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MOVIMENTO SEM TERRA

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Por:   •  4/11/2014  •  Resenha  •  372 Palavras (2 Páginas)  •  377 Visualizações

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Conforme o Estatuto da Terra, criado em 1964, o Estado tem a obrigação de garantir o direito ao acesso à terra para quem nela vive e trabalha. No entanto, esse estatuto não é posto em prática, visto que várias famílias camponesas são expulsas do campo, tendo suas propriedades adquiridas por grandes latifundiários.

No Brasil, historicamente há uma distribuição desigual de terras. A realização da reforma agrária no Brasil é lenta e enfrenta várias barreiras, entre elas podemos destacar a resistência dos grandes proprietários rurais (latifundiários), dificuldades jurídicas, além do elevado custo de manutenção das famílias assentadas, pois essas famílias que recebem lotes de terras da reforma agrária necessitam de financiamentos com juros baixos para a compra de adubos, sementes e máquinas, os assentamentos necessitam de infraestrutura, entre outros aspectos. Porém, é de extrema importância a realização da reforma agrária no país, proporcionando terra para a população trabalhar, aumentando a produção agrícola, redução das desigualdades sociais, democratização da estrutura fundiária.

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MOVIMENTO SEM TERRA

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é a maior organização social com poder de mobilização nos pais.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos movimentos sociais do Brasil, que luta pelas questões do trabalhador do campo, principalmente no que se refere à reforma agrária e a inclusão social, assegura os direitos dos trabalhadores do campo mantendo a dignidade. O processo de tomada da terra tinha duas fases: a ocupação e o assentamento ou consolidação. Os ocupantes tentavam resolver os problemas de negociação no dialogo, mas muitas vezes, recebidos à bala.

Os acampamentos dos sem terras são formados por famílias de trabalhadores rurais, arrendatários, meeiros e boias frias que querem ter suas próprias terras, para tirarem um sustento digno, moradia própria, educação, plantar e trabalhar, e dar saúde a seus familiares.

As ocupações se dão quase sempre da mesma forma, ocupam terras improdutivas, mas de boa qualidade para ser plantada, que estão sem plantar, por trabalhadores que querem trabalhar e produzir.

Este movimento conta com apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.

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