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MINISTERIO DA SAUDE!!!!!!!!

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Por:   •  19/3/2014  •  1.013 Palavras (5 Páginas)  •  254 Visualizações

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Ministério da Saúde distribui por todo o país, soros hiperimunes produzidos pelo Instituto Vital Brazil.

Larissa Batatinha

Criada em três de junho de 1919, pelo médico Vital Brazil Mineiro da Campanha, o Instituto Vital Brazil é uma empresa de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Saúde, e está localizado no bairro de Vital Brasil em Niterói. A instituição atende a todo o setor público, com a produção de soros contra o veneno de animais venenosos e medicamentos de uso humano. Também realiza estudos e pesquisas no campo farmacêutico, biológico, econômico e social. Serviços que vão desde os diagnósticos laboratoriais, epidemiológicos a programas de controle de doenças que ameacem a saúde pública do Estado do Rio de Janeiro.

O Instituto Vital Brazil é um dos 21 laboratórios oficiais que produzem

antídotos que são vendidos e recolhidos pelo Ministério da Saúde e distribuído para pólos de atendimentos por todo o país. Desde 2007, o Vital Brazil já produziu mais de 500 mil ampolas de soro. Dentre eles estão os antídotos contra animais peçonhentos como cobras (dos tipos jararacas, cascavéis e outras venenosas), antilatrodéctico (contra o veneno da aranha viúva-negra), antiescorpiônico (contra o veneno do escorpião amarelo), antitetânicos (contra tétano) e antirrábicos (contra raiva).

Hoje ele possui aproximadamente cerca de mil a mil e oitocentas serpentes venenosas, total de filhotes e adultas, de todas as espécies encontradas no país. Os quatro tipos são as jararacas, cascavel, coral e surucucu-pico-de-jaca. Além de outras cobras não-peçonhentas que ficam expostas no pátio, como por exemplo, as jibóias. A instituição também mantém uma fazenda em Cachoeiras de Macacu, com 300 serpentes peçonhentas além da criação dos eqüinos utilizados no processo da produção de imunoglobulinas e soros hiperimunes.

Dentre os malefícios provocados pelo veneno da cobra estão: ação hemorrágica e ação proteolítica - que destrói as células do músculo. A quantidade de veneno liberada pelo animal, cerca de algumas gotas, é suficiente para causar a morte de cinco pessoas, segundo o biólogo. Ele também conta que além da extração, os biólogos ligados ao instituto também trabalham na manutenção das serpentes, realizam capturas desses animais e fazem exposições por todo país.

O processo de produção do soro é complexo e dotado de várias etapas. Quem explica, é o diretor industrial e farmacêutico responsável, Jorge Coelho. A primeira etapa consiste em colher o veneno das cobras (no caso dos antitetânicos e antirrábicos, a produção da toxina é feita em departamentos específicos do próprio instituto), purifica-se o veneno nos laboratórios para enviar ao departamento de preparação de antígeno. Lá eles utilizam a parte pura para formar o antígeno que vai ser aplicado no cavalo - animal ideal para a produção de anticorpos por possuir uma boa volemia de sangue. São aplicadas quatro dosagens em intervalos iguais, aguardando um tempo específico do sistema imunológico do animal reagir e criar um anticorpo para cada antígeno que foi inoculado. Os animais são levados para o laboratório, onde o sangue é colhido em bolsas que possuem anticoagulantes. O sangue recolhido é então levado para uma câmera fria de 2 a 8 graus até decantar, separando

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