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O Relatório de Visita Técnica

Por:   •  24/1/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  136 Visualizações

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             INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS - IFNMG

YASMIN EMILLE MEIRELES LOPES CARDOSO

Relatório Técnico - Visita Técnica a Empresa Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio

Relatório Técnico realizado na empresa Santo Antônio Têxtil, sob a supervisão do professor Anderson dos Anjos, apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais IFNMG – Campus Pirapora como requisito para obtenção de notas na disciplina de Gestão de Riscos e Controles de Perdas.

PIRAPORA – MG

2019

  1. Introdução:

Os alunos do curso técnico em segurança do trabalho do 4° módulo do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Pirapora realizaram uma visita técnica formado por um grupo de 12 alunos, o professor responsável Anderson dos Anjos e 3 funcionários da empresa, no dia 08 de junho de 2019 ás 7:00 horas da manhã na Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio localizada na  Av. Norte-Sul, 1900 - Distrito Industrial, Pirapora - MG, 39270-000,  sob a orientação de Deometila, juntamente com dois funcionários, Jany e Robson. Com o objetivo de reconhecer na prática os riscos, as dificuldades, os pontos negativos e positivos da profissão de técnico em segurança do trabalho, além de conhecer seus métodos de trabalho na segurança e como funciona a sua linha de produção, e o funcionamento de cada setor da empresa.

  1. Desenvolvimento:

A visita teve duração de quatros horas, e fomos recebidos pelos funcionários da empresa. No primeiro momento, fomos encaminhados para a sala de treinamento onde foi passado um vídeo da empresa e conhecemos melhor a sua história e a sua evolução no mercado, além de recebemos alguns EPI`S e instruções de como usá-los corretamente, após todos estarem com os EPI`S, damos início a visita pelos setores da fábrica, mas antes o grupo foi dividido em 3 grupos.

A visita deu início no depósito de algodão onde a empresa possui 3, sendo um grande, um médio e um pequeno. O algodão chega por meio de carretas e quando não encontrados no Brasil é importado da Argentina ou Bolívia. Amostras de algodão são retiradas, dois ou quatro pedaços de cada fardo, uma da parte da frente e outra de trás, e são levados para o laboratório de fios e fibras chamado QA, onde é analisado a resistência, elasticidade, porosidade e limpeza (sujeira). Essas amostras ficam acondicionadas por 24 horas a uma temperatura mais ou menos 18°C, depois são analisadas o fio, titulação, características, onde serão feitos ajustes. É criado o layout, verificado a tonalidade no colorímetro, para não ocorrer mistura.

O segundo setor de fiação é onde se inicia de verdade a produção e é montada as misturas por máquinas para a retirada de impurezas. Na máquina DX 385 ocorre a retirada do pó do algodão e na DX 803 realiza-se os flocos de algodão em corda, logo depois são passados para os passadores, no primeiro passador faz o estiramento da fibra e o segundo transforma em pavio para alimentar os filatórios onde é feita a titulação, seguida da numeração. Nesse setor observamos que é um ambiente sinalizado devido o transporte de latas.

No terceiro setor de vaporização, ocorre a umidificação dos fios para obter uma maior resistência e absorver o tingimento, após esse processo é necessário passar insulfilme para que o algodão não tenha nenhum tipo de contato com o ar.

O quarto setor foi de urdição, onde as gaiolas recebem os rolos de acordo com o artigo, sendo puxados e passado no pente para que possa ser estimulado a quantidade exata que cada rolo deve conter. Os rocapacks deve ter a mesma descrição da titulação, pois se ocorrer alguma ruptura durante o processo a barra irá sinalizar para que seja solucionado o problema.

Durante a visita ouvimos o sinal continuo, que indica alguma ocorrência na empresa, nessa hora os brigadistas se dirigiram para o local e assim resolver o problema. A empresa realiza a técnica dos “5 porquês” para descobrir a causa ou o defeito do problema e saber como fazer e o que fazer.

No quinto setor de preparação é onde acontece o tingimento em cordas, depois é feita o processo de aplicação do produto químico, no qual ele recebe um banho de soda diluída, em seguida o tecido é lavado e oxidado, isto é, o tecido é mergulhado e retirado para que possa recebe o ar, depois é lavado e amaciado para que o fio repousa e assim ficarem em perfeito estado de utilização. Sendo assim ele é secado e transferido para um latão onde acontece a reurdição, isto é, os fios são abertos e colocados em rolos para que a área KDM receba a manta e seja adicionado a goma que dar resistência aos fios e evita que eles quebrem no processo de tecelagem.

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