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MORTE

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Por:   •  20/5/2013  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  781 Visualizações

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O presente artigo, busca efetuar reflexões sobre os aspectos gerais das psicologias fenomenológicas existenciais e sua análise sobre a morte.

Inicialmente, o artigo pretende abordar aspectos referentes à fenomenologia e ao existencialismo, base das psicologias fenomenológicas existenciais na atualidade.

Posteriormente, busca entender como a morte é vista na visão de Heidegger e sua aplicabilidade para a psicologia na relação terapeuta-paciente e na promoção da saúde e qualidade de vida.

Segundo estudos, o psicólogo nessa abordagem pode desenvolver o método fenomenológico como base de sua intervenção, suspendendo todos os fatos e explicações, captando a essência da experiência relatada por seu paciente. Na verdade, ele também se encontra num tipo de relação terapêutica capaz de permitir uma correlação profunda terapeuta-paciente, onde reciprocamente ocorrem influências e expressões da alteridade de cada um.

Dessa forma, o presente texto aborda o existencial ser-para-a-morte na visão de Heidegger em Ser e Tempo, dentre outras, com o objetivo de conscientizar pacientes de que não devemos temer a morte, mas sim compreendê-la, aceitá-la como finita, e ainda nos ensina o que é essencial, o nosso modo de viver.

Segundo Sponville (2.000):

“Nada está adquirido nunca, nada está prometido nunca, senão a morte. Por isso só se pode escapar da angústia aceitando isso mesmo que ela percebe, que ela recusa e que a transforma. O quê? A fragilidade de viver, a certeza de morrer, o fracasso ou o pavor do amor, a solidão, a vacuidade, a eterna impermanência de tudo... Essa é a vida mesma, e não há outra. Solitária sempre. Mortal sempre. Pungente sempre. E tão frágil, tão fraca, tão exposta!” (SPONVILLE, 2000)

Como objetivo geral buscou-se investigar, através da análise de obras biográficas as contribuições Heideggeanas para uma compreensão rigorosa da realidade humana, do medo da morte e, especificamente, a uma nova perspectiva para a psicologia clínica.

A partir daí buscou-se fazer uma analise minuciosa a respeito do campo da psicologia clínica, sua realidade atual, problematização e impasses, e as mudanças que nele se fazem necessárias.

1 – A FENOMENOLOGIA E O EXISTENCIALISMO

A fenomenologia pode ser entendida como uma postura metodológica, um método, mais comum na filosofia, e que tem a ver com a idéia de deixar os fenômenos - o que aparece - se desenvolverem, sem pressupostos para abordá-los. Existencialismo tem a ver com a idéia, genérica, de tomar a existência como base para a análise do homem, escapando dos essencialismos da concepção humanista tradicional. O Existencialismo e fenomenologia são coisas que aparecem juntas na história da filosofia, mas que podem muito bem ser separadas. Existencialismo é uma filosofia, completa, enquanto que a fenomenologia é mais

um método de pesquisa, analise individual.

De acordo com Augras (1986),

“... o filósofo Franz Brentano, precursor de Husserl percebeu que havia fenômenos ou processos mentais que não eram dados à observação. Para ele, a consciência não era uma substância e o que existe é o verbo pensar. Partia então do pressuposto que a consciência é sempre intencional. A consciência é sempre referente a algo. Ela é descritiva por característica, pois tudo o que não é observável é apenas descrito. Considera que a psicologia deveria estudar os atos ou

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