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Neuropsiquiatria

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Por:   •  8/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.766 Palavras (8 Páginas)  •  988 Visualizações

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Conduta

Conduta, é uma manifestação de comportamento do inviduo, esta pode ser boa ou má, dependendo do código moral ,ético do grupo onde se encontra.1

Em psicopatologia pode-se dizer que existem condutas variáveis e típicas conforme cada grupo de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos.

O comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico, em fase às interações e renovação propiciadas pelo meio onde está envolvido. Exemplos de comportamentos são: comportamento social, comportamento humano, comportamento informacional, comportamento animal, comportamento atmosférico, etc.

Um exemplo que pode ser melhor explanado, e é descrito por Choo (2006), é o comportamento informacional que é o que o indivíduo faz com relação a informação.

Psicopatologia é uma área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental. É a área de estudos que está na base da psiquiatria, cujo enfoque é clínico.

A psicopatologia enquanto estudo dos transtornos mentais é referida como psicopatologia geral. É uma visão descritiva dos comportamentos que se desviam do que é o meio-termo, a média, isto é, do que é esperado pela racionalidade. O estudo das patologias mentais, pode estar vinculado a uma teoria psicológica específica, por exemplo psicologia humanista), uma área da psicologia (psicologia do desenvolvimento mental) ou mesmo a outras áreas do conhecimento (neurologia, genética, evolução). Pode-se dizer que a psicopatologia pode ser compreendida por vários vieses, e estes, combinados, dão determinada leitura acerca do sofrimento mental. Essa diversidade de compreensões, ao mesmo tempo em que mostra a complexidade da área, pode causar certa confusão; assim, é fundamental que o interessado no estudo da psicopatologia tenha ciência de que existem várias teorias e abordagens na compreensão dos transtornos mentais e de comportamento.

Atenção

Considera-se a atenção como um processo psicológico mediante o qual concentramos a nossa atividade psíquica sobre o estímulo que a solicita, seja este uma sensação, percepção, representação, afeto ou desejo, a fim de fixar, definir e selecionar as percepções, as representações, os conceitos e elaborar o pensamento. Resumidamente pode-se considerá-la como a capacidade de se concentrar, que pode ser espontânea ou ativa; é um processo intelectivo, afetivo e volitivo.

É importante ressaltar que a atenção não é uma função psíquica autônoma, visto que ela encontra-se vinculada à consciência. Por exemplo, o indivíduo que está em obnubilação geralmente se encontra com alterações ao nível da atenção, apresentando-se hipervigil. Contudo, um paciente em torpor se encontra hipovigil.

Sem a atenção a atividade psíquica se processaria como um sonho vago, difuso e contínuo.

Segundo Alonso Fernández, ao concentrar a atenção escolhemos um tema no campo da consciência e elevamos este ao primeiro plano da mesma, mantendo este tema rigorosamente perfilado, sem deixar-se desviar pelas influências dos setores excêntricos do campo da consciência, podendo modificar o tema escolhido com plena liberdade. Este tema poderia ser um objeto, uma ação, um lugar, uma palavra, etc.

Distinguem-se duas formas de atenção: a espontânea (vigilância) e a ativa (tenacidade). No primeiro caso ela resulta de uma tendência natural da atividade psíquica orientar-se para as solicitações sensoriais e sensitivas, sem que nisso intervenha um propósito consciente. A atenção voluntária é aquela que exige certo esforço, no sentido de orientar a atividade psíquica para determinado fim. Entretanto, o grau de concentração da atenção sobre determinado objeto não depende apenas do interesse, mas do estado de ânimo e das condições gerais do psiquismo.

O interesse e o pensamento são os dirigentes da atenção, sendo que a intensidade com que a efetuamos é o grau de concentração alcançado.

As alterações da atenção desempenham um importante papel no processo de conhecimento. Em geral estas alterações são secundárias, decorrem de perturbações de outras funções das quais depende o funcionamento normal da atenção. A fadiga, os estados tóxicos e diversos estados patológicos determinam uma incapacidade de concentrar a atenção.

Hipoprosexia: é a diminuição da atenção, ou o enfraquecimento acentuado da atenção em todos os seus aspectos. É observada em estados infecciosos, embriaguez alcoólica, psicoses tóxicas, esquizofrenia e depressão. Pode ocorrer por:

- falta de interesse (deprimidos e esquizofrênicos)

- déficit intelectual (oligofrenia e demência)

- alterações da consciência (delirium)

Os estados depressivos geralmente se acompanham de diminuição da capacidade de concentrar a atenção como um todo. No entanto, têm aumento da concentração ativa para temas depressivos (hipertenacidade).

Hipotenacidade: diminuição da atenção "ativa".

Hipertenacidade: aumento da atenção "ativa"

Hipovigilância: diminuição da atenção "passiva"

Hipervigilância: "distratibilidade", ou aumento da atenção "passiva"

Hipervigilância e Hipotenacidade: ocorrem nos casos de mania.

Hipovigilância e Hipertenacidade em temas depressivos: ocorrem nos casos de depressão.

No Exame Psíquico é importante: Referir se o paciente está disperso ou não, como se comporta em relação ao que acontece no ambiente. Descrever se responde às perguntas prontamente ou é necessário repeti-las. Pode-se pedir para que o paciente realize operações aritméticas ou enumere dias da semana ou meses, em ordem normal ou inversa o que exigiria mais atenção.

Orientação

"Complexo de funções psíquicas em virtudes das quais temos consciência, em cada momento de nossa vida, da situação real em que nos encontramos", ou seja, é a capacidade de situar-se em relação a si e ao mundo no tempo e no espaço. É bastante complexo e exige a inter-relação entre

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