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Mulher No Mercado De Trabalho

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Por:   •  25/2/2015  •  3.455 Palavras (14 Páginas)  •  323 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Tudo iniciou com as I e II Guerras Mundiais em que as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho. Com a consolidação do sistema capitalista no século XIX, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Mesmo com estas conquistas algumas explorações continuaram a existir. Através da evolução dos tempos modernos as mulheres conquistaram seu espaço. As estatísticas apontam que há mulheres do que homem no Brasil. Mostram também que elas vêm conseguindo emprego com mais facilidade e que seus rendimentos crescem a um ritmo mais acelerado que os homens. Mesmo com todas estas evoluções da mulher no mercado de trabalho, ela ainda não esta numa condição de vantagem em relação aos homens, pois continua existindo muito preconceito e discriminação, mas principalmente desigualdade salarial entre homens e mulheres.

Com a inserção das mulheres no mundo do trabalho, suas reivindicações e lutas, serviram de subsídios para a criação e estruturação do movimento feminista, que trouxe como resultado, as conquistas sociais e políticas como o uso da pílula anticoncepcional, o direito ao voto, direito trabalhistas entre outros mostrando que a emancipação feminina e possível e necessária.

2. CONQUISTAS FEMININAS NO BRASIL E NO MUNDO

Em 1788: O político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para mulheres; Em 1792; Na Inglaterra, Mary Wolstonecraft escreve um dos grandes clássicos da literatura feminista – A Reivindicação dos direitos da mulher – onde defendia uma educação para meninas que aproveitasse seu potencial humano.

Em 1822: A Arquiduquesa da Áustria e Imperatriz do Brasil Maria Josefa Carolina exerce a regência na ausência de D. Pedro I. Exige que D. Pedro proclame a independência do Brasil e o adverte por carta “O pomo está maduro, colhe-o já, se não apodrece”.

Em 1827: Surge a primeira lei sobre a educação das mulheres, permitindo que frequentassem as escolas elementares, as instituições de ensino mais adiantados eram proibidos á elas.

Em 1840: Lucrédia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos; Em 1857: Nos Estados Unidos, no dia 08 de março, em uma fábrica têxtil, em Nova Iorque, 129 operárias morrem queimadas numa ação policial porque reivindicaram a redução da jornada de trabalho de 14 horas diárias e o direito á licença maternidade. Mais tarde foi instituído o Dia Internacional da Mulher, 08 de março, em homenagem a essas mulheres; 1859: Surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

Em 1862: Durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

Em 1865: Na Alemanha, Louise Otto cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

Em 1866: No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito do voto para mulheres inglesas.

Em 1869: É criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para Sufrágio das mulheres.

Em 1874: Criada no Japão a primeira escola normal para moças;

Em 1878: Criada na Rússia uma universidade feminina.

Em 1879: As mulheres têm autorização do governo do Brasil para estudar em instituições de ensino superior, mas as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade.

Em 1885: A compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estreia como maestrina ao reger a opereta “A Corte na Roça”. É a primeira mulher no Brasil a está á frente de uma orquestra.

Em 1887: Formou-se a primeira médica no Brasil Rita Lobato Velho. As pioneiras tiveram muitas dificuldades em se afirmar profissionalmente e algumas foram ridicularizadas.

Em 1901: O deputado francês René Viviani defende o direito do voto das mulheres.

Em 1917: A professora Deolinda Daltro fundadora do Partido Republicano Feminino em 1910, lidera uma passeata exigindo a extensão do voto para ás mulheres no Brasil.

Em 1923: No Japão atletas femininas ganham o direito de participarem das academias de arte marciais.

Em 1927: O governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, consegue uma alteração da lei eleitoral dando o direito de voto ás mulheres. O primeiro voto feminino no Brasil e na América Latina foi em 25 de novembro, no Rio Grande do Norte. Quinze mulheres votaram, mas seus votos foram anulados no ano seguinte. No entanto, foi eleita a primeira prefeita da História do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lages – RN.

Em 1932: Getúlio Vargas promulga o novo código eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto á mulher brasileira. A primeira atleta brasileira a participar de uma olimpíada, a nadadora Maria Lenk, é a única mulher da delegação olímpica.

Em 1933: Nas eleições para Assembleia Constituinte são eleitos 214 deputados e uma única mulher, a paulista Carlota Pereira de Queiroz.

Em 1937 á 1945 o Estado novo criou o Decreto 3199 que proibia a mulher da prática dos esportes que considerava incompatíveis com as condições femininas tais como: ”luta de qualquer natureza, futebol de salão, futebol de praia, polo aquático, halterofilismo e beisebol”. O Decreto só foi regulamentado em 1965.

Em 1945: A igualdade de direitos entre homens e mulheres é reconhecida em documento internacional, através da Carta das Nações Unidas.

Em 1948: Depois de 12 anos sem a presença feminina, a delegação brasileira olímpica segue para Londres com 11 mulheres e 68 homens; No mesmo ano a holandesa Fanny Blankers-Koen, 30 anos, mãe de duas crianças, foi a grande heroína individual da quatro medalhas de ouro no atletismo.

Em 1949: São criados os jogos da primavera, ou ainda “Olímpiada Feminina”. No mesmo ano, a francesa Simone de Beauvoir publica o livro “O Segundo Sexo”, no qual analisa a condição feminina.

Em 1951: Aprovada pela Organização Internacional do Trabalho a igualdade de remuneração entre trabalho masculino e feminino para função igual.

Em 1960: A grande tenista brasileira, a paulistana Maria Esther Andion Bueno torna-se a primeira mulher a vencer os quatro torneios do Grand Slam

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