O programa de gestão de resíduos sólidos em cuidados de saúde

Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Saúde

Baseado no Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde do Hospital Universitário Julio Muller

1. Classificar quais resíduos pertencem aos grupos A, B, C, D e E.

2. Informar como será o acondicionamento.

3. Informar sobre a coleta e o transporte INTERNO do RSS

4. O armazenamento temporário INTERNO e o armazenamento EXTERNO.

5. Transporte do RSS ao destino final

Classificação dos grupos de resíduos:

Grupo A: Nesse grupo contém resíduos que apresentem riscos à saúde pública e ao meio ambiente devido a presença de Agentes Biológicos

Estariam presentes resíduos como: ampola, pipeta, fitas de glicemia

Grupo B: Nesse grupo contém resíduos que apresentem riscos à saúde pública e ao meio ambiente devido as suas características Químicas.

Estariam presentes resíduos como: os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98, medicamentos vencidos, medicamentos citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e outros produtos considerados perigosos (corrosivos, inflamáveis, reativos e tóxicos).

Grupo C: Nesse grupo contém resíduos que apresentem riscos à saúde pública e ao meio ambiente devido ser proveniente de materiais Radioativos, ou se de alguma forma contaminados por ele.

A farmácia hospitalar não gera esse tipo de resíduos.

Grupo D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

Estariam presentes resíduos comuns, como papeis, embalagens,

Grupo E: Nesse grupo contém resíduos especiais, que têm em sua utilidade a perfuração ou corte. Essa classe é conhecida como “Perfurocortantes”

Estariam presentes resíduos como: materiais perfurocortantes, tais como agulhas, escalpes, lancetas, seringas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, bisturis, espátulas e outros similares.

As cinco fases do manuseio

Podemos separar o manuseio dos resíduos em cinco fases:

1. Segregação

2. Acondicionamento e Identificação

3. Armazenamento

4. Transporte interno e/ou externo

5. Destinação ou transporte final

1. Segregação

A segregação consiste em separar e colocar os resíduos em lugares designados a eles, a fim de diferenciá-los para que se efetuem os cuidados certos para evitar o manuseio indevido ou seu desprendimento.

Exceto os resíduos do grupo D, todos os outros gerados são gerados pelos procedimentos de saúde, na pratica do serviço, então são considerados resíduos de serviço de saúde.

Não esquecendo de ressaltar que cada classe deve ser tratada de modo diferenciado, como por exemplo, as seringas que devem ser descartadas em caixas especiais para material perfurocortante, que é uma caixa de papelão rígida, resistente a ruptura vedada e identificada, de modo a evitar que ela ultrapasse e contamine pessoas, na hora do seu descarte. No restante, o descarte deve ser realizado em lixeiras com tampas acionada por pedal, para que não tenha o contato com as mãos.

2. Acondicionamento e Identificação

Os resíduos devem ser acondicionados conforme sua característica: sacos plásticos para resíduos sólidos, vasilhas plásticas com tampa rosqueada e vedada para resíduos líquidos e etc. O acondicionamento deve obedecer também a critérios de cor e simbologia, além dos requisitos de segurança, como rigidez e espessura.

GRUPO A: Resíduos Infectantes

São acondicionados em sacos plásticos, impermeáveis e resistentes, de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante. Deve-se respeitar os limites de peso de cada saco, porque seu reaproveitamento ou esvaziamento é proibido.

Os sacos devem ficar em recipientes, que devem ser de material resistente e lavável, com tampas sem ser de abertura com contato manual

GRUPO B: Resíduos Químicos

São acondicionados em duplo saco plástico de cor branca leitosa, com identificação do resíduo e dos riscos; ou acondicionados em recipiente rígido e estanque, compatível com as características físico-químicas do resíduo ou produto a ser descartado, identificando de forma visível com o nome do conteúdo e suas principais características.

Resíduos do grupo B devem ser acondicionados seguindo recomendações especificas do fornecedor, estas se encontram nos rótulo de cada produto.

Seu acondicionamento diferencia segundo sua característica física:

-Resíduos sólidos: devem ser acondicionados em recipientes de material áspero, apropriado para cada tipo de substância química e deve-se respeitar as suas características físico-químicas e seu estado físico.

-Resíduos líquidos: devem ser acondicionados em recipientes feitos de material compatível com o liquido contido, deve ser resistente, rígido e possuir tampa rosqueada e vedante.

GRUPO D: Resíduos Comuns

São acondicionados em sacos pretos resistentes de modo a evitar derramamento durante o manuseio.

Os resíduos comuns recicláveis (papel, papelão, plástico e vidro) podem ser separados e destinados à reciclagem.

GRUPO E: Resíduos Perfurantes

Os resíduos perfurantes e cortantes do Grupo A são acondicionados e armazenados em recipientes rígidos, resistentes à punctura, rompimento e vazamento, com tampa,

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