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Por:   •  31/10/2013  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  344 Visualizações

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ETAPA 1. (FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA)

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Custo de Capital

1- Autor: Gitman (1987, p.479)

Conceito: O Custo de Capital é definido como sendo a taxa de retorno que uma empresa precisa obter sobre seus investimentos, de forma a manter inalterado o seu valor de mercado.

2- Autor: Fleischer (1973, p.154).

Conceito: Custo de Capital é a taxa mínima de atratividade de retorno adequada as modificações devida as incertezas e os riscos do mundo real.

3- Autor: Martins (2001, p.211)

Conceito: O custo de capital é a taxa de retorno mínima necessária para atrair capital para um investimento. Pode ser entendido como a taxa que o investidor pode obter em outro, investimento de risco semelhante.

Análise:

O conceito de Custo de Capital pode ser interpretado de duas formas: operacional (neste contexto, o custo de capital é entendido como a taxa mínima de rentabilidade, exigida ao projeto, para que o valor da empresa se mantenha inalterado) ou financeira, que também se divide em oportunidade (que corresponde à oportunidade que a empresa perde de investir em alternativas ao investir nesse projeto); e custo de aquisição, que é o custo das fontes de financiamento da empresa. Percebe-se nas definições acima dos diferentes autores, que o termo custo de capital é exprimido a partir de um contexto operacional. Essas expressões refletem a função primordial discutida do custo de capital: de servir de padrão para avaliar a aceitabilidade de uma decisão financeira.

Estrutura ótima do mix de capital

1- Autores: Ross, Westerfield e Jaffe (1995, p.27):

Conceito: A estrutura de capital indica as proporções de financiamento com capital próprio e capital de terceiros de curto e de longo prazo. Devido ao seu inter-relacionamento com outras variáveis de decisões financeiras, uma determinada estrutura de capital pode maximizar os lucros da empresa e servir como uma excelente ferramenta de alavancagem financeira. A essência deste sucesso está associada ao que se denomina estrutura ótima do mix de capital.

2- Autores: Brigham e Houston (1999, p.449):

Conceito: A estrutura ótima do mix de capital é o equilíbrio entre risco e retorno que maximiza o preço das ações de uma empresa.

3- Autor: Gitman (1997, p.430).

Conceito: A estrutura ótima do mix de capital resulta do equilíbrio dos custos e benefícios dos empréstimos, para minimizar o custo médio ponderado de capital.

Análise:

A teoria da estrutura ótima de capital sugere a existência de um mix perfeito entre dívidas e ações e defende a existência de uma estrutura ótima de capital, capaz de propiciar a maximização do valor da companhia. Percebe-se que os autores seguem esta linha de abordagem definindo a estrutura ótima de capital como uma estrutura marcada por relação positiva entre endividamento e rentabilidade.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

1- Autores: Brigham e Houston (1999, p.456):

Conceito: Alavancagem financeira é o grau de utilização de títulos de renda fixa (de dívida e ações preferenciais) na estrutura de capital de uma empresa.

2- Autor: Lemes Júnior (2005, p. 72)

Conceito: A alavancagem financeira é o resultado da existência de encargos financeiros fixos, para aumentar os efeitos de variações nos lucros antes de juros e imposto de renda sobre os lucros por ações.

3- Autor: Hoji (2001)

Conceito: Alavancagem financeira é a produção de efeitos do capital de terceiros sobre o patrimônio líquido.

Análise:

De acordo com Hoji, a alavanca financeira corresponde a um efeito financeiro de crescimento da rentabilidade dos capitais próprios que se produz a partir do aumento do nível de endividamento. Lemes Junior também indica que o efeito da alavancagem financeira tende a ser positivo ao mencionar o aumento dos efeitos de variações nos lucros. Para tal, acrescenta-se que sempre que os custos financeiros de financiamento forem inferiores à rentabilidade de determinada operação de investimento ou do investimento da empresa na sua globalidade haverá um impacto positivo, ou seja, o efeito da alavanca financeira é positivo quando a rentabilidade dos investimentos for superior ao custo médio dos capitais alheios.

Política de Dividendos

1- Autor: Lemes Junior (2005, p. 305)

Conceito: Política de dividendos é o procedimento adotado pela empresa nas decisões de reter ou distribuir lucros.

2- Autores: Brigham; Gapenski; Ehrhardt (2001, p. 662)

Conceito: A política de dividendos envolve a decisão de distribuição dos lucros versus à retenção deles para reinvestimento na empresa.

3- Autores: Poli e Procianoy (1993)

Conceito: a política de dividendos é a decisão, por parte da gestão da empresa, entre a distribuição e/ou a retenção dos lucros, bem como os motivos que levaram a esta retenção. Se for considerar apenas os fatores segurança e risco, o gestor privilegia a manutenção da posição de caixa. Segundo a teoria financeira, entretanto, como o objetivo principal deve ser a maximização da riqueza dos acionistas, o gestor terá que estabelecer, por meio da política de dividendos, a melhor combinação da distribuição e da retenção de lucros.

Análise:

Todos os autores seguem uma mesma linha de posicionamento a respeito da definição da política de dividendos. Percebe-se que os autores consideram a política de dividendos como uma das principais decisões da administração financeira, principalmente no fator de tomada de decisão, já que a administração da política de dividendos pode influenciar no preço das ações das organizações.

Governança Corporativa

1- Autor:

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