O CONTEXTO EMPRESARIAL

2.1 CONCEITOS DE FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Todas as organizações têm um propósito, esse propósito tem relação com satisfazer as necessidades dos indivíduos e da sociedade. Para atingir o seu propósito, as organizações agrupam diferentes recursos a fim de utilizá-los de forma sinérgica.

Ferreira, escreve que “gerir significa organizar e modelar, por meio de instrumentos e técnicas adequadas, os recursos financeiros e materiais da organização e até mesmo as pessoas que a compõem”.

A administração pode ser exercida em qualquer tipo ou porte de empresa, e qualquer que seja a posição ou nível de quem a exerce. Montana e Charnov, definem administração como: “A administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros”. Nesse sentido, Maximiano escreve sobre a eficácia e a eficiência:

A eficiência é a capacidade de realização das atividades da organização, minimizando a utilização dos seus recursos. É uma medida da relação entre os resultados alcançados e os recursos consumidos.

A eficácia é a capacidade de realizar as atividades da organização de modo a alcançar os objetivos estabelecidos. Eficácia implica escolher os objetivos certos e conseguir atingi-los, e sua principal preocupação é com os fins.

As funções administrativas se definem em:

Planejamento: “É definido como a atividade pela qual administradores analisam condições presentes para determinar formas de atingir um futuro desejado”.

Ele deve se fundamentar nos objetivos definidos pela organização e que estão de acordo com suas metas e valores, e envolve três níveis: estratégico, tático e operacional.

No planejamento estratégico, são tomadas decisões de acordo com os objetivos da empresa e com uma visão de longo prazo; o planejamento tático vai transformar as estratégias em planos mais específicos, que deverão ser executados pelas várias áreas de organização, no planejamento operacional serão definidos os procedimentos específicos para os níveis mais inferiores da organização e com prazos mais curtos. Todos os níveis de planejamento devem se apoiar.

Organização: Envolve reunir e coordenar os recursos necessários para atingir um objetivo. A estrutura deve estar de acordo com a estratégia e irá refletir como ocorrem as relações funcionais e pessoais da empresa. A forma de visualizar essas relações é através do organograma, que é a representação gráfica de uma organização.

Com o organograma, é possível estabelecer responsabilidades para a execução das funções e os canais de comunicação necessários para o bom relacionamento do todo, refletindo as relações formais existentes na empresa.

Direção: É relacionada como as pessoas serão guiadas.

Controle: Está diretamente relacionado com o planejamento, pois ele irá assegurar que o objetivo planejado seja atingido, após o desempenho desejado, deve ser feito sua observação, comparando o planejado com o que esta sendo realizado, a partir da observação, as variações ou desvios poderão ser corrigidos.

Empreendedor: A existência de empreendedores está relacionada com a prosperidade do país e com o desenvolvimento econômico, estando associado a iniciativa para iniciar um novo negócio. Para iniciar um novo negócio, o empreendedor deverá ter habilidade para mantê-lo, lembrando que o sucesso de uma empresa está relacionado com seu planejamento inicial.

A motivações para iniciar um negócio pode ser diferente, dependendo de cada pessoa; a percepção de um nicho de mercado em potencial irá motivar os empreendedores por oportunidade; já a falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda irá motivar os empreendedores por necessidade. Qualquer uma que seja a motivação, o empreendedor é caracterizado pelos seguintes aspectos:

Correr risco calculado – ter uma visão realista dos fatos, buscar e analisar as informações e correr risco moderado.

Persistência – buscar os resultados, e aprender com os erros. Ser capaz de alterar a estratégia conforme necessário.

Comprometimento – estar disposto a fazer sacrifício, e compartilhar responsabilidades a fim de obter o resultado esperado. Capacidade de trabalhar em equipe, dentro de uma rede de cooperação.

Independência e autonomia – ter iniciativa, enfrentar os desafios com confiança.

Rede de contatos – ter uma boa rede de contatos e habilidade para influenciar os parceiros em busca de objetivos comuns.

2.2 CONCEITO DE PATRIMÔNIO

Existe dois tipos de conceito de patrimônio, o imaterial e o material.

IMATERIAL

Em 1988, a Constituição Federal Brasileira estabeleceu em seu artigo nº 216, “constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomadas individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação e a memória dos diferentes grupos formadores de sociedade brasileira”. Se incluem como definidores de patrimônio cultural as formas de expressão; os modos de criar, de fazer e de viver; as criações cientificas, as artísticas e as tecnológicas; as obras, os objetos, os documentos, as edificações e os demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e. finalmente, os conjuntos urbanos e sitio de valor histórico, paisagísticos, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e, inclusive, os de valor cientifico. Para completar este quadro, no ano de 2000 foi instituído um novo instrumento de preservação, o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro.

O registro se faz em um dos seguintes livros:

Livro dos Saberes: conhecimentos, técnicas, processos e modos de saber e fazer, enraizados no cotidiano das comunidades. Por exemplo: tecnologias tradicionais de produção artesanal.

Livro de Celebrações: rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas de vida social. Exemplos: procissões, festas, concentrações.

Livro de Formas de Expressão: manifestações literárias, musicais, plásticas, ciências e lúdicas. Exemplos: folguedos, ritmos, linguagens, literatura oral.

Livro