TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Matemática

Ensaios: Matemática. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/3/2015  •  3.519 Palavras (15 Páginas)  •  484 Visualizações

Página 1 de 15

1. Defina educação comparada e explique sua importância para a formação do pedagogo. (Pesquise em outras fontes, para aprofundar a sua resposta)

É uma disciplina e estudo que não tem uma definição exata, que consiste em analisar as causas e forças implicadas nos sistemas educativos, suas diferenças, por meio de comparações onde são analisados soluções, erros e aspectos a partir da confrontação entre países, regiões, teoria e prática e relações com os meios, também utiliza-se nestes estudos a pluridisciplinaridade. É uma disciplina importante para formação pedagógica pelo fato da disciplina educação comparada contribuir para fundamentação e conceituação da história da educação comparada, assim como as bases teóricas e lógicas da mesma. Seu estudo possibilita a análise dos sistemas, processos e problemas da educação numa perspectiva comparativa, assim como reflexão transnacionais e tendências internacionais da educação, comparação entre a educação no Brasil e a que existe em outras partes do mundo, levando ao profissional a traçar formas efetivas de trabalho.

2. Liste as principais ideias do texto complementar “Estudos comparados: repensando sua relevância para a educação”.

● O estudo comparativo na educação permite a reflexão para compreensão e modificação das políticas públicas, através do estudo analítico das semelhanças e diferenças dos sistemas de ensinos diversos.

● O campo de estudo da educação comparada possui desafios, ligados a globalização. Atualmente novas categorias analíticas e indagações oportunizam a importância da educação comparada para melhorias nos sistemas educacionais.

● Relação dialética, no que se refere ao estudo comparativo a nível global e local. Levando em conta o contexto local.

● A comparação dos sistemas deve consistir na análise, interpretação e questionamentos, de forma que as bases sejam sustentadas e justificadas.

● A comparação não deve ser restrita a sistemas educativos, mas sim a amplitude das relações e coletivos participantes.

3. De acordo com a autora Suely Bonitatibus, explique as dimensões da Educação Comparada.

Uma das dimensões é a Temporal, onde a investigação ocorre num tempo histórico fixo ou em movimento, e a comparação pode ser no mesmo tempo ou através do tempo. A outra dimensão Espacial, consiste na investigação comparativa em diferentes limites espaciais, internacional ou intra. Enquanto que a dimensão metodológica consiste no estudo comparativo a partir de instrumentos e referências de abordagens de outras áreas, assim como levando em conta o contexto social local estudado.

4. O que significa comparar? Que cuidados devem ser tomados quando se faz uma comparação entre um sistema educativo e outro? Para responder, leia o Anexo 1 e/ou pesquise em outras fontes.

Comparar se refere a análise, exame de duas ou mais coisas, colocadas lado a lado, a fim buscar semelhanças ou diferenças. Ao comparar sistemas educativos deve se estudar a cultura e conceitos relacionados a esta, conceitos e informações de educação e políticas do local, regionalismo, economia, comparar as diversidades entre as instituições do mesmo território, levar em conta as diferenças geográficas, assim como considerar os fatores sociais.

5. Argumente sobre a origem dos estudos da educação comparada a partir da obra de Marc-Antoine Julien. Para responder, leia também o Anexo 1 e/ou pesquise em outras fontes.

O autor citado, fundador da educação comparada, propôs e ofereceu meios que ajudariam na melhoria dos sistemas de ensino, a partir de experiências realizadas em outros países. A partir disso, organizações internacionais, passaram a exercer e legitimar as ações educacionais reformadoras. Os Estados nacionais passaram a comparar os sistemas de ensino e a aprender através da troca de experiências.

UNIDADE 2

A EDUCAÇÃO NO BRASIL

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. Argumente sobre o analfabetismo no Brasil, abordando alguns dentre os dados apresentados na unidade 2. (Mínimo de 15 linhas).

O analfabetismo no Brasil é uma problemática que há tempos vêm sendo discutida e analisada, porém não foi encontrada resolução eficaz para o analfabetismo. Tratando-se do assunto analfabetismo, geralmente cai sobre a escola a responsabilidade e as queixas, relacionadas ao tema em questão. Sendo que as ações e a participação para reverter a situação devem partir, em conjunto das instâncias políticas e sociais, sejam governamentais ou não.

