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Neurociencia Atps

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Por:   •  1/8/2014  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  329 Visualizações

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Aula-tema: O tecido nervoso: funcionamento, células gliais, neurônios. Citologia

neuronal, tipos de neurônios, morte e nascimento dos neurônios.

Médicos e psicólogos são os responsáveis pelo mapeamento cerebral e tem o objetivo de decifrar os enigmas do cérebro e as funções mentais, dentre tantas dúvidas: onde se processa a solidão? O sentimento de solidão que é tão comum a quem sofre de depressão é localizável?

A solidão está quase sempre associada ao quadro de Transtorno de Humor, a depressão. A conclusão é que, ou a depressão funciona como fator determinante ou funciona como consequência deste quadro de solidão. Contudo, não havia sido descoberto ainda, em que local a solidão se apresenta processada no cérebro e até que ponto ela afeta a saúde.

Os seres humanos se entristecem ou se alegram com facilidade, em decorrência de acontecimentos da vida. Essa experiência, de flutuações diárias em nosso afeto, é universal e normal. Em algumas pessoas, no entanto, estas flutuações de intensidade e/ou duração passando a interferir de forma significativa em seu cotidiano. Nesses casos, encontramo-nos diante de um transtorno afetivo. Por outro lado, quando uma pessoa sofre uma perda significativa, como a morte de um filho ou do esposo, a separação de um cônjuge, a perda do emprego por uma doença grave, a tristeza pode ser muito intensa e prolongada, caracterizando um quadro de depressão mental.

A depressão é um problema de saúde pública. Embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra de depressão.

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que dão a sensação de conforto e prazer. Quando existe algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.

Para o tratamento da depressão são rotineiramente usados antidepressivos, que tem por objetivo inibir a receptação dos neurotransmissores e manter um nível elevado dos mesmos na fenda sináptica. Havendo isso todo o humor se restaura e logo o doente se sente melhor.

Muitas pessoas confundem depressão com uma tristeza profunda e não dão o devido valor a essa patologia, que hoje vem se tornando uma das mais frequentes em nosso meio.

Recentemente um grupo de pesquisadores da área de saúde da universidade de Chicago analisou 23 estudantes do sexo feminino para determinar quão solitárias elas eram. Por meio de ressonância magnética, assim seria possível tentar relacionar solidão com o transtorno de humor, a conhecida depressão. Para isso os pesquisadores apresentaram as examinadas imagens de situações desagradáveis, como conflitos humanos e também de situações agradáveis, como pessoas felizes. Tudo isso para remetê-las ao sentimento de ansiedade, depressão, tristeza e desânimo.

Os dados mostram que em pessoas mais sociáveis a região do cérebro conhecida como estriado ventral quando elas observavam imagens de pessoas em situações agradáveis. O mesmo não ocorre no cérebro de pessoas solitárias.

Ou seja, a região do cérebro conhecida como estriado ventral é fundamental para o comportamento

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