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O PEDAGOGO E A EDUCAÇÃO INFANTIL: LIMITES, DESAFIOS E POSSIBILIDADES.

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Por:   •  17/3/2015  •  2.091 Palavras (9 Páginas)  •  1.790 Visualizações

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O PEDAGOGO E A EDUCAÇÃO INFANTIL: LIMITES, DESAFIOS E

POSSIBILIDADES.

ALAN ROBERTO FRUHLING1

ELENITA CONEGERO PASTOR MANCHOPE2

FABIANE ANDRÉIA FELDKIRCHER3

LURDES TEREZINHA SPIES ULLMANN4

MAYSA REGINA RAMOS PEREIRA5

NEUZA LENZ6

PATRICIA PIANO7

SANDRA ERIG8

Introdução

Este artigo faz parte da conclusão da disciplina de Pratica de Ensino do curso de

Pedagogia da Unioeste, e tem como objetivo refletir sobre o papel do pedagogo na Educação

Infantil. A realização deste trabalho justificou-se pelas recentes mudanças ocorridas no

âmbito da Educação Infantil, que, ao ser considerada uma etapa da educação básica, gerou a

necessidade da reflexão e do estudo em torno das questões relacionadas ao atendimento

infantil, bem como à formação do profissional para atuar nesta modalidade.

Compreendendo a necessidade de desenvolver um trabalho na Prática de Ensino que

contribuísse tanto para a formação dos acadêmicos quanto à formação dos profissionais da

intituição campo de estágio, é que elaborou-se o projeto “O papel do pedagogo frente aos

desafios da Educação Infantil”. No primeiro momento foram realizados estudos teóricos com

autores como CERIZARA (1995), CAMPOS, (2002), ROSSETI & FERREIRA (2005),

SEED (2006), ALVES (2006), MELLO (2000), VYGOTSKY (1996), que fundamentaram o

trabalho na prática de ensino e o papel desta na formação do pedagogo na Educação Infantil.

O foco deste trabalho foi a análise do papel do pedagogo no atendimento à crianças de

0 a 5 anos. Para tanto, procurou-se compreender o histórico da Educação Infantil e as

concepções de criança presentes na atualidade. Todas as ações desenvolvidas na prática de

ensino voltaram-se para uma mesma questão: qual é o papel do pedagogo na Educação

Infantil?

1 Acadêmico do curso pedagogia da Unioeste-extensão Santa Helena

2 Professora orientadora do grupo de Prática de Ensino I do curso de pedagogia – extensão Santa Helena

3 Acadêmica do curso pedagogia da Unioeste-extensão Santa Helena – fabianeaf@bol.com.br

4 Acadêmica do curso pedagogia da Unioeste-extensão Santa Helena

5 Acadêmica do curso pedagogia da Unioeste-extensão Santa Helena-

6 Acadêmica do curso pedagogia da Unioeste-extensão Santa Helena

7 Acadêmica do curso pedagogia da Unioeste-extensão Santa Helena

8 Acadêmica do curso pedagogia da Unioeste-extensão Santa Helena- sandraerig@yahoo.com.br

Para responder esta questão fez-se necessário realizar uma retomada histórica sobre o

atendimento infantil no Brasil. Durante muito tempo ele caracterizou-se como caridade,

filantropia e ou assistencialismo. Muitas lutas ocorreram no campo do atendimento infantil

até que este fosse concretizado em Leis.

A história do atendimento à infância no Brasil teve início no período colonial,

principalmente com a instituição das “casas da roda”, um asilo onde recolhiam menores

abandonados. As “rodas de expoxtos” tinham caráter caritativo e atendiam órfãos e

abandonados miseráveis. No final do século XIX surgem às primeiras creches destinadas aos

filhos das ex-escravas. O interessante é que, já no seu início, as creches apresentavam traços

que perduraram na história: caráter beneficente; a não internação; destinado para bebês e

crianças pequenas de mães pobres que trabalhavam.

Segundo Campos, a partir da promulgação da Constituição de 1988, a Educação Infantil

passou a ser dever do Estado, opção das famílias e direito da criança. Este mesmo direito foi

reafirmado no ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente. Em 1996, com a aprovação da

LDB – Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 a Educação Infantil passa a fazer parte da

Educação Bäsica e terá como finalidade o desenvolvimento integral das crianças até seis

anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a

ação da família e da comunidade. Com esta Lei os princípios educacionais assegurados na

Constituição e no ECA foram regulamentados e a Educação Infantil passou a ser entendida

como instituição educativa e/ou escolar, devendo se preocupar com a relação cuidar e educar.

Quanto à formação dos profissionais da Educação Infantil, de acordo com o artigo 62

da LDB 9394/96, assim fica determinado: A formação de docentes para atuar na educação

básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em

universidade e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o

exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino

fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade

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