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Meio ambiente e trabalho do assistente social

Por:   •  16/9/2015  •  Artigo  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  528 Visualizações

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Sumário[pic 1]

Passo1:        

Passo 2:        

Passo 3:        

Passo 4:        


Passo1:

O atual Código de Ética do Assistente Social data de 1993 e preconiza uma postura humanizada e justa, a qual objetiva especialmente à atenção ao usuário, e um exercício profissional de qualidade. Assim, visa um envolvimento social ético que garanta direitos e deveres da coletividade.

Neste sentido, o assistente social, em seu código de ética, no capítulo II, tem regulamentadas as disposições referentes às relações com as instituições empregadoras. Diante disto, observa-se que condições de trabalho dignas, nem sempre são uma realidade, pois, no exercício de sua atividade profissional, por vezes verifica-se discrepâncias como, falta de informações por parte dos usuários, limitados meios de deslocamento, que acabam interferindo na qualidade das práticas profissionais.

Além disso, direitos como acesso à população usuária e a informações institucionais, nem sempre são assegurados, pois alguns usuários desconhecem o quanto o profissional assistente social pode fazer para suprir suas necessidades.

Ainda neste seguimento, ao integrar comissões interdisciplinares de ética o profissional tem a possibilidade de avaliar os programas existentes nas empresas, bem como fazer valer os direitos dos usuários, garantindo que suas necessidades sejam atendidas da melhor forma possível.

Para tanto, conhecer a demanda dos usuários e a capacidade de intervenção dos programas institucionais, se faz através de uma administração social justa. Sendo assim, o assistente social tem a possibilidade de denunciar falhas nos regulamentos das instituições.

Ainda neste rumo, existem várias maneiras de conhecer, interpretar e atender os interesses da população usuária, de forma que proporcione uma vida sustentável, como por exemplo, administrando projetos de capacitação social, projetos de saúde, projetos ambientais, assegurando os direitos sociais dos usuários.

Sob esse enfoque, é possível concluir que, é necessária uma prática profissional que vise o bem da coletividade dos usuários, sem, no entanto, ferir seu código de ética. Assim, o profissional poderá construir uma sociedade justa, humanizada e sustentável.

Bibliografia:

Código de Ética do Assiste Social, lei 8662-93. Disponível em < http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf >. Acessado em 28/10.


Passo 2:

A sustentabilidade apresenta dois aspectos a serem estudados, um ecológico e outro econômico. Neste sentido, o assistente social envolve-se tanto com um como com outro, pois preocupa-se com a finitude dos recursos naturais. Uma vez que a migração do homem da terra para a cidade proporcionou a formação de indústrias e o crescimento desenfreado do comércio com uma forma consumista de viver sem se preocupar com o destino final dos resíduos da industrialização, bem como o descarte de lixo urbano.

Diante disto, as crises ambientais e o declínio da civilização frente à preservação dos recursos naturais, mostra-se como um grande desafio a ser vencido pelos assistentes sociais, uma vez que “a sociedade contemporânea está marcada pelo individualismo e apatia” (SARMENTO, 2011).

Este desafio envolve uma ecologia sustentável, justiça social e econômica, bem como democracia e paz. O que se compreende por, produzir e consumir de forma que garanta aos ecossistemas manter-se de modo resiliente. E ainda, a questão econômica, que supõe recursos naturais ecoeficientes com contínua inovação tecnológica a qual proporcione a desmaterialização da economia.

Neste rumo é necessário promover uma sociedade sustentável na qual os cidadãos tenham o mínimo necessário para uma vida digna e que não absorvam bens, recursos naturais e energéticos que prejudique a outros. Desta forma, torna-se imprescindível erradicar a pobreza e determinar um padrão de desigualdade aceitável, com limites mínimos e máximos de acesso a bens materiais. Assim,  implantando a justiça social.

Diante disto, percebe-se que uma ecologia sustentável implica em “uma reforma intelectual e moral, de maneira a acolher e estimular a adoção de novas tecnologias e novas formas de viver” (NASCIMENTO, 2012). Pois assim, as pessoas passarão a ver o meio ambiente de uma forma mais justa, ou seja, com equilíbrio.

Nesta linha, a justiça social apresenta importante destaque numa economia ecoeficiente, proporcionando leis que instigam renovação. Diante disto, se houver uma transformação na forma de consumo e estilo de vida das pessoas, será possível uma mudança de valores e comportamentos, podendo levar a uma alteração da “sublimação do valor ter mais para o valor ter melhor” (NASCIMENTO, 2012), limitando o uso dos recursos naturais.

Neste contexto, a conscientização econômica se faz primordial para uma sociedade equilibrada, considerando produção e consumo responsáveis. Sendo oportuno apontar que o “nível de conforto material atual é mais do que suficiente, e que continuar o esforço de crescimento produzirá mais malefícios que benefícios” (ROMEIRO, 2012).

A sustentabilidade perpassa pelo caminho da democracia, pois é necessário a  participação de todos, ou seja, uma “socialização da política e do poder”. Desta forma, os cidadãos terão além da “igualdade material, da participação coletiva de todos na apropriação dos bens coletivamente criados”, uma sociedade mais plena quanto aos recursos ecológicos. E em busca da paz, se poderá agir como um todo, ou seja, visando o bem da coletividade, ao invés de bens individuais.

Considerando o exposta a cima, é possível concluir que o assistente social desempenha um papel importante na renovação ambiental, a qual visa a sustentabilidade econômica e social. Pois o mesmo atua promovendo a conscientização da população, bem como nas políticas sociais, integrando saberes como o fato de que para promover mudanças requer, necessariamente, abrir mão de um consumo desnecessário, valorizando o bem comum, agindo com justiça e igualdade para com todos.

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