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Por:   •  7/11/2013  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  522 Visualizações

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Sociologia, o que é?

A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.

A Sociologia surgiu como disciplina no século XVIII, como resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da sociedade moderna. Com a Revolução Industrial e posteriormente com a Revolução Francesa (1789), iniciou-se uma nova era no mundo, com as quedas das monarquias e a constituição dos Estados nacionais no Ocidente. A Sociologia surge então para compreender as novas formas das sociedades, suas estruturas e organizações.

Os estudos sobre construção do conhecimento é uma discussão que já interessavam, há muito tempo, vários estudiosos de diferentes países; os mesmos também estavam interessados sobre sociologia do conhecimento, afirmando que dentro de determinados grupos sociais o conhecimento é considerado verdade universal. A discussão sobre o conhecimento deixou de ressaltar a aquisição e transmissão para centrar-se no processo de sua ‘construção’; o foco da discussão se centra nos aspectos real de construção e difusão dos saberes; vinculados no processo de construção do conhecimento com o gênero e os espaços geográficos.

A sociologia da educação estabelece relações entre a economia capitalista e a produção das desigualdades na escolarização; Apesar de contribuir grandemente para a legitimação, como campo específico de estudos, o aspecto moralista mistura filosofia e ciência, confiante em que o entendimento sociológico da educação influenciasse o progresso social. Foi entre 1950 e 1960, que a sociologia da educação se constituiu como campo de pesquisa específico no âmbito da organização dos sistemas educacionais.

Auxiliou na ampliação do aparelho escolar e, em particular, a universalização do ensino médio; Tal processo colocou ao Estado a necessidade de um maior conhecimento, sobre a população escolar e sobre o funcionamento dos sistemas de ensino, que permitisse o seu planejamento e controle. Assim, ampliam-se os financiamentos para a pesquisa educacional, estimulando o desenvolvimento sobre os sistemas de ensino e produzindo as condições essenciais para a institucionalização e consolidação da sociologia da educação como campo de estudo específico. Com o problema das desigualdades sociais que marcou o pós-guerra a educação surge como o cenário principal de um intenso debate sobre as desigualdades educacionais e sociais e como uma das condições principais para democratizar as oportunidades escolares, caracterizado por conceber a educação como fator de democratização e de distribuição de renda.

Outro modo, é que a educação passou a ser vista, como um instrumento de manutenção do poder estabelecido e das desigualdades sociais, uma vez que a educação não vinha satisfazendo as elevadas expectativas em relação aos seus efeitos sociais de democratização e modernização.

Reconhecia-se, o direito de todos a uma formação segundo suas aptidões e suas preferências, mas também, a necessidade de uma mão-de-obra qualificada como condição essencial para o desenvolvimento econômico. Essas idéias e princípios marcam profundamente o campo de estudo da sociologia e, especialmente, da sociologia da educação. A partir dos anos 1950, a educação passa a ser reconhecida como importante instância de transformação e modernização social, e a questão escolar se tornam um objeto de análise importante, constituindo-se como campo especializado da sociologia através da sociologia da educação.

Embora no início do século, uma abordagem sociológica da educação já contasse com algumas contribuições importantes, com destaque para os trabalhos de Durkheim, a sociologia da educação não tinha tido êxito em se instituir como disciplina. Foi só a partir da década de 1950, que se institucionalizou definitivamente.

As análises de caráter sociológico sobre a problemática educacional, nesse período, apresentam dentro deste enfoque duas variantes importantes: de um lado, com a teoria

técnico-funcional e de outro, com a teoria do capital humano. No que se refere à primeira se desenvolveu a partir da importância dada à educação, no processo de estratificação social e de modernização da sociedade. Neste caso, privilegiam-se as exigências de uma sociedade tecnocrática e o papel da educação para

dar uma resposta às necessidades crescentes de formação técnica e científica e às

necessidades de mobilidade da mão-de-obra. A teoria do capital humano tem impacto ainda maior no âmbito da sociologia da educação, uma vez que relaciona educação com investimento econômico e produtividade. A educação deixa de ser percebida como um bem de consumo para ser vista como investimento, o que lhe dá grande legitimidade como objeto de estudo, e consolida, em larga medida, o campo da sociologia da educação. No início da década de 1960, a teoria do capital humano foi desenvolvida e

divulgada

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