Ao realizar análises os dados dos censos, o Brasil quando comparado a outros países, a taxa de analfabetismo preocupa, porém alguns fatores como a falta de ações em prol de educação eficiente, dificulta a motivação em transformar a realidade, a partir de profissionais engajados em intermediar o conhecimento letrado ao aluno, para que este possa ser capaz de ler e interpretar as entrelinhas.

As dificuldades encontradas para resolução do analfabetismo estão ligadas a defasagem escolar, a estrutura pedagógica nem sempre supri um ensino de qualidade, investimento ou melhor falta deste na educação infantil, profissionais desanimados, a universalização do ensino não tem tido investimento público, média de anos de estudo, a defasagem escolar, dentre outros desafios.

2. Em relatório divulgado em 2014, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aponta que o Brasil aparece em 8° lugar entre os países com maior número de analfabetos adultos. Ao todo, o estudo avaliou a situação de 150 países. Aponte possíveis causas para a baixa qualidade do ensino brasileiro, evidenciando seu posicionamento.

O ensino brasileiro vem apresentando um índice de baixa qualidade, pelo fato do não investimento político educacional, problemas sociais, oriundos da relação pobreza/educação, e pela falta de estratégias educacionais direcionadas. Conforme dados e fontes, atualmente 97% dos estudantes com idade entre 7 e 14 anos se encontram na escola, no entanto, o restante desse percentual, 3%, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com idade escolar que estão fora da sala de aula. Isto porque a dificuldade em locomoção ocorre em regiões mais isoladas, sendo que os alunos desistem de ir as aulas, outra causa do baixo rendimento, é a falta de comprometimento ou má formação de alguns profissionais em repassar aquilo que lhe é dado, sem ao menos ensinar de forma correta, de modo em que a alfabetização possa ser adquirida, para que os alunos aprendam a interpretar. Assim como o desprestígio social do professor, outro fator que atinge um bom ensino, é que as escolas deixaram de ser uma instituição educacional e passou a exercer função social de responsabilidades que são e devem partir da família. As condições socioeconômicas, falta de interesse dos alunos e família geram a evasão escolar, infraestruturas em péssimos estados, o que contribui para o não aprendizado eficiente. O desinteresse político junto aos interesses de governo, partido.

3. Pesquise em sites ou nos textos complementares, disponíveis no moodle, dados estatísticos sobre a educação brasileira, argumentando sobre um dos seguintes aspectos: analfabetismo, evasão escolar, média de anos de estudos, distorção idade-série, diferenças regionais, escolarização de jovens e adultos ou outro aspecto que julgar pertinente. Não esqueça de citar dados quantitativos para justificar seus argumentos, referenciando corretamente a fonte de pesquisa.

Analfabetismo: De acordo com levantamento divulgado pela Unesco, o Brasil possui a oitava maior população de adultos analfabetos. São cerca de 14 milhões de pessoas. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), com dados coletados em 2012, mostra que a taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais teve alta entre 2011 e 2012, passando de 8,6% para 8,7%. Fonte: Unesco: Education for All Global Monitoring Report. Esses dados são resultados da defasagem/evasão escolar, escolas que não ensinam, professores desmotivados.

Evasão escolar: Segundo dados do INEP, de 100 alunos que ingressam na escola na 1ª série, 5 não concluem o ensino fundamental, ou seja, 95 terminam a 8ª série (IBGE, 2007). Em 2007, 4,8% dos alunos matriculados no Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries/1º ao 9º ano) abandonaram a escola. Número elevado que é originado pela dificuldade de acesso as escolas (transporte, distância), além da desmotivação.

Média de anos de estudos: A média de escolaridade no Brasil, um dos critérios educacionais que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) leva em conta na elaboração do IDH, é de 7,2 anos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo órgão. Ela permaneceu estagnada no Brasil entre 2011 e 2013. Dados que refletem

A desigualdade na educação.

Distorção idade-série: Os estudantes que concluem, sem interrupção, essas etapas educacionais levam, em média, de 10,2 anos para completar as oito séries do ensino fundamental e 3,7 anos para passar pelas três séries do ensino médio. Se concluir o ensino fundamental e médio, separadamente, demonstra ser difícil, o caminho da primeira série do fundamental à terceira série do médio é ainda mais árduo. Do total de alunos que entram no nível educacional obrigatório, apenas 40% concluem o ensino médio, precisando para isso, em média, 13,9 anos. (BRASIL, 2001). O que contribui para elevação destas taxas estão relacionadas a repetência escolar, entrada tardia na escola e ações de abandono e retorno as salas de aulas respectivamente.

