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Memorial Do Processo De Institucionalizaçao Do Serviço Social

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Por:   •  16/9/2013  •  1.692 Palavras (7 Páginas)  •  768 Visualizações

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SUMÁRIO:

INTRODUÇÃO ...................................................................................................

DESENVOLVÍMENTO ..........................................................................................

CONCLUSÃO .....................................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................

ALMENARA –MG 2013

INTRODUÇÃO

No presente trabalho, discutimos a temática da pobreza, destacando a complexidade deste fenômeno sócio – histórico, econômico e cultural ,a pobreza se expressa através de múltiplas formas ,sendo visível seu crescente desenvolvimento em nível mundial ,no caso do Brasil é notável que essa questão sempre esteve presente , assim como também se verificam historicamente algumas ações de enfrentamento .o histórico da sociedade brasileira sempre foi marcado por crescente índices de pobreza e desigualdade social em outras palavras a pobreza é um fenômeno recorrente nas diferentes gerações e que persiste em crescer ate os dias de hoje,ao programa bolsa família tem como objetivo principal verificar –se ,a partir de qual concepção esse programa ,no fundamental ,constitui-se em medidas compensatórias ou se traz oportunidades efetivas de acesso a cidadania,embora esse programa represente na atualidade brasileira , o principal componente de proteção social .

DESENVOLVIMENTO

Na antiguidade ,acreditava –se que a explicação para a existência de “ricos” e “pobres” era a determinação divina ,ou seja havia pessoas predestinadas a serem ricas e outras a serem pobres, e caberia a cada um aceitar a sua posição dentro da hierarquia social ,questionar seria um afronto as leis consideradas suprema. Durante a idade media, a igreja católica, no auge do seu domínio fez com que tal afirmação fosse propagada, o que facilitava o seu domínio sobre as classes menos favorecida, não há ainda hoje,um consenso sobre o que é pobreza ,quais são as causas e o seu tamanho ,e dificilmente haverá, é uma mistura de elementos diversos onde envolve questões sociais ,econômicas e morais. As primeiras reflexões sobre tais problemas apontaram o desemprego como a principal causa para o crescimento da pobreza, levando alguns a afirmarem que a expansão do emprego deveria ser o objetivo primordial do desenvolvimento. Contudo, logo se percebeu que o desemprego não era a principal causa para o crescimento da pobreza e o foco foi redirecionado para a renda dos pobres. O crescimento continuaria sendo estimulado, mas os resultados deveriam ser distribuídos também entre os pobres.

Mas afinal, o que caracteriza a pobreza? A pobreza é um fenômeno social complexo , multidimensional e relativo. Atualmente, o enfrentamento da pobreza no Brasil tem ocorrido através de programas de transferência de renda, sobretudo, a partir do Governo Lula. O grande destaque do momento é o Programa Bolsa Família (BF) que é um programa de transferência de renda com condicionalidades que tem como eixo central o repasse monetário articulado à possibilidade de acesso e inserção a demais serviços sociais nas áreas de educação, saúde, trabalho, na perspectiva da autonomização das famílias beneficiárias. Ainda que o Programa Bolsa Família seja visto como um avanço na perspectiva de assegurar uma renda mínima às famílias pobres para que estas atendam as suas necessidades imediatas, sabe-se que tais ações ainda estão muito distantes de serem vistas como capazes de combater de fato à pobreza. O Programa Bolsa-Família15 possibilitou não apenas uma melhor distribuição da renda do trabalho, pela via do aumento da renda dos segmentos mais empobrecidos da população e do acesso desses segmentos ao consumo pela via do crédito, mas, também, segundo estudos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS (2009), melhorias nas condições de alimentação e de acesso aos equipamentos coletivos, além de crescimento nos índices de crianças e adolescentes na escola e aumento da escolaridade, afirmar que a unificação dos programas de transferência de renda, em nível federal, como o Bolsa-Família, bem como a adoção da perspectiva da universalização ampliou significativamente o universo de famílias atendidas, A questão que se apresenta, hoje, é em que medida esses Programas e, em especial, o PBF vem contribuindo no enfrentamento das condições de desigualdade geradoras da pobreza, do analfabetismo, do trabalho infantil e de tantas outras mazelas, sobretudo em contextos de ajuste fiscal como têm sido as últimas décadas para a grande maioria dos países da América Latina.

“O dinheiro é pros meninos mesmo. Eu não compro nada pra mim. Compro comida pros meus filhos, ajudo aqui em casa, compro uma roupinha, chinelo quando eles estão sem. Não dá pra comprar tudo. Vou falar a verdade, compro um pouco. Esse dinheiro ai já ajuda. Tem gente aí que não sabe agradecer (sobre as pessoas que falam mal da política). Reclamam que é pouco, mas foi Deus mesmo que me mandou.”

Sandra (30 anos, beneficiária do PBF, desempregada ,solteira e mãe de 3 crianças) .

Podemos afirmar que a renda está sendo bem usada, servindo para aliviar a situação de pobreza e de miséria. Mas, apesar dessa constatação, muitos críticos, inclusive muitos beneficiários, chamam a atenção para o baixo valor dos benefícios do Bolsa Família, segundo os quais, não seriam suficientes para retirar alguém da pobreza, Embora significativo, sobretudo para as famílias mais empobrecidas, a renda transferida pelo Programa não é suficiente para promover as transformações necessárias do ponto de vista de uma inclusão cidadã, sobretudo, em sociedades periféricas, nas quais os direitos têm sido historicamente confundidos com privilégios das camadas com maior poder aquisitivo.

O Programa Bolsa Família foi criado em janeiro de 2004 pela lei 10.836 de 09/01/04. Ele foi criado para ajudar monetariamente as famílias mais humildes, garantindo os serviços sociais básicos e inserindo as famílias na sociedade. Para que o programa seja feito sem nenhum tipo de negligencia

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