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Método Construtivo De Pontes

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Por:   •  23/5/2014  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  584 Visualizações

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RESUMO

Desde muito tempo o homem necessita ultrapassar obstáculos em busca de alimento e abrigo. As primeiras pontes surgiram de forma natural pela queda de troncos sobre os rios, processo imitado pelo homem, surgindo então as primeiras pontes feitas de troncos de árvores ou pranchas e posteriormente de pedra. Mais adiante com o avanço da civilização, as cidades cresceram e apresentaram necessidades de transpor rios e lagos, no escoamento de pessoas e produção industrial, forçando ao desenvolvimento de novas técnicas e materiais. São muitos os materiais usados na construção de pontes nos dias de hoje, como por exemplo, a madeira, o aço, e principalmente o concreto, com a possibilidade de ganhar em eficiência por poder ser protendido. Para os cálculos de esforços em pontes, usam-se procedimentos que diferem dos adotados para cálculo das cargas e dimensionamentos em edificações residenciais e comerciais. Isto se deve ao fato das cargas atuantes nas pontes serem de grande intensidade e variáveis, devido ao movimento dos veículos. Para atender aos diversos tipos de situações em que as pontes e viadutos são submetidos, como terreno, tamanho do vão, cargas permanentes, cargas acidentais, etc., foram criados alguns sistemas estruturais, que são opções que podem ser aplicadas a cada situação.

DESENVOLVIMENTO

Pontes em laje

As pontes em laje possuem a seção transversal desprovida de qualquer vigamento, podendo ter um sistema estrutural simplesmente apoiado ou contínuo. Este sistema estrutural apresenta algumas vantagens, como pequena altura de construção, boa resistência à torção e rapidez de execução, possuindo também boa relação estética. Podem ser moldadas no local ou constituídas de elementos pré-moldados, e os detalhes de fôrmas e das armaduras e a concretagem são bastante simples. As soluções de pontes em laje podem ser de concreto armado ou protendido com a relação entre a espessura da laje e o vão variando de 1/15 a 1/20 para concreto armado e até 1/30 para concreto protendido. Quando os vãos são muito grandes, o peso próprio é muito alto e costuma-se adotar a solução da seção transversal em laje alveolada, onde os vazios podem ser conseguidos com fôrmas perdidas, através de tubos ou perfilados retangulares de compensado ou de plástico (MASON, 1977).

Pontes em vigas de alma cheia

Este sistema estrutural possui vigamentos suportando o tabuleiro. As vigas principais são denominadas de longarinas e normalmente são introduzidas transversinas para aumentar a rigidez do conjunto. Quando a seção transversal é feita com vigas sem laje inferior, pode-se adotar transversinas intermediárias além das transversinas de apoio, e quando a seção transversal é feita em caixão celular não é necessário ter-se transversinas intermediárias em função da grande rigidez à torção do conjunto. Quando a obra não termina em encontros, a transversina extrema possui características particulares, substuindo o encontro na função de absorver os empuxos dos aterros de acesso, sendo normalmente denominada de cortina.

Pontes em viga de alma vazada

Nestas pontes, o tabuleiro com a pista de rolamento pode estar na parte superior ou inferior da treliça. São comumente feitas de aço e de madeira, possuindo a característica de ser uma estrutura leve e de rápida execução. Entretanto, podem se tornar estruturas complexas e de grande porte, apesar de leves. As treliças são classificadas pela disposição de suas hastes, sendo as formas mais representativas a treliça Warren, a treliça Pratt e a treliça Howe. A treliça Warren é a forma mais simples, sendo normalmente utilizada para vãos entre 50 e 100m de comprimento. A treliça Howe, patenteada por William Howe em 1840 apresentou a inovação de associar hastes de aço verticais com elementos diagonais de madeira.

Pontes Pênseis

De todos os tipos estruturais, as pontes pênseis ou suspensas, junto com as estaiadas, são aquelas que possibilitam os maiores vãos. Nelas o tabuleiro contínuo é sustentado por vários cabos metálicos atirantados ligados a dois cabos maiores que, por sua vez, ligam-se às torres de sustentação. A transferência das principais cargas às torres e às ancoragens em forma de pendurais é feita simplesmente por esforços de tração. Os cabos comprimem as torres de sustentação, que transferem os esforços de compressão para as fundações (MASON, 1977).

A ponte pênsil, quando sujeita a grandes cargas de vento, apresenta movimentos do tabuleiro que

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