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O Uso Da Informática Na Educação

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Por:   •  25/3/2015  •  3.265 Palavras (14 Páginas)  •  259 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Cada vez mais a informática vem se tornando uma ferramenta indispensável no dia-a-dia da sociedade. Na medida em que vai se inovando deve-se acompanhar e levar para o ambiente de trabalho estas inovações.

A introdução da informática no ambiente escolar não é diferente, é uma realidade que pouco a pouco vem proporcionar aos professores acessibilidade e facilidade para o preparo e desenvolvimento de suas aulas e aos alunos a facilidade de estudar .

Neste contexto deve-se usar a informática a serviço da educação, preparando os professores para que se possa tirar o melhor proveito possível. Muitas vezes o primeiro contato do professor com um computador é através dos cursos oferecidos, nestes casos há uma necessidade de um trabalho interacionista, partindo de onde o professor já conhece, para aquilo que ele precisa saber. Para dar os primeiros passos na utilização de recursos da informática na educação, são necessárias disponibilidade, perseverança, criatividade e, sobretudo, autonomia, para que haja efetivo aproveitamento de saberes, seja nesta proposta ou em qualquer outra área de formação.

No decorrer deste trabalho será abordado introdução da Informática na educação Brasileira, o uso do computador nas salas de aula como recursos pedagógico e a importância da capacitação dos professores para melhor uso desse recurso e a Educação a Distancia.

Neste trabalho usou-se a metodologia de pesquisa referencial em sites, e apostilas para fundamentar a construção exposta neste trabalho.

CAPITULO -1- INÍCIO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Em 1966 a Universidade Federal do Rio de Janeiro começou a utilizar o computador em suas atividades acadêmicas, criando o Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) . Nessa época o computador era usado com o objeto de estudo e pesquisa , propiciando uma disciplina voltada para o ensino da informática.

A informática teve sua introdução na educação brasileira em 1971, através da USP de São Carlos em um seminário promovido com a colaboração da Universidade de Dartmouth/EUA quando se discutiu o uso de computadores entre os alunos de física.

A partir de então, outras universidades investiram na pesquisa quanto ao uso dos computadores na educação, foram elas: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Em 1975 a UNICAMP escreveu o documento “Introdução de Computadores nas escolas de 2° Grau” e no ano seguinte recebeu a visita de renomados cientistas interessados em ações de cooperação técnica. Em 1976 alguns de seus pesquisadores visitaram o MEDIA-LAB do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nos Estados Unidos resultando na criação de um grupo interdisciplinar envolvendo especialista em áreas de computação, linguística, e psicologia educacional, dando origem às primeiras investigações sobre o uso de computadores na educação.

Desde então o MEC, juntamente com as secretarias estaduais de educação vem atuando na área de criação programas educacionais, de cursos, seminários, capacitações e investimentos nesta área.

Dentre os mais importantes podemos citar o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) que é um programa educacional criado pela Portaria nº 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico das tecnologias de informática e comunicações (TICs) na rede pública de ensino fundamental e médio.

1.1 O Uso de Computadores em sala de aula

Nos últimos anos, o ProInfo deu ênfase à implementação de laboratórios de informática nas escolas de Ensino Médio e, atualmente, concentra seus esforços para implementação de laboratórios de informática em escolas de Ensino Fundamental de áreas rurais e urbanas que ainda não dispõem deste tipo de infraestrutura. Compreende também ações de apoio à formação a distância de professores por meio do ProInfo.

O governo brasileiro criou, em 2007, um projeto denominado Um Computador por Aluno (UCA), cujo objetivo é distribuir um computador móvel para estudantes das escolas públicas. Na primeira fase do projeto foram conduzidos cinco experimentos com os diferentes modelos de laptops.

A Escola Estadual Luciana de Abreu, em Porto Alegre (RS), e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ernani Silva Bruno, São Paulo (SP), foram as duas primeiras instituições de ensino da rede pública a incorporar os equipamentos do projeto UCA. No caso de São Paulo, como a escola era de grande porte e o número de máquinas inferior ao total de alunos e professores (1.250), os laptops foram compartilhados entre os turnos. Já em Porto Alegre, com um número menor de alunos, foi possível distribuir um laptop para cada aluno e professor no modelo 1-para-1 .As demais cidades escolhidas para utilizar os laptops de baixo custo foram Palmas (TO), Piraí (RJ) e Brasília (DF). As escolas de Palmas e Piraí utilizaram laptops do modelo Classmate. A escola de Palmas por ter um número maior de alunos fez uso compartilhado dos equipamentos . Já a escola de Piraí pôde adotar o modelo 1-para-1. Em Brasília, foi utilizado um conjunto de laptops do modelo mobile suficiente para atender apenas uma sala de aula por vez.

CAPITULO 2 – O USO DA INFORMÁTICA COMO MATERIAL PEDAGÓGICO

A informática não é uma disciplina acadêmica obrigatória, portanto fica livre a escola optar por usa-la ou não.

Quando a escola opta por usa-la, deve haver um debate entre todas as pessoas envolvidas, professores, funcionários da escola, alunos e suas famílias e toda a comunidade para que se verifique qual impacto ira causar no funcionamento da escola e no cotidiano dos professores e alunos.

Com a opção do uso da informática a escola deverá classifica-la por disciplina ou por projeto, considerando a proposta pedagógica da escola.

Por disciplina os professores utilizam os computadores como reforço, complementação ou sensibilização para os conteúdos abordados em sala de aula, em sua disciplina específica, de forma isolada.

Por projeto, a utilização da informática acontece de forma interdisciplinar no desenvolvimento de propostas de projetos.

Com

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