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O Que Os Olhos Veem, O cérebro Sente!

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Por:   •  24/9/2014  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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12 fatos sobre como estímulos visuais e motores atuam no processo de alfabetização. Coisas que você pode fazer em casa com seu filho

Por Mariana Meira, filha de Marisa e Celso

Em 11.04.2014

1. Ler e escrever são também processos biológicos. Além dos aspectos culturais envolvidos na leitura e escrita, o aprendizado dessas habilidades depende de estimular o cérebro, diz a pesquisadora em desenvolvimento humano Elvira Souza Lima. “O estímulo leva o cérebro a se apropriar da linguagem ensinada, formando sempre novas conexões ao aprender”, explica.

2. Escrever é mais complexo do que ler. O cérebro ativa 17 áreas cerebrais diferentes para ler. Já para escrever, o cérebro precisa das habilidades aprendidas anteriormente na leitura.

3. Começar a ler e escrever mais cedo não significa ser mais inteligente. Colocar o lápis na mão do seu filho aos quatro anos de idade não vai fazer dele um pequeno gênio. De acordo com a pesquisadora, estimular a criança com atividades lúdicas e artísticas, como desenhar e tocar instrumentos, pode dar uma base mais sólida pra que ela seja melhor alfabetizada na hora certa.

4. Espelhar as letras na hora de escrever é normal. Em geral, as crianças começam a escrever por volta dos seis anos. No começo, muitas invertem o R, o L e o S. “Depois dos sete, a criança passa a associar melhor a imagem e passará então a escrever mais corretamente”, explica a pesquisadora.

5. Os estímulos feitos na infância ficam na memória do cérebro pra sempre. “As atividades artísticas da infância dão a base para o cérebro aprender outras habilidades”, diz a pesquisadora. Adquiridas nos primeiros anos de vida, as modificações cerebrais que essas atividades produzem estimulam a imaginação e a criatividade. Permanecem pra a vida toda e fazem toda a diferença na alfabetização.

6. Música é a atividade artística mais completa. Pode ser um instrumento, palmas marcando um ritmo, um canto ou uma dança: o estímulo que vem com o aprendizado musical é mais completo do que ler e escrever. A música é campeã em ativar redes neuronais no cérebro. “Uma criança que começa antes dos sete anos a estudar música tem maiores possibilidade de os lados esquerdo e direito do cérebro se comunicarem melhor, desenvolvendo a atividade do pensamento”, explica Elvira.

7. Música facilita o aprendizado. A música exercita a concentração e a criatividade e ainda envolve habilidades motoras e visuais. Isso sem contar a parte emocional: “Cantar sozinha ou em conjunto libera uma química positiva que gera bem-estar na criança e, por aumentar a autoestima, melhora o desenvolvimento escolar”, aponta a pesquisadora.

8. Cantar ajuda no desenvolvimento do vocabulário e no domínio da gramática.“Enquanto a criança desenvolve a noção de ritmo, desenvolve também a expansão do vocabulário e a segmentação das palavras cantadas, aprendizados importantes para ler e escrever”, aponta a pesquisadora.

9. O foco e a atenção são exercícios, e não características da criança. O aprendizado da leitura é um processo biológico e cultural. “A criança precisa formar os atributos”, ressalta a pesquisadora. Por isso, os estímulos dos pais e da escola são fundamentais para criar as estruturas cerebrais

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