Diferenças regionais: a partir dos dados do Censo Escolar 2002, que tem ocorrido um lento processo de redução das desigualdades regionais no Brasil, o que pode ser observado no fato do ensino médio na região nordeste do país ter crescido 12%, bem mais do que a média nacional de crescimento do ensino médio que alcançou apenas 4% em 2002. As regiões que possui renda per capita inferior, são as quais menos recebem investimentos sendo assim possuem uma desigualdade educacional alta. As mulheres ao tem média escolar maior em relação aos homens. Pelo estudado, a região Nordeste apresenta os maiores problemas, estes que dificultam mudanças para melhor.

Educação de jovens e adultos: O coordenador do programa de Educação de Jovens e Adultos da Ação Educativa, Roberto Catelli, destaca que tal redução não significa uma queda por demanda dessa modalidade. Segundo dados do Censo 2010, o Brasil tem uma população de 65 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não concluíram o Ensino Fundamental e 22 milhões com 18 anos ou mais, que apesar de terem concluído o Ensino Fundamental, não concluíram o Ensino Médio. Fonte: Censo Escolar 2013.O EJA é uma modalidade que apresenta particularidades como fraco planejamento, não compatível com a realidade do público destinado, sendo que muitos abandonam pela falta de tempo. Ainda é preocupante pelo fato da maioria dos brasileiros não terem escolaridade básica, acima dos 15 anos.

*Educação especial: [...] é importante destacar a existência de um total de 57.308 escolas que oferecem educação especial. Destas, 2.724 escolas que atendem a 301,5 mil alunos são exclusivamente de educação especial. Outras 4.325 escolas de ensino regular oferecem classe especial (que atendem 74.010 alunos) e as demais 50.259 escolas oferecem ensino regular a cerca de 136,3 mil alunos portadores de necessidades educacionais especiais integrados em salas comuns que recebem apoio pedagógico especializado, enquanto aproximadamente 188,7 mil alunos não têm apoio pedagógico especializado. (BRASIL, 2006a). As dificuldades encontradas é oferecer serviços educativos para todos, efetivar a legislação, os professores devem receber capacitações, investimento em recursos pedagógico, tecnologia, pesquisas e cultura de inclusão junto com a sociedade.

4. Disserte sobre uma das avaliações educacionais implementadas, atualmente no Brasil (ANA, Prova Brasil, ENEM, ENADE...), discorrendo sobre aspectos positivos e/ou negativos nas políticas avaliativas nacionais.

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é um dos procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O Enade é realizado pelo INEP. O Enade é componente curricular obrigatório aos cursos de graduação, conforme determina a Lei nº 10.861/2004. Sua aplicação obrigatória aos estudantes de todos os cursos de graduação, durante o primeiro (ingressantes) e último (concluintes) ano do curso. Será inscrita no histórico escolar do estudante somente a situação regular em relação a essa obrigação, atestada pela sua efetiva participação, ou seja, o exame é uma condição indispensável para a emissão do histórico escolar/diploma. Seu objetivo é acompanhar o processo de aprendizagem e do desempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação. Seus resultados poderão produzir dados por instituição de educação superior, categoria administrativa, organização acadêmica, município, estado, região geográfica e Brasil. De forma a ajudar na construção de referenciais, que permitam a definição de ações voltadas à melhoria da qualidade dos cursos de graduação por parte dos profissionais e instituição de ensino. Não avalia o aluno, mas quando a instituição de ensino ganha uma boa nota, os alunos são reconhecidos como bons profissionais assim como a instituição. Além de ajudar ao MEC promover melhorias no ensino superior do país.

5. Selecione um dentre os gráficos, tabelas ou quadros apresentados na unidade 2 ou pesquisados nos textos complementares (MOODLE) ou em outras fontes e apresente sua análise crítica, apontando suas conclusões pessoais. (Não esqueça de inserir o gráfico, tabela ou quadro no dossiê ou referenciar a fonte pesquisada, citando a página do instrumento escolhido.

A tabela de referência escolhida para análise é a tabela 27, pág 51 do material complementar de título: EDUCAÇÃO BRASILEIRA:INDICADORES E DESAFIOS DOCUMENTO DE CONSULTA, maio 2013.

MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO- BRASIL-2011 FONTE INEP.

