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Musicalização Na Educação Nfantial

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Por:   •  31/5/2014  •  3.976 Palavras (16 Páginas)  •  296 Visualizações

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Projeto de pesquisa:

1- Tema: Musicalização na ed. infantil

2- Pergunta-problema: Qual o significado da música para o professor de educação infantil?

3- Hipóteses: Consideramos o ensino de música importante porque ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio-afetivo, cognitivo, lógico-matemático e linguístico. Colabora também na alfabetização, estimulando a criança a ampliar seu vocabulário , pois ela se sente motivada a descobrir o significado de novas palavras que mais tarde serão incorporadas na sua linguagem.

4- Justificativas:

. Pessoal: Escolhemos esse tema porque a maioria do grupo já trabalha com a educação infantil, participando inclusive das atividades com música, percebendo-se portanto que a música é importante para as crianças e por esse motivo ela deve ser melhor planejada e trabalhada pelo professor.

.Social: A Linguagem artística é importante para a criança porque ajuda no desenvolvimento da inteligência, expressão, socialização, criatividade e comunicação. Além de ampliar e aprimorar o gosto musical para que a criança sinta a música como fonte de prazer e conhecimento.

5 - Objetivos: Sensibilizar o professor de educação infantil para que perceba a importância da música na vida da criança, propondo-se projetos e formação para aumentar seu embasamento teórico e ampliar seu conhecimento sobre o assunto.

2 – Referencial Teórico

A construção da sonoridade na criança começa desde seu nascimento, ao chorar; balbuciar; sorrir; e ao tornar-se cada vez mais independente ,mechem em tudo, pegando, cheirando, fazendo assim sua historia sonora. Segundo Fridman, o choro é a expressão individual e singular de cada bebê, sendo o começo de uma atividade funcional. Logo os pais aprendem a diferenciar os diferentes modos de expressão sonora do filho e, partindo do tipo de choro ou balbuceio, podem supor do que à criança necessita. (Fridman, 1988:34).

O grande passo sonoro do bebê se produz quando ele começa a repetir e manter fora do canto sonoridades que pertenciam a suas primeiras expressões. Pouco a pouco a sua expressão sonora vai se afirmando e, diante da realimentação auditiva, começa a imitação sonora. Isso permite ao bebê fazer de seu jogo vocal um meio de comunicação afetiva e social, enriquecendo sua inteligência geral e musical especificamente.

As crianças que são levadas a explorar expressões musicais desde os primeiros meses, ouvindo a voz de seus pais, balbuciando, gorgolejando, realizando emissões vocais em diferentes situações, imitando o fraseado rítmico e melódico de adultos e crianças a sua volta, sendo realimentadas sonoramente, bem como acompanhando essas expressões musicais com movimentos motores e rítmicos, estarão mais aptas a organizar mentalmente os sons de forma a ordená-los num espectro de altura que lhes permita realizar esboços do contorno melódico-rítmico de canções.

Vivemos num mundo totalmente sonoro como por exemplo em casa, trabalho, nas ruas, e isso fez com que tivéssemos nosso volume de voz alterado para um tom mais alto. E as crianças que nascem e convivem nesse ambiente tem seus ouvidos preparados para um som que cresce constantemente, embora já se tenha percebido que as pessoas já não se importam com tanta sonoridade, pois parecem já estarem se acostumando com tanto volume sonoro.O som pode-se ser medido com um aparelho chamado “decibelimetro” e com ele mede-se desde um sussurro até sons mais potentes, e saber se seu volume sonoro poderá ou não fazer com que haja a perda auditiva.

A importância de detectarmos todo som, ruído, que faz parte do cotidiano é importante, pois nas aulas de Educação Musical sem a percepção desses sons, não seria possível perceber os sons apresentados em sala de aula ou de música, por isso que aprender a escutar é um conteúdo importante na Educação

Musical. Segundo o musico canadense Murray Schafer, que liderou uma pesquisa a respeito do ambiente sonoro: é preciso aprender a escutar, sensibilizando nosso ouvido aos sons que nos rodeiam.

É preciso que tudo o que ouvimos seja compreendido dentro do contexto do que se escuta; não se deve apenas contemplar o ouvir, mas sim ter uma predisposição sem valores de julgamento. Quando ouvimos sons diversos, músicas e vozes, em nosso dia a dia, vamos tomando posse desses sons, a ponto de identificá-los seja qual for a situação, contribuindo assim para nosso universo sonoro, no decorrer de nossas vidas. Durante toda vida cada pessoa terá seu próprio repertório sonoro, memorizado e acumulado em sua mente.

A noção do conhecimento em música surge da ação da criança com a música. Assim, dentro de um processo ativo e lúdico, a criança poderá construir seu conhecimento musical, quando interagir com os objetos sonoros existentes em seu contexto social. Nesse caso, envolverá tanto o som da voz e instrumentos musicais definidos, quanto ruídos, buzinas, campainhas, canto de aves ou demais sonoridades de nossas paisagens sonoras.

A expressão musical é parte integrante de nossa cultura, aparecendo naturalmente em nosso contexto social e educativo. O som nos invade a cada instante, ele está dentro e fora de nós. A tônica do trabalho pedagógico é possibilitar um ambiente de descoberta e revelação dos imaginários infantis, buscando a organização de forma e a conquista de outros possíveis, deve ser estruturada no dia-a-dia da sala de aula em sua totalidade, na direção dos ilimitados infantis.

A aprendizagem musical deve ser considerada do ponto de vista da criança, propondo a compreensão da linguagem musical a partir da reconstrução que ela realiza. Nesse sentido, a aprendizagem é assegurada pela estruturação cognitiva das hipóteses espontâneas que a criança constrói quando elabora seu conhecimento musical. Educar esse ouvir é a tarefa principal da escola onde a escuta se amplia à medida em que promovemos estratégias que levam a experiências de produção, percepção, reflexão e representações musicais.

Saber respeitar e observar as formas de exploração dos bebês em relação aos sons, é a maneira adequada que o educador tem que ter para que as crianças tenham acesso a sua experiência musical por isso a necessidade de se ter disponível à criança vários materiais e brinquedos para o manuseio.

Através das vozes dos adultos e do manuseio de objetos do dia a dia, a criança observa e cria seus campos sonoros, como por exemplo, ao arrastar coisas. Esse ato da criança explorar objetos fazendo com que seja produzido sons, já é uma prática dela, cabe ao adulto ver com olhos de educadores

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