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O uso de cromatografia

Artigo: O uso de cromatografia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/6/2013  •  Artigo  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  793 Visualizações

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Cromatografia

Ente os métodos modernos de analise, a cromatografia ocupa um lugar de destaque devido a sua facilidade em efetuar a separação, identificação e quantificação das espécies químicas, por si mesma ou em conjunto com outras técnicas instrumentais de análise, como, por exemplo, a espectrofotometria ou a espectrometria de massas.

A cromatografia é um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, realizado através da distribuição destes componentes entre duas fases, que estão em contato intimo. Uma das fases permanece estacionária enquanto a outra move-se através dela. Durante a passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, os componentes da mistura são distribuídos entre as duas fases, de tal forma que cada um dos componentes é seletivamente retido pela fase estacionaria, resultando em migrações diferenciais destes componentes.

São vários os critérios usados para a classificação das diferentes modalidades de cromatografia, sendo os mais comuns relacionados a técnica empregada, ao mecanismo de separação envolvido e aos diferentes tipos de fases utilizadas.

A forma física do sistema de cromatografia define a técnica geral: a fase estacionaria pode ser colocada em um tubo cilