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O TRABALHO PROFISSONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO

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Por:   •  30/5/2014  •  2.524 Palavras (11 Páginas)  •  489 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

O TRABALHO PROFISSONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO

Brasília de Minas

2014

O TRABALHO PROFISSONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO

Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, 8º semestre.

Professores:Maria Ângela Santini, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo Zambon.

Brasília de Minas

2014

Sumário

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------- 01

DESENVOLVIMENTO ----------------------------------------------------------------------------- 03

CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------------------------- 08

REFERÊNCIAS--------------------------------------------------------------------------------------- 09

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é proporcionar ao discente a reflexão sobre a intervenção profissional no Terceiro Setor, a fim de aprofundar os elementos constituintes do 8º Semestre, apresentados nas disciplinas trabalhadas neste semestre.

Entender qual a real especificidade do Serviço Social no campo do Terceiro Setor é necessário compreendermos o que ele realmente é. Para MONTAÑO (2001) o Terceiro Setor é um instrumento de estratégia neoliberal visto como “... uma nova modalidade de trato à “questão social”...”. Já para a escritora Ruth Cardoso, o Terceiro Setor é um espaço de participação e como alternativa para o enfrentamento dos problemas sociais, através da ação desenvolvida pela sociedade civil em parceria com o governo, sendo que a ação do Terceiro Setor serve de modelo para o governo agir com mais eficácia na área social.

Para chegarmos ao Terceiro Setor que hoje tem aproximadamente 12 milhões de pessoas, é importante compreender que o Governo é o primeiro setor responsável pelas questões sociais, o Mercado é o segundo setor responsável pelas questões individuais e, devido a falência do Bem Estar Social no Brasil, surge e cresce o Terceiro Setor, que foi regulamentado pelo governo de FHC onde a sociedade civil assume a responsabilidade de realizar serviços atribuídos a ação do poder publico. O Terceiro Setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.

O Terceiro Setor agrega organizações como, fundações, associações, institutos, entidades que atuam atendendo demandas sociais. Dessa forma compreendemos que relacionar o Terceiro Setor e o Serviço Social é de uma extrema relevância, levando em consideração que o assistente social é um profissional que tem a capacidade de ser interdisciplinar e ter sua pratica profissional ligada aos princípios que norteiam os direitos humanos como a igualdade social, liberdade, democracia e justiça.

Constata-se, portanto, que o Terceiro Setor é um modelo que surge além do Estado e do Mercado, transferindo para o setor privado de ações desenvolvidas pelos órgãos estatais, criando para o Serviço Social espaços alternativos através das novas demandas e competências. (MONTAÑO,2001).

2. DESENVOLVIMENTO

Para compreender a emergência e configuração do Terceiro Setor, faz-se necessário conhecer as contingências que contribuíram para o seu advento. Como afirma Grajew, 2001, p.21. “A ONU estima que a aplicação anual de apenas 0,6% do PIB mundial seria suficiente para que toda a população pobre do planeta tivesse acesso à educação, saúde, alimentação e planejamento familiar”. O Brasil não apresenta um quadro diferente, está entre os três países com piores índices de distribuição de renda no mundo, não obstante, também está relecionado como um dos piores índices de alfabetização e aquisição de cultura; maiores índices de déficit habitacional e submoradia; possui grande número de pessoas que passam fome e graves indicadores de violência contra a mulher.Toda essa degradação social é questional, pois o Brasil, é um dos países que possui uma das maiores economias; uma tecnologia bastante desenvolvida; uma das arquiteturas mais reconhecidas e respeitadas; um dos maiores e mais férteis territórios do planeta e também uma das legislações mais avançadas do mundo na área de direitos humanos.

Contudo, percebe-se um cenário onde impera uma série de contrastes, que acarreta na desigualdade social, com um quadro excludente das condições de vida e consequentemente a exclusão social. Vê-se que toda essa disparidade é reflexo do sistema de um país que sabe produzir, mais não sabe distribuir.

Mediante estas problemáticas surgem as políticas sociais, como resposta do Estado, denominado primeiro setor em tal contexto, no intuito de amenizar os conflitos e tentar garantir um mínimo de condições de vida em patamares considerados dignos ao trabalhador. As políticas sociais ganham relevância pelo seu caráter de mediação entre as demandas e as respostas organizadas pelo aparato governamental.

As políticas sociais na perspectiva de sua

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