo de aprendizagem o sentido da visão.

Mas o bom aproveitamento da utilização dos recursos visuais depende da capacitação do educador, cabe a ele avaliar a melhor forma de trabalhar determinado conteúdo com seus alunos.

Neste contexto, o professor poderá trabalhar em sala de aula as seguintes atividades:

 Jogo da memória;

 Pinte o desenho referente à palavra escrita;

 Ligue os nomes com os objetos;

 Caça palavras;

 Cartazes com nome das cores;

 Data show, slides com o tema de aula proposto;

 Vídeos, desenho com a legenda e a linguagem de sinais;

 Painel com as letras do alfabeto;

 Painel com os números;

 Ditado com desenhos e objetos;

 Complete as frases;

 Passeio e visitas, trazer para a sala de aula o máximo possível de informações;

 Cantar em língua de sinais, ensinado aos alunos ouvintes a outra língua;

 Trabalhar com recorte de revistas e jornais;

 Software educacional em língua de sinais;

 Software educacional

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