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O Trabalho Desde A Antiguidade

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Por:   •  19/5/2014  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  545 Visualizações

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O TRABALHO E A ANTIGUIDADE

Podemos considerar duas divisões nesta sociedade:- os homens livres e os escravos. Os homens livres eram servidos pelos escravos, viviam do ócio, do lazer, e da contemplação, meditavam. O trabalho era considerado como algo de penoso, duro e constituído por actividades subalternas. Mais tarde, esta sociedade esclavagista foi derrubada.

O TRABALHO E O FEUDALISMO

Nesta sociedade devemos considerar os servos da gleba que trabalham as terras dos proprietários mais importantes. Surge o servilismo que não é mais do que uma forma atenuada de organização social escravagista. O servo da gleba não detinha direito nem deveres, vivendo na dependência dos senhores feudais.

A ascensão da burguesia

Na Baixa Idade Média, quando as cidades começaram a se formar e crescer, artesãos e comerciantes começaram a emergir como uma força econômica. Eles formaram as guildas, que eram associações e companhias que tinham o objetivo de promover o comércio e seus próprios interesses. Essas pessoas eram os burgueses originais. Na baixa Idade Média, aliaram-se com a nobreza através de casamentos, para enfraquecer o sistema feudal, transformando-se gradualmente na classe governante de nação-estados industrializadas.

No século XVII e XVIII, essa classe de forma geral apoiou a revolução americana e a revolução francesa fazendo cair as leis e os privilégios da ordem feudal absolutista, limpando o caminho para a rápida expansão do comércio. Os conceitos tais como liberdades pessoais, direitos religiosos e civis, e livre comércio todos se derivam das filosofias burguesas. Com a expansão do comércio e da economia de mercado, o poder e a influência da burguesia cresceram. Em todos os países industrializados, a aristocracia perdeu gradualmente o poder ou foi expurgada por revoltas burguesas, passando a burguesia para o topo da hieraquia social. Com os avanços da indústria, surgiu uma classe mais baixa inteiramente nova, o proletariado ou classe trabalhadora.

A luta de classes (Karl marx)

Pretendendo caracterizar não apenas uma visão econômica da história, mas também uma visão histórica da economia, a teoria marxista também procura explicar a evolução das relações econômicas nas sociedades humanas ao longo do processo histórico. Haveria, segundo a concepção marxista, uma permanente dialética das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria constituída por uma

permanente luta de classes.

Marx queria a inversão da pirâmide social, ou seja, pondo no poder a maioria, os proletários, que seria a única força capaz de destruir a sociedade capitalista e construir uma nova sociedade, socialista. Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as idéias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as mesmas idéias que a burguesia espalha. O capitalismo seria atingido por crises econômicas porque ele se tornou o impedimento para o desenvolvimento das forças produtivas. Seria um absurdo que a humanidade inteira se dedica-se a trabalhar e a produzir subordinada a um punhado de grandes empresários

Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema.

Artesanato e manufatura

Até o período medieval (entre meados do ano 400 d.C. até 1300 d.C.), os produtos eram feitos de maneira artesanal, através das corporações de ofício. Essas corporações eram grupos de artesãos que faziam todos o mesmo produto, artesanalmente, criando normas coletivas de fabricação e distribuição da mercadoria.

A industrialização é uma etapa mais elaborada da manufatura, pois devido às novas descobertas tecnológicas, como a máquina a vapor, a produção pôde ser dinamizada. Agora o trabalhador é obrigado a trabalhar seguindo o regime da fábrica. Ele passa grande parte do seu dia dentro dela, fazendo tarefas repetidas sem parar. Cada trabalhador responsável por uma etapa do produto. Além de não ser dono das máquinas e da matéria-prima, o trabalhador vende sua força de trabalho e seu tempo ao dono da fábrica. O valor que recebe em pagamento não é determinado por ele, mas pelo patrão, que, em geral, não vai remunerá-lo corretamente.

Trabalho e o Capitalismo

Num sistema capitalista os ricos não trabalham, mas falam muito de "trabalho", com grandes contradições. Alguns capitalistas tentam fugir a isto com conversa de treta sobre uma pequena minoria de pessoas que passam de escravos do salário a proprietários de negócios, mas isso não muda o facto de algumas pessoas deterem fortunas incríveis sem trabalhar para tal. Mais ainda, através do mercado de acções, da especulação, e outras manobras do género, é possível fazer dinheiro sem produzir absolutamente nada. E os capitalistas também não têm problemas de consciência com isto, o que faz das sua preocupações sobre "incentivos ao trabalho" uma hipocrisia. Pôr dinheiro numa conta bancária e deixá-la engordar com os juros não é trabalho duro. Um ladrão com imaginação e habilidade continua a ser um ladrão. Manipular títulos de papel não produz nada de útil.

No Brasil colonial era possível passar de escravo a cidadão livre, possuidor de escravos. Isso não justifica a escravatura. Quando acontece o mesmo com os escravos do salário sob o capitalismo, isso não justifica o capitalismo. A existência da mobilidade social não justifica um sistema social. E, de qualquer modo, nem todos os proprietários de escravos eram milionários, ou multi-milionários.

As pessoas que tentam libertar-se da escravatura do salário tornando-se proprietários de um negócio são normalmente mal-sucedidas, muito poucas

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