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O PAPEL DO ENFERMEIRO

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Por:   •  13/10/2013  •  2.767 Palavras (12 Páginas)  •  1.089 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Neste novo milênio, as organizações têm passado por muitas transformações para se adequarem as demandas do mercado. A tendência para elas é o aumento da concorrência, estimulada pela globalização e pela competitividade voltada à qualidade.

O presente estudo tem como objetivo relatar as atividades desenvolvidas pela auditoria de enfermagem nos hospitais e no sistema de saúde suplementar. Para o desenvolvimento desse trabalho optou-se pela revisão bibliográfica. Com a evolução da assistência á saúde, o crescimento de custos e a busca da qualidade dos serviços, percebem-se a evolução do enfermeiro na área de auditoria. Pois ele é o profissional mais envolvido em tal assistência.

A crescente preocupação das instituições hospitalares e operadoras de planos de saúde nos que diz respeito á qualidade da assistência prestada ao cliente e no âmbito financeiro devido ao aumento de glosas vêm aumentando a procura pelos profissionais enfermeiros auditores.

A auditoria em enfermagem, de acordo com Motta (2003), trata-se da avaliação sistemática da qualidade da assistência de enfermagem prestada ao cliente pela analise dos prontuários, acompanhamento do cliente in loco e verificação da compatibilidade entre o procedimento realizado e os itens que compõem a conta hospitalar cobrados, garantido um pagamento justo mediante a cobrança adequada. Ontem o perfil do auditor era meramente um personagem fiscalizador, através da verificação de procedimentos médicos, (comparando – os com as solicitações prévias e coberturas contratuais dos planos de saúde). Hoje tem um sentindo mais amplo, na ideia e congregação de qualidade na assistência tomador e prestador de serviços de saúde. Dentro do processo de auditoria em enfermagem, é preciso ter uma noção do papel do enfermeiro, e compreender o cenário em que estamos inseridos. Ultimamente, os custos da assistência em saúde têm-se elevado abruta mente devido a diversos itens, que se refletem diretamente no aumento dos custos do sistema de saúde publico e privado no Brasil. Dentre esses itens incluso o aumento da expectativa de vida da população, nessa área entram os setores de medicina preventiva e gerenciamento de casos crônicos, onde o enfermeiro tem uma atuação intensa.Referenciado a ideia de Souza (1992), a atuação do enfermeiro é importantíssima, no sentido de treinar, atualizar, estimular os pacientes na busca do conhecimento para receberam um atendimento de melhor qualidade, no aspecto em que os beneficiários estão mais voltados para a tecnologia, com melhor nível de informação e protegidos como consumidores, assim os consumidores buscam e exigem melhores atendimentos, que consequentemente surgem no mercado com maiores custos agregado. No Brasil vive-se em constante regime de escassez de recursos na área da saúde. E onde se tem escassez, é necessário fazer escolhas e necessidades. Essas devem ser acertadas, e adequadas para que utilizem as tecnologias que são as tendências do mercado de saúde, e sejam disponibilizadas e direcionadas para quem realmente precisa.

Motta (2003) cita o enfermeiro auditor atuando na Educação Continuada dos hospitais se responsabilizando pela orientação de toda a equipe interdisciplinar que tem acesso ao prontuário, para que se conscientizem sobre a importância de seu preenchimento esclarecendo duvidas e dando orientações continuas.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 CONCEITOS DE SAÚDE

O conceito de saúde relata a importância do inicio da autonomia fundamental á bioética nas equipes multidisciplinares em saúde. Com o avanço da ciência e da tecnologia, na segunda metade do século passado, manifestados pelas conquistas na área da saúde, com contribuição dos estudos para um melhor entendimento relacionado aos conceitos de saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como “um estado de bem – estar físico, mental e social completo, não apenas a ausência de doença ou enfermidade”(1947,PP.1-2).

Essa definição é um afastamento dramático da visão ocidental tradicional, que considerava uma pessoa como sendo saudável se ela apenas tivesse sem sintomas. De acordo com Allen (1986), a definição da OMS foi idealizada para evitar que a saúde fosse definida em uma orientação ocidental de “doença”. Ele sugeriu que, quando se tentasse definir a saúde,as pessoas deveriam considerar os significados históricos e as implicações e compreendessem quais interesses eram atendidos em cada caso para melhor reconhecer o que é necessário para alterações sociais atuais ou futuras. A saúde é um estado dinâmico em que a pessoa se adapta constantemente ás alterações nos ambientes interno ou externo. Cada pessoa possui sua própria definição de saúde. As pessoas definem saúde em relação às expectativas e valores pessoais.A saúde por sua vez envolve muito mais que a possibilidade de viver em conformidade com o meio externo, implica a capacidade de instituir novas normas.

Segundo o autor Dallari (2005); na história da humanidade, a conceituação de saúde quase sempre constitui objeto de interesse e estudo de filósofos, cientistas e governantes, de alguma maneira associada ás crenças, simbolismos e preceitos morais. A saúde ou sua falta, implicando na enfermidade, foi, por algum tempo, entendida como uma ação ou omissão dos deuses. Com o decorrer do tempo, a percepção da doença como fenômeno intrínseco ao panorama social sempre esteve implícita na conceituação.

3. CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA

A auditoria na área da saúde tem sido classificada quando há de intervenção ao tempo á natureza e aos limites. Nos ensinamentos de Motta et al. (2005) a auditoria pode ser implantada nos serviços hospitalares ou nas operadoras de planos de saúde, quanto a forma de intervenção, a auditoria se classifica em interna e externa.

• Auditoria Interna: realizado por um profissional enfermeiro contratado pela instituição, registrado, responsável pela analise da conta após a alta do paciente (Motta, 2005).

• A auditoria interna é executada por pessoas da própria instituição, devidamente treinada e orientadas. Tem como vantagem maior profundidade do trabalho, tanto pelo conhecimento da estrutura administrativa como das inovações expectativas nos serviços, o que possibilita a elaboração de uma análise mais profunda, com recomendações mais apropriadas à realidade organizacional.

Desvantagens destacam-se a dependência administrativa, que pode limitar a amplitude das

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