O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL FRENTE AO ALUNO AUTISTA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

ANA MARIA DOS SANTOS BUENO SANTOS

SÃO PAULO/SP

2014

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL FRENTE AO ALUNO AUTISTA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Projeto de pesquisa apresentado ao INEQ

SÃO PAULO/SP

2014

SUMÁRIO

Introdução ............. 04

1 Problematização ............. 04

1.2 Objetivo Geral ............. 05

1.3 Objetivos Específicos ............. 05

1.4 Justificativa ............. 06

1.5 Metodologia ............. 06

2 Cronograma ............. 07

Bibliografia ............. 08

INTRODUÇÃO

Sou Historiadora e Geógrafa, fiz um curso de pós graduação em Educação Especial quando fui apresentar o TCC acabei fazendo esse projeto de pesquisa sobre o autismo, trabalho em escola pública há 25 anos, há 6 anos estou na coordenação de uma escola do Ensino Fundamental e Médio.

Em 2009 meu diretor pediu que eu abrisse uma sala de crianças deficientes intelectuais, como nunca tinha feito isso fui atrás da diretoria de ensino e do CAPS. Graças a Deus consegui abri-la e hoje minha escola tem duas salas nessa modalidade sendo uma de deficientes intelectuais e uma de autistas.

Quando comecei a pesquisar sobre como montar uma sala de crianças especiais, pude perceber como a falta de informação sobre esse tema, em especial o autismo ainda faz com que este permaneça segregado nas escolas normais que não sabe como ensinar, o despreparo dos professores é uma questão muito séria e preocupante que promove angústias e frustrações em toda equipe.

A escolha deste tema se caracteriza pela necessidade de uma transmissão de conhecimento e informações a respeito do autismo e suas particularidades, a fim de auxiliar o educador em suas relações com os autistas.

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO: Será que o corpo docente conhece as características presentes num aluno autista?

O autismo pode ser confundido com outra patologia ou é plenamente identificável por todos que frequentam diariamente a comunidade escolar?

O Transtorno Autista foi distinto da doença mental esquizofrenia e postulado pelo psiquiatra Kanner em 1943. Trata-se, conforme a DSM IV (2002), de uma psicopatologia que afeta o desenvolvimento da interação social e da comunicação de forma acentuadamente anormal e um repertório muito restrito de atividades e interesses.

Para E. M. Ornitz e E. R. Ritvo (1968), o autismo pode ser resultado de uma subcarga ou sobrecarga do sistema nervoso central. Já L. Kanner afirma que pais pouco carinhosos, que não estimulam ativamente seus bebês, poderiam contribuir para o desenvolvimento do autismo.

Muitas outras teorias e hipóteses têm sido levantadas, mas na verdade cada caso é um caso, variando de indivíduo para indivíduo.

Quanto maior for nosso conhecimento sobre o distúrbio, provavelmente teremos estratégias pertinentes ao dirigir-se ao aluno, conviver com ele, percebendo a amplitude da questão, percebendo as características presentes neste transtorno específico, o que auxiliará o trabalho de todos os que se inserem no cotidiano da escola.

1.2 OBJETIVO GERAL: O objetivo geral da pesquisa é analisar como o profissional da psicopedagogia pode contribuir no sentido da inserção e do aprendizado de crianças autistas no ambiente escolar.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Conhecer as características de uma criança autista bem como a melhor forma de incluí-lo numa escola regular, provando assim que as crianças com necessidades educacionais especiais, em particular o autismo podem e devem se adaptar ao meio social e comunicativo, promovendo a busca pela sociabilidade e independência.

Baseando-se em autores como: Leo Kanner, Bruno Bettelhem, Francis Tustin dentre outros irá ser detalhado desde as manifestações do autismo, suas características e tratamentos disponíveis.

Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem pelo menos metade das características listadas a seguir:

As características reconhecidamente dos autistas são:

• olhos inexpressivos;

• age como surdo;

• não aprende a falar, chegando

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