A NEUROPSIQUIATRIA NA ENFERMAGEM

Neuropsiquiatria

Profª Enfª Elisângela Davies

PSIQUE

Psique é a palavra com origem no grego psykhé e que é usada para descrever a alma ou espírito. Também é uma palavra relacionada com a psicologia, e começou a ser usada com a conotação de mente ou ego por psicólogos contemporâneos para evitar ligações com a religião e espiritualidade.

FUNÇÕES PSÍQUICAS

As funções psíquicas estão presentes no ser humano sendo responsáveis por suas manifestações comportamentais. Elas podem modificar suas manifestações quando relacionadas ao ser biológico e ao ser histórico cultural. Alterações ou comprometimentos destas funções podem ocorrer em algum momento da vida ocasionando quadros psíquicos significativos no transtorno mental ou de outra ordem.

Principais funções psíquicas:

Orientação é a capacidade de situar-se quanto a si mesmo, ao ambiente e a outros aspectos. A avaliação da orientação é um instrumento valioso para verificação das alterações do nível de consciência;

Consciência é a competência do ponto de vista neurológico de captar o ambiente e de se orientar adequadamente;

Atenção é a capacidade de se concentrar em determinado objeto ou acontecimento;

Pensamento é a organização das ideias de forma, curso e conteúdo sintonizados entre si;

Memória é a capacidade de registrar e manter e evocar fatos já ocorridos, ela deve apresentar fixação, conservação, evocação e localização;

Inteligência é a capacidade de utilizarmos um conjunto de instrumentos de modo a nos adaptarmos a qualquer problema da vida;

Afeto é a capacidade de vivenciarmos as nossas emoções, relacionadas a tudo que envolve nossa vida;

Vontade é a capacidade de associar a liberdade das ações, atitudes e escolhas e o determinismo próprio da condição humana. Para alguns, a vontade será relacionada ao desejo;

Sensopercepção as percepções são responsáveis por refletirem objetivamente a realidade psíquica.

INTERVENÇÃO EM SITUAÇÕES EMOCIONAIS

A realidade social não é um dado natural, mas uma construção humana. Ao produzi-la, o homem produz a si mesmo como ser histórico e social. A realidade social objetiva é a unidade dialética que contém a totalidade das relações sociais, instituições e ideias, criada pelo homem enquanto sujeito histórico.

A nossa história singular tem início em um dos extremos do processo existencial, o nascimento, que determina o eu concreto, um agora corporal, que se deslocará no tempo até a finitude, o outro extremo. Ao nascer, geralmente colocada em um grupo constituído, o grupo familiar, inicia-se a vivência social. Predisposta à socialização, a pessoa induzida a participar da dialética da sociedade exterioriza o próprio ser no mundo social e interioriza-o como realidade objetiva.

O indivíduo no grupo social – família

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