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MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO, PRECAUÇÕES ESPECIAIS E PADRÕES

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Por:   •  15/5/2014  •  3.252 Palavras (14 Páginas)  •  758 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Alguns motivos que acarretam em acidentes, infecções e contaminações de profissionais em seus exercícios da profissão poderiam ser evitados com atenção voltados para prevenção. É fundamental que venha a ser do conhecimento de todos os profissionais a importância das medidas preventivas.

Em nossas pesquisas abordaremos diversos métodos e equipamentos que proporcionam ao profissional no exercício da sua profissão ou não, uma maior proteção a fim de evitar situações que podem ser considerada em baixa, média e grave complexidade consequencial.Iremos analisar situações e identificar possíveis riscos presentes em determinadas instituições, sejam eles físicos, biológicos, ergonômicos ou biológicos. Identificar a importância de providências e ressaltar a importância da profilaxia.

Como somos acadêmicos do curso de enfermagem, nosso trabalho terá um direcionamento maior para a área da saúde onde os maiores índices de riscos são por contaminação por estarmos diretamente ligado a recepção de pessoas com diversas patologias.

Vários esforços vêm sendo feito na busca de meios para reduzir riscos de prevenção de doença não passível de prevenção por meio de imunológicos como vírus da hepatite C e HIV, também como para proteção dos profissionais multidisciplinares da saúde sempre visando minimizar os riscos contínuos de contaminação a que estes estão expostos e evitar a disseminação de microorganismos pelos diferentes modos de transmissão.

Como princípio de biossegurança em normas de prevenção de doenças, podemos certamente concluir que é condição fundamental para a segurança dos trabalhadores, qualquer que seja a área de atuação, pois os riscos estão sempre presente em qualquer setor, uns mais outros menos.Também não podemos deixar de citar é a resistência por parte dos profissionais quanto ao uso dos EPI’s e procedimentos favoráveis a biossegurança.A adoção desses EPI’s tem sido um desafio para a enfermagem, apenas a minoria utiliza constantemente todos os equipamentos necessários ao exercício da enfermagem e dos utilizados, as luvas são as que possuem mais adesão.A falta de EPI pode ter consequências graves não só em contaminação, mas também no sentido de punição aos empregadores e empregados. É obrigação do fabricante, do empregador e do empregado fazer valer o uso dos EPI’’s (Equipamento de Proteção Individual, EPC’s (Equipamento de Proteção Coletiva ) e EPR’s (equipamento de Proteção Respiratória) se for o caso.

Trecho retirado do trabalho acadêmico de: Elucir Gir,Renata Ferreira Takahashi,Maria Amélia C. de Oliveira,Lucia Iasuko Izumi Nichiata,Sueli Itsuko Ciosak de Biossegurança em DST/AIDS:condicionantes da adesão do trabalhador de enfermagem às precauções onde citam: “...é complicada a doção de precauções por funcionários com mais de 20 anos de trabalho na instituição, querem continuar fazendo o mesmo que quando foram admitidos, acham que não precisão mudar, eles não aceitam e dizem: eu faço assim a 20 anos e vou continuar fazendo porque para mim continua sendo bom...”

Então, esperamos que além de mostrar avanços da tecnologia e estudos que comprovam a eficácia e necessidade de métodos preventivos, também possamos conscientizar profissionais antigos de que mudanças acontecem e que novas adaptações são necessárias sempre acompanhando as atualizações de pesquisas coerentes e fundamentadas que em geral causará uma redução no índice de acidentes e contaminações.

1 SITUAÇÕES DE RISCO

Os riscos contaminantes por sangue e outros liquidos orgânicos são os mais comuns, portanto o risco considerado mais propenso e comum na qual o profissional esta mais exposto é o risco por materiais pérfuro-cortantes ,e os agentes infecciosos mais envolvidos são os vírus causadores de: imunodeficiência humana (HIV);Hepatite tipo B (VHB); HEPATITE tipo C(VHC).

O risco de se contaminar depende da infecção pós exposição ocupacional que é variável, porque depende do tipo de acidente e de fatores tais como: a extensão da gravidade, o tamanho da lesão, a presença e o volume de sangue, levando em conta também as condições clinicas do paciente- fonte .A função exercida pelo profissional, o tempo de trabalho e a aderência ás precauções padrão, são fatores que interferem diretamente na ocorrência de acidentes desde aos leves ate aos graves .

O fluido corporal é um fator de grande transmissão do VHB em profissionais da área da saúde acidentados é o sangue, e o AgHBs é encontrado em outros fluidos que são: leite materno, liquor, bile,fezes, secreções de nasofaringe, saliva, sêmen, suor liquido sinovial. Entre as situações de risco se destaca a hepatite c, a sua transmissão acontece por meio da transfusão de sangue e hemoderivados, desencandeados por doadores contaminados em bancos de sangue, quando nãoé feita a aplicação adequada de testes de triagem, no entanto atualmente existe o controle nos bancos de sangue,e a transmissão esta ocorrendo em geral, devido o uso de drogas injetáveis com seringas contaminadas ou instrumentos e em poucos casos por via sexual, o risco de se adquirir a HEPATITE C, por ferimentos causados por acidentes de matérial perfuro-cortante ou intrumentos é de 1,8%, podendo variar de 0 a 7%, quando levado em conta o tipo de exposição e a carga viral do paciente fonte.

O HIV também tem um risco de transmissão, que acontece através do ato sexual, leite materno, transfusão de sangue ou de produtos sanguineos contaminados , uso de seringas e agulhas contaminadas ,de acidentes ocupacional, e ocorre tambem a transmissão por materiais perfuro-cortantes e seu risco de transmissão nesse caso é de 0,3% e de 0,09%,quando em exposição de mucosas, material com sangue visível do paciente-fonte ; procedimentos que tenha envolvido o uso do material diretamente introduzido em veia ou artéria do paciente infectado, ferimentos profundos, paciente –fonte com doença avançada pelo HIV , todos esses citados são fatores de maior propabilidade de transmissão.

O Ministério da Saúde do Brasil , para um melhor controle dos profissionais de saúde acidentados, criou se uma escala que divide o risco baseado no material envolvido em:

1-material biológico de risco: sangue, ou qualquer fluido orgânico contendo sangue, sêmen, secreção vaginal e tecidos

2-material biológico de risco indeterminado: liquido de serosas(pleura, peritônio e pericárdio), liquido aminoatico, liquor, liquido articular e saliva (ambientes ondontologicos) estes casos requerem avaliação

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