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GESTÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL: OS DESAFIOS ENFRENTADOS PARA UMA OFERTA DE QUALIDADE

Por:   •  2/4/2015  •  Artigo  •  3.741 Palavras (15 Páginas)  •  643 Visualizações

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GESTÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL: OS DESAFIOS ENFRENTADOS PARA UMA OFERTA DE QUALIDADE

FIGUEIRÊDO, Sandra das Chagas¹

sandrinhafigueiredo@hotmail.com

Becker, Jussara Mª ²

RESUMO

Este trabalho apresenta alguns desafios encontrados para a oferta de qualidade da Educação Infantil em nosso país. Além disso, mostra também documentos que apresentam as orientações de como desenvolver um ensino de qualidade mostrando os meios pelo qual, o gestor deve se orientar na realização de suas ações. A Educação Infantil como sendo a introdução da criança no meio escolar, precisa ser pensada de forma a ofertar momentos prazerosos que ao mesmo tempo permitam o desenvolvimento em seus aspectos afetivo, físico, intelectual e social do ser. O profissional que atua nessa etapa da educação precisa ter uma formação contínua voltada para atender as necessidades das crianças. No que diz respeito à inclusão, essa questão da formação contínua do professor deve ser reforçada, uma vez que são muitos os estudos voltados a essa área, devido aos mais variados tipos de deficiências possíveis de se encontrar. A questão da avaliação na educação infantil, precisa de uma atenção especial, pois como o seu objetivo é o desenvolvimento integral, as formas de avaliar são muito variadas. O papel da família é primordial para se alcançar os objetivos propostos, pois sua participação de forma efetiva na vida escolar da criança ainda é um dos maiores desafios enfrentados pela escola pública, principalmente quando se refere à questão comportamental do educando.

PALAVRAS CHAVE: Educação Infantil. Desafios. Qualidade.

  1. INTRODUÇÃO

Em um Estado Democrático de Direito um dos principais objetivos a ser alcançado é a garantia de uma sociedade mais igualitária, buscando sempre proporcionar aos seus cidadãos condições que propiciem a dignidade da pessoa humana. Para que esse princípio seja garantido o Estado busca diferentes formas de controle social intervindo algumas vezes diretamente na estrutura de sua nação. Uma das formas de intervenção social que se tem mostrado mais eficaz é a educação, pois nela existe a possibilidade de transformação da sociedade, por meio das diversas ideologias adotadas.

Atualmente no Brasil, várias são as etapas para a construção da educação: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior, sendo as três primeiras além de obrigatória a todos os brasileiros, a que compõe a educação Básica e a última com caráter profissionalizante, sendo exigida ao profissional que queira atuar em áreas específicas.  Modalidades de ensino como supletivo e cursos à distância que buscam ofertar os conteúdos da educação básica, média e profissionalizante, e continuada, também fazem parte do ensino brasileiro.  

A Educação Infantil, objeto de estudo deste artigo, é primeira etapa da educação básica no Brasil. Crianças de 0 à 6 anos de idade estão inseridas nessa modalidade de ensino, sendo ofertada  de 0 à 3 anos em creches e de 4 à 6 anos em pré-escolas ou centros de Educação Infantil.  Esta etapa é muito importante nessa fase da vida, pois é nela que se forma a personalidade da criança. Ela  repercute  na  vida adulta,  na  formação de um povo cidadão.  Fulghum (2004, p.16)  expressa  a importância de educação infantil, quando diz:

Tudo que eu precisava, mesmo, saber sobre como viver, o que fazer e como ser aprendi no jardim de infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas sim no tanque de areia do pátio da escolinha maternal.  

Mediante o exposto não se questiona a importância da Educação Infantil, mas sim: quais são os desafios enfrentados para uma oferta de qualidade na gestão da educação infantil? No intuito de responder ao questionamento efetuado foi realizado este estudo.

Quando se pensa numa gestão de qualidade, pensa-se em como organizar um trabalho pautado nos documentos legais que norteiam a educação e o espaço escolar, bem como no perfil do profissional que atuará diretamente neste trabalho. Porém quando se trata da Educação Infantil, é importante perceber que a clientela merece todo um cuidado especial.  Este estudo se justifica, devido a esse cuidado que o profissional voltado para essa categoria deve ter, além de como deve ser dada a participação dos pais e responsáveis pelas crianças.

O estudo tem por objetivo geral demonstrar a importância de uma educação de qualidade para as crianças entre 4 e 6 anos. Seus objetivos específicos são: verificar quais são os parâmetros de qualidade e os critérios de atendimento na   Educação Infantil; e descrever quais  os desafios a serem enfrentados pela   gestão de Educação Infantil que almeja qualidade de ensino.

Metodologicamente o estudo caracteriza-se como descritivo exploratório, e se apóia em uma base teórica consistente por meio da técnica bibliográfica constituída pela análise de textos publicados, tanto na literatura especializada, como em periódicos (impressos e/ou disponibilizados na Internet).

O artigo foi organizado em itens. O primeiro apresenta a Introdução. O segundo apresenta o desenvolvimento do estudo e foi dividido em itens. O último item - Conclusão apresenta os argumentos mais relevantes considerados pela autora do artigo, no entendimento dos desafios enfrentados pela Educação  Infantil   na oferta de  educação  com qualidade.

  1. GESTÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1  EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil é a etapa inicial de oferta da educação básica obrigatória do Brasil. Para a formação de um povo brasileiro mais educado e ciente de seus direitos e obrigações, a Constituição Federal preceitua a educação como princípio básico em um Estado Democrático de Direito. A Constituição Federal de 1988 em seu Art. 206, que fala sobre a Educação, diz que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

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