Em relação ao Ensino Médio (EM), ao estudar e ver dados sobre, pude perceber que vagas são ofertadas, sejam nas regiões urbanas ou rurais, porém a conclusão dos três anos não é efetiva. Isto pelo fato da desistência dos alunos, devido trabalho, já que a maioria dos estudantes do EM já trabalham, o cansaço e o desinteresse leva-os a não estudar mais, sendo a maioria fora da faixa etária recomendada. Certos alunos levam o ensino médio a sério, estudam mais, devido ao vestibular, Enem e bolsas para ensino superior. Já que o Enem além de testar o conhecimento também é requisito que ajuda a entrar por meio de pontos a universidades federais, estaduais e descontos em instituições particulares. O ensino médio também é importante no que se refere a trabalho, pois as vagas disponibilizadas atualmente, em sua maioria, requisitam ao candidato ter o ensino médio concluído. Fato que, fez/faz com que aqueles que não estudaram esta etapa voltassem as salas para concluírem tanto o ensino médio como o fundamental. Em relação as escolas particulares, o ensino médio em algumas escolas, são direcionados para vestibulares, onde alunos estudam integralmente e possuem material específicos para cada área escolhida pelo aluno, além da oferta de ambientes escolares aconchegantes, com materiais e equipamentos em bom estado. Tratando-se do ensino público, assim como nas outras etapas, o EM também encontra difíceis dificuldades, no que diz respeito a ensino-aprendizagem eficaz, qualidade e infraestrutura, o que cabe aos governos maior colaboração e ações educativas.

UNIDADE 3

APRENDENDO COM EDUCAÇÃO COMPARADA

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. Leia o conteúdo da unidade 3 e pesquise em outras fontes sobre a educação de 2 dentre os seguintes países: Finlândia, Canadá, Japão, Coréia do Sul e Cuba. Em seguida, compare a educação dos dois países escolhidos, quanto aos seguintes aspectos:

a) Sistema de ensino – estrutura, níveis e modalidades de ensino.

No Japão o sistema consiste em consiste em 6 anos de escola elementar, 3 anos de ginásio, 3 anos de colégio, e mais 2 anos de ensino técnico superior, ou 4 anos de universidade. Enquanto que na Coréia do Sul, consiste de 1 a 3 anos de pré-escola, 6 anos de ensino fundamental, 3 anos de ensino médio, 3 anos de avançado e 4 anos de universidade. Nos dois países é obrigatório o estudo dos 6 aos 15 anos, os horários de estudos são longos.

b) Avaliação do sistema de ensino e a avaliação da aprendizagem.

As avaliações ocorrem para admissão nas instituições, quando há mudanças de etapas, as avaliações no primário não são por notas mas sim relato dos aspectos avaliados, após o ingresso no ginásio que é automático, as avaliações são por notas, no caso do Japão. Na Coréia do Sul, utiliza e aplica-se questionários, a fim de reforçar o conteúdo, e as avaliações servem apenas para medir a assimilação dos conteúdos.

c) Políticas de formação e/ou remuneração docente – qualificação exigida etc.

O Governo do Japão possui uma rígida seleção para contratar professores. Para isto o professor deve ter um certificado, depois de se formar em algum dos muitos programas de formação de professores. O certificado de “nível avançado” está disponível para os candidatos a professores que possuem mestrado. Após etapas podem ter plano de carreira, conforme o desempenho e experiência ou tempo de trabalho, o salário aumenta, fora os cursos de educação continuada. Enquanto que na Coréia do Sul, para ser professor não é muito diferente do Japão, também é exigida uma boa formação. Os alunos com melhores desempenhos educacionais (5 %) no ensino médio, poderão concorrer a uma vaga na universidade para o curso de graduação, o que aqui seria pedagogia ou normal superior; é avaliado o histórico escolar e devem tirar notas altíssimas em uma prova de seleção de conhecimento em línguas, matemática e habilidades de comunicação básica para quem ensina; 4 anos de estudo de graduação em regime integral com estágio em escolas que funcionam na universidade, sendo acompanhados por tutores; após a graduação é obrigatório o mestrado para licenciar; na graduação o aluno é avaliado semanalmente, após contratação recebe-se um bom salário e reconhecimento.

2. Pesquise sobre a educação de um país que não tenha sido contemplado na terceira unidade e compare com a educação no Brasil, destacando alguns aspectos que julgar pertinentes (não se esqueça de citar as referências!).

