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Memoria Secundaria

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Por:   •  17/3/2015  •  1.899 Palavras (8 Páginas)  •  645 Visualizações

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MEMÓRIA SECUNDÁRIA

A memória principal (ram) não é o único meio de armazenamento existente. Devido a algumas características que são peculiares a este tipo de memória  por exemplo: volatilidade e alto custo  , surgiu a necessidade de implementação de outro tipo de memória, chamado memória secundária. Este tipo de memória, não volátil, tem maior capacidade de armazenamento e é mais barata. Estas memórias podem ser removíveis ou não. Neste contexto, "removíveis" significa que ela pode ser retirada do computador e transportada facilmente para outro. O winchester ou disco rígido, por exemplo, não é removível. Já os demais podem ser chamados de removíveis. Estes são os tipos de memória secundária disponíveis hoje:

• Fitas Magnéticas (streamer e dat)

• Discos rígidos e flexíveis

• Cd-rom (compact disk read only memory) e Cd-worm (write once read many)

• Zip disks, etc.

Vejamos suas características:

1. Fitas streamer

Foi o primeiro tipo de memória secundária. Elas são usadas para armazenamento off-line de dados (backups de dados, programas, etc.). A aparência da fita magnética é similar à das fitas usadas em gravadores antigos. Ela é feita de material plástico coberto com uma substância magnetizável.

Os dados são gravados na fita nos chamados registros físicos. Cada registro físico é gravado em trilhas paralelas (geralmente 7 ou 9, com a última sendo usada para gravar o bit de paridade vertical), que por sua vez são subdivididas em frames. Cada frame é o espaço usado para armazenar 1 byte, além de um bit extra, o bit de paridade (horizontal). O espaço entre um registro e outro é chamado de gap. Quando são usados registros pequenos, parte da capacidade da fita é gasta nos gaps. Portanto, devem ser usados registros maiores possíveis, para reduzir ao máximo esta perda.

A vantagem do uso de fitas é que elas são compactas, portáteis, possuem alta capacidade de armazenamento e são baratas.

A grande desvantagem da fita é seu acesso seqüencial. Por exemplo, para ler um registro que está no final da fita, deve-se passar por todos os outros registros. Em média, para se ler um registro de uma fita com n registros, passa-se por n/2 registros.

2. Fitas dat

São a segunda geração das fitas magnéticas. Menores, mais fáceis de armazenar e mais seguras, permitem um armazenamento maior de dados. Sua grande capacidade (2 a 4GB) a torna ótima para backup de grandes volumes de dados. Sua aparência assemelha-se à de uma fita de vídeo, mas com um tamanho bem menor. Uma fita de 2 GB custa 15 dólares, enquanto que seu acionador (drive) custa em torno de 1000 dólares.

3. Discos Flexíveis ou disquetes

São o meio de armazenamento mais popular. Seu "inventor" foi a IBM, para guardar informações sobre a manutenção dos Mainframes. Logo depois, começou a ser usado pelos fabricantes de software para distribuição de programas. Consistem de um disco plástico recoberto por uma camada de material magnético. Eles são logicamente divididos em setores e trilhas. Trilhas são grupos de bytes que estão a uma mesma distância do centro do disco. Setores são divisões de 512 bytes de uma trilha. A menor unidade de armazenamento neste tipo de disco (e nos winchesters) é a unidade de alocação. Cada unidade de alocação pode ter um ou mais setores, mas nos disquetes esta unidade de alocação eqüivale apenas a um setor (512 bytes). Quando compramos um disquete às vezes precisamos formata-lo, isto é, prepara-lo para uso. O processo de formação consiste na divisão lógica do disco em setores e trilhas, e na construção de uma tabela chamada FAT (Files Allocation Table), que é a responsável pela guarda de informações sobre os arquivos (tamanho, setor inicial, nome, data de última alteração, etc.) e sobre o disco (número de unidades de alocação, tamanho do disco, setores defeituosos, setores livres, etc.).

Os primeiros disquetes com grande uso foram os de 8 polegadas. Possuíam capacidade de gravação de 180kbytes. Depois, apareceram os de 5,25 polegadas, que tinham dupla face e capacidade de gravação de 360 kbytes (baixa densidade), e 1.2 Mb (alta densidade). Por último, surgiram os de 3,5 polegadas, que, além de mais seguros, possuem capacidade de armazenamento maior.

Vale ressaltar ainda que as cabeças de leitura-gravação tocam a superfície do disco, o que torna sua vida menor se comparada aos discos rígidos.

Tamanho (polegadas) 5,25 (DD) 5,25 (HD) 3,5 (DD) 3,5 (HD)

Capacidade (bytes) 360k 1,2M 720K 1.44M

Trilhas 40 80 80 80

Setores/Trilha 9 15 9 18

Lados ou faces 2 2 2 2

Rotações por minuto do acionador 300 360 300 300

Taxa de transferência (kbps) 250 500 350 500

4. Discos rígidos (winchesters)

Consistem de um conjunto de discos magnéticos empilhados, dentro de uma caixa de metal blindada a vácuo. Cada disco possui duas faces, cada face tendo sua cabeça de leitura/gravação exclusiva. A divisão lógica de cada disco é a mesma dos disquetes, mas, devido ao empilhamento dos discos, surgiu um novo conceito: cilindro. Um cilindro nada mais é do que o conjunto de trilhas que estão na mesma posição em cada disco. Por exemplo: o cilindro 0 é o conjunto de todas as trilhas 0 dos sub-discos que compõem o disco rígido. Cilindro 1 é o conjunto de todas as trilhas 1... e assim por diante.

Atualmente há dois padrões de discos rígidos mais usados: o padrão IDE e o padrão SCSI. O padrão IDE, mais antigo, vai aos poucos sendo substituído pelo SCSI, que é mais veloz, e velocidade de acesso aos dados, como todo mundo sabe, é um dos "gargalos" que fazem com que os computadores não sejam mais rápidos ainda.

Os primeiros winchesters que chegaram aqui tinham 5 a 10 Mb. Eles foram evoluindo rapidamente, e hoje já há discos rígidos de até 4 Gb (em PC´s) ou mais (em grandes computadores), isto é, quase 1000 vezes a quantidade inicial citada!

Mas, como não podia deixar de ser, há um problema que merece ser citado. Quanto maior os discos, maior o tamanho de sua unidade de alocação, isto é, mais setores

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