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Língua Brasileira de Sinais

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Por:   •  31/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.113 Palavras (9 Páginas)  •  470 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Polo de Sidrolândia - 7115

Pedagogia

Língua Brasileira de Sinais

Profa. Dra. Lilian Cristine Ribeiro Nascimento

Elaine da Silva Gonçalves - RA: 359495

soaresje1@hotmail.com

Fabieli Costa Sarati- RA: 362837

fabielesarati@hotmail.com

Francisllainy Leal Cabral - RA: 356917

francys_cabral@holtmail.com

Juracilda Nunes de Souza- RA: 357467

juliapop59@gmail.com

Sidrolândia, MS

Novembro/2012

Sumário

Introdução 3

Língua de sinais. 3

Atividades 3

Memorial de Anna Regina Lanner de Moura 10

Conclusão .11

Referências Bibliográficas .12

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho buscamos compreender sobre a surdez, no aspecto médico, educacional e cultural, abrangendo a língua brasileira de sina e a cultura surda.

A proposta da educação bilíngüe para surdos vem sendo amplamente discutida. O sujeito deve adquirir a língua de sinais, como primeira língua, de forma natural e a segunda língua da sociedade ouvinte majoritária (oral e/ ou escrita), construídas por intermédio das bases lingüística obtida por meio da língua de sinais.

Neste texto, são discutidos alguns aspectos importantes sobre a Língua Brasileira de Sinais e sua aquisição pela criança surda, no que se refere ao desenvolvimento da linguagem, cognição e interação social. É discutida a importância da interação da criança surda na comunidade surda para a formação, com a fidelidade de levar os profissionais que trabalham com surdos a refletir sobre a importância de libras para o surdo.

2. LÍNGUA DE SINAIS

A discussão sobre surdos, educação e língua de sinais vem sendo ampliada nos últimos, anos profissionais envolvidos com a educação de surdos, como também pela própria comunidade surda. Segundo Moura (2000), a educação e inserção social dos surdos constituem um serio problema, e muitos caminhos tem sido seguido na busca de soluções.

A criança surda adquire de forma espontânea sem que seja preciso um treinamento especifico, ainda é considerado por muitos profissionais apenas como gestos simbólicos. Em nossa sociedade não existe lugar para as diferenças, sendo os surdos usuários da língua de sinais desconsiderados no processo educacional.

Na nossa sociedade na qual a língua oral e imperativa. Qualquer outra forma de comunicação, como ocorre com a língua de sinais, são considerados inferiores e impossíveis línguas ser comparada com as línguas orais.

Os profissionais que trabalham com surdos têm uma visão sobre a língua de sinais como uma forma de comunicação, não atribuindo a ela o status de língua e considerando-a apenas uma alternativa para os surdos que não consideram desenvolver a língua oral. Segundo Skliar (1997) o oral ismo é considerado pelos estudiosos uma imposição social de uma maioria lingüística sobre uma minoria lingüística.

Com a conseqüência do predomínio dessa visão o surdo acaba não participando do processo de integração social. Embora a conclusão mais forte que sustenta o oral ismo seja a integração do surdo na comunidade ouvinte, ela não consegue ser alcançada na pratica, isso acaba refletindo no desenvolvimento de sua linguagem, sendo então o surdo silenciando pelo ouvinte, por muitas vezes não ser compreendido.

Os avanços que a tecnologia trouxe para detecção precoce da surdez e para intervenção nesse processo. Com o surgimento das emissões Oto acústicas e os programas de Scruning Auditivo Neonatal Universal são possíveis diagnosticar precocemente a surdes e iniciar um trabalho de intervenção precoce.

É preciso aceitar as diferenças existentes entre os surdos com relação à modalidade de comunicação utilizada, seja oral ou língua de sinais.

A discussão gestual ismo versus oral ismo ocorre desde primórdios da educação dos surdos. Temos como exemplo países que tem sistema de saúde e de educação mais avançada, como Suécia, Dinamarca, Noruega, Holanda e ate mesmo Estados Unidos da America, as discussões sobre a surdez e o baixo alcance educacional dos surdos também são polemicas.

Língua de sinais e linguagem.

Torna-se essencial esclarecer os termos “língua” e “linguagem”. Saussure (1987) refere que a língua não se confunde com a linguagem, pois ela é somente uma parte determinada, essencial dela, sem duvida, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para possibilitar o exercício dessa faculdade nos indivíduos.

A linguagem por sua vez é tida como tudo que envolve significação, que tem valor ótico de sinais, é nela que o pensamento do individuo é constituído (Goldfeld, 1997). A linguagem esta sempre presente no sujeito, ate quando este não está se comunicando com outras pessoas.

Para Vygotsky (1989), o desenvolvimento psicológico da criança é uma trajetória de progressiva individualização. A criança transfere as formas sociais cooperativas de comportamento para as funções psíquicas pessoais internas.

Os equipamentos sociais disponíveis que oferecem atendimento aos surdos ainda estão, em sua maioria, engajados com uma pratica na qual a oralidade e tida como foco do desenvolvimento. A preocupação esta tida pelo uso da prótese auditiva, pelo desenvolvimento da percepção auditiva e pelo treino intensivo de fala, e a linguagem é em grande parte das vezes desconsideradas

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