Na Alemanha, a maior parte dos estudantes estudam em escolas públicas, assim como aqui no Brasil. Lá os estados têm autonomia para sobre legislação e diretrizes educacionais. A obrigatoriedade escolar é de 6 anos. A educação infantil, a partir dos 3 anos a criança tem sua vaga garantida, seja no ensino público ou privado, porém os pais pagam por uma taxa seja no público ou privado. No Brasil, mensalidades são pagas apenas no ensino privado. O ensino fundamental gratuito, tem duração de quatro a seis anos, depende de cada estado. As escolas do ensino médio são escolhidas pelos professores junto aos pais, de acordo com o desempenho que tiveram no fundamental. Estas escolas são divididas em três: A Hauptschule, onde os alunos recebem uma formação geral básica que normalmente tem duração de cinco a seis anos. Após sua conclusão, o aluno está habilitado a frequentar um curso nas escolas profissionalizantes (Berufschulen), para exercer um ofício na indústria ou na agricultura. A Realschule, assim como a Hauptschule, também oferece uma formação geral básica, com a diferença de habilitar aos cursos mais adiantados nas escolas profissionalizantes. Normalmente tem duração de seis anos. O Gymnasium, que tem duração de nove anos, propicia uma formação mais aprofundada. Concluindo o Gymnasium, o aluno poderá obter o certificado chamado Abitur, que habilita o jovem a frequentar um curso em uma universidade de sua escolha, de acordo com suas notas. Ao comparar o sistema educacional Brasileiro com o Alemão, percebe-se que lá os alunos são encaminhados para descobrirem cedo a profissão que querem exercer e a se preparar para tal. Já aqui os cursos profissionalizantes não são tão elaborados e oferecidos quanto. Outra vantagem do sistema alemão é a gratuidade e estrutura.

3. Pautando-se nos estudos empreendidos neste módulo, apresente sugestões e/ou alternativas para melhorar a qualidade da educação do Brasil. (Mínimo de 20 linhas. A resposta dessa questão também deve ser socializada no fórum, disponibilizado no Moodle).

Ao estudar e analisar os dados, conclui que, para que haja melhorias na educação é necessário um reconhecimento e perspectivas para os professores, no que diz respeito a salário compatível, formação continuada. Os sistemas educacionais mais bem colocados utilizam esses meios a favor de educação verdadeira. Assim como ambientes escolares onde os professores trabalhem juntos, tanto para sua autonomia como para uma cultura de colaboração, além de trabalharem com amor, e prazer em partilhar conhecimento. Mas para isso é necessário também aplicar investimentos nas estruturas físicas das instituições, como também, em equipamentos e recursos que colaboram para o processo ensino/aprendizagem. Outro fator que auxilia em melhoria, é uma educação infantil de qualidade, o que segundo estudos contribui e traz benefícios ao longo das etapas de crescimento, na questão em desempenho escolar no fundamental. Todos os envolvidos no processo de educação o que inclui família, gestores e demais profissionais devem se responsabilizar, avaliar e participar mais dos resultados obtidos, a fim de estabelecerem soluções, modificações ou sugestões. Política de descentralização deve ser em prol e atender realmente desempenho escolar, sendo que cada responsável possa aplicar investimentos e elaborar uma prática pedagógica de acordo com suas particularidades. Os sistemas de avaliações da educação brasileira, devem servir de referência para ações políticas futuras, para que se possa analisar a realidade estudantil, seus problemas, melhoras, superações, metas. Incentivos no sistema público através de parcerias público privadas. O desempenho do sistema educacional deve ser motivado pela sua capacidade de fazer com que todos os alunos aprendam, independentemente de suas características socioeconômicas. Um bom planejamento pedagógico, acompanhamento individual ao aluno, entra aqui a atenção ao aluno, por isso a quantidade de alunos em sala também é diferencial, uma boa gestão e rotina bem planejada de acordo com a situação local da escola e aluno.

4. Atualmente, quais são os 3 países com melhor pontuação no PISA? Em sua opinião, a que se deve esse sucesso? Consulte a Unidade 2 e/ou o anexo 2, para verificar o ranking dos países e economias no PISA. Pesquise em outras fontes para justificar sua resposta.

Dentre os que tiveram melhor pontuação, estão a China, Coréia do Sul e Japão. Esses países são diferenciados em desempenho educacional, pelo fato de um bom currículo escolar, professores qualificados, sistemas educacionais que compreendem e atendem a todos os alunos, atenção especial a seres iniciais e investimento educacional.

...

Baixar como  txt (23.5 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »