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Método fenomenológico

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Por:   •  13/3/2014  •  Seminário  •  1.900 Palavras (8 Páginas)  •  205 Visualizações

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O método fenomenológico, ao contrario do método cientifico. Busca compreender o humano nesta especificidade de se dar como vivencia. O método cientifico parte da experiência, como todo conhecimento, e tem por objetivo a ordenação do mundo da experiência, mediante a subordinação da multiplicidade e diversidade dos fenômenos. Ao ordenar o mundo dos dados, a partir de leis universais, a ciência chega ao mundo dos fatos científicos, através de um levantamento dos valores suscetíveis de serem investidos pelas diversas experiências de cada individuo. Envolve, pois, ao nível da lógica do método, um processo de variação de casos que tenham efetivamente se realizado, da mesma maneira que o método científico, o método fenomenológico parte da experiência, mas diferentemente daquele que dela não deriva, não visa reconstruir o mundo da experiência a partir da submissão da multiplicidade desta lei do entendimento.

A experiência do mundo origina-se em uma O método fenomenológico efetua automaticamente a suspensão da facticidade, e é de todo saber concernente á ordenação da experiência.

A consciência, enquanto fundamento da experiência, se define como um feixe de intencionalidades ou intenções de significar essas intencionalidades, Merlcou-Ponty as sita no corpo, não enquanto físico, mas enquanto estrutura de significação configurada no gesto, na palavra, no olhar, é assim que com relação à experiência do espaço, nenhuma experiência leva a si mesma a evidencia do sentido originário ou vivencia do espaço porque a experiência humana é, por essência, inacabada, o rigor do saber fenomenológico consiste em tornar presente a consciência o objeto “tal como é visado ou intencionado”, o que não quer dizer, vimos simplesmente percebidos. Enquanto a psicologia busca descrever o conteúdo da experiência enquanto representação, ou seja, enquanto estado de consciência ou presença real a consciência, o método fenomenológico tivemos a oportunidade de mostrar, busca o conteúdo da experiência em si mesmo.

A abordagem da emoção é talvez um bom exemplo que ilustra com clareza esta diferença entre instancia enomenológica e instancia psíquica. Na busca desta intenção ou sentido da emoção, corresponde a uma maneira “mágica” de vivenciar o mundo. É uma conduta de transformação do mundo, diante da impossibilidade de resolver um problema sem modificar. O objeto em sua estrutura real, mas procurando conferir-lhe outra qualidade. Tenta-se mudar o mundo vivenciando-o como se as relações entre as coisas e suas potencialidades não estivessem reguladas por processos deterministas, mas por processos mágicos. É assim que diante de um animal feroz, observa o filosofo, posso desmaiar, anulo desta maneira um objeto ameaçador do mundo exterior, mediante o aniquilamento de mim mesmo, através de uma conduta mágica e não de uma não efetiva.

O que seria um serviço social fenomenológico? Poderíamos dizer que é aquele que busca abordar os problemas sociais do individuo do grupo das instituições, a partir do encontro deste sentido originário ou razão que funda maneiras especificas de vivencias do mundo, permitindo compreender (não explicar) comportamento e atuações sociais.

Um serviço social fenomenológico se ocuparia em definir “espaço fenomenológico”, isto é, compôs de possibilidades e tempos fenomenológicos, ou seja, engajamentos de pessoas de grupos ou comunidades. E isto mediante uma ação que deixa de ser intervenção para ser mostração desvelamento de maneira de existir. Tudo tem que ser feito cuidadosamente quando o é para o exercício da pesquisa científica.

Com relação a “Reconceituação do Serviço Social”, o Serviço Social tem suas origens vinculadas à doutrina da igreja católica, está relacionado às profundas transformações econômicas e sociais brasileira.

As primeiras escolas de Serviço Social são fundadas por grupos cristãos alunas da classe média, algumas eram professoras primárias. Em posição análoga, encontra-se o Serviço Social reconceituado, que se propõe atuar sobre as causas, atuar revolucionariamente sobre o sistema do ponto de vista metodológico, o desenvolvimento da comunidade difundido, pela ONU e OEA (décadas de 50, 60 e início de 70) através de assistência técnica a projetos, cursos, seminários e alcance de ampla literatura.

Grandes projetos foram implantados com apoios de instituições públicas (SUDENE, SUDAM, SUDESUL) e por iniciativa da igreja católica, o processo de implantação política de um país como América Latina mostrou uma realidade subdesenvolvida: baixa renda da população, ausência de infraestruturas de saneamento, analfabetismo, baixo nível de saúde e de escolaridade. Esses já não eram assuntos apenas de economistas e sociólogos, mas também para técnicos do Serviço Social e para a população em geral, a penetração do marxismo nas universidades e cotidiano de trabalho bem como a liberdade.

A primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil se desdobra nos eventos de Araxá (19-26/03/1967) e Teresópolis (10-17/01/1970). Esses dois documentos podem ser considerados a tentativa de adequar o Serviço Social às tendências políticas que a ditadura tornou dominante e que não se punha como objeto de questionamento pelos protagonistas que concorriam à sua elaboração.

Encontro de Araxá em MG (1967) reunindo 38 Assistentes sociais docentes e não docente promovido pelo centro brasileiro de cooperação e intercâmbio de serviços sociais (CBISS), tendo como objetivo repensar em maior profundidade a teoria básica do Serviço Social e sua metodologia. O Serviço Social se caracteriza pela ação junto aos indivíduos com desajustamentos familiares e sociais que decorrem muitas vezes de estruturais sociais inadequadas, é da perspectiva da globalidade que flui a reflexão que em Araxá vai conduzir a adequação da metodologia do Serviço Social que vão se efetivar em dois níveis o micro e o macro, no micro é essencialmente operacional, o macro compreende as funções do Serviço Social ao nível da política e do planejamento para o desenvolvimento da infraestrutura social, programas de saúde, educação, habitação, serviços sociais fundamentais. Algo significativo é a vontade da profissão onde os Assistentes sociais não sejam mais meros executores das políticas sociais, sejam capazes, sobretudo de formulá-las e geri-las.

Sete encontros foram realizados para discuti-lo, dando origem ao próximo encontro que foi o de Teresópolis (1970) sobre metodologia com repercussão em toda América Latina, oferecendo uma metodologia do Serviço Social que se desenvolva com um nível mínimo de cientificidade, ao situá-lo como um funcionário do desenvolvimento,

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