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Metodologia e conteúdo da matemática

Seminário: Metodologia e conteúdo da matemática. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/5/2014  •  Seminário  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  203 Visualizações

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Que a matemática ainda é uma disciplina tida como vilã por muitas pessoas não é novidade alguma. O depoimento, de pessoas que cursam Pedagogia, com relação à matemática, em sua grande maioria, não é empolgante. Entretanto, para parte dessas pessoas, pode ser novidade uma proposta metodológica que vise desmitificar a matemática, começando com crianças tão pequenas. Pode também ser uma descoberta a utilização de recursos tão natural e simples para desenvolver a construção de conceitos matemáticos, como o de número, com as brincadeiras infantis.

O que apresentaremos neste encontro se baseia na proposta das autoras Katia Cristina Stocco Smole, Maria Ignez Diniz e Patricia Candido (2000a), que nos apontam uma metodologia para trabalhar a matemática, utilizando a problematização na realização de brincadeiras. Também nos baseamos em Kamii (1995) que nos alerta para uma formação em que o aluno precisa ser sujeito do processo ensino-aprendizagem. E neste caso, isso pode acontecer quando temos como objetivo a construção, por parte dos alunos, da autonomia. E, como ao ensinar matemática na educação infantil, podemos proporcionar à construção desta autonomia? Nesta proposta que acreditamos e defendemos, um dos caminhos é o ensino através da Resolução de Problemas. Entretanto, poderíamos questionar: como crianças tão pequenas, que ainda não lêem e não escrevem poderiam resolver problemas? Não teriam elas que dominar conceitos numéricos ou ter um conhecimento prévio sobre as operações e sinais matemáticos?

Segundo Smole, Diniz e Candido (2000b, p. 18) essas crenças precisam ser evitadas, pois:

[...] em vez de pensarmos sobre os problemas como sendo desta ou daquela operação, deveríamos considerá-los como perguntas que as crianças tentam responder pensando por si mesmas. Dessa forma, não se exige nada além das capacidades naturais que toda criança tem de se encantar por desafios.

Então, enquanto professora de metodologia e conteúdo de matemática na UESB, do curso de Pedagogia – argumento que devemos ousar e experienciar novas maneiras de explorar o conhecimento. Assim, eu e a turma (sétimo semestre), durante o estágio da educação infantil (disciplina concomitante com a que eu ministro) resolvemos experimentar essa ousadia problematizando algumas brincadeiras. Este desafio tomou a forma de um pequeno projeto de intervenção que se justificou pela necessidade de inserir a pesquisa nas atividades acadêmicas dos alunos, visto que a formação do professor está pautada na investigação e confere-lhe um fazer pedagógico reflexivo. Além disso, por apresentar uma metodologia em que aprender matemática é também brincar, pois trabalhamos com o aluno de corpo inteiro e não somente com a cabeça, que precisa raciocinar para resolver as atividades propostas.

Pretendemos neste mini-curso apresentar a proposta das autoras destacando como deve estar organizado o espaço e o ambiente da sala de aula para o desenvolvimento desta perspectiva metodológica. Discutir por que brincar, quais relações existem entre as brincadeiras e o ensino de matemática e quais são essas brincadeiras. Além disso, como podemos registrar as soluções dadas pelas crianças, quais as funções dos registros e que tipo de avaliação estes nos permitem fazer.

Pretendemos ainda, fazer uma sondagem com o grupo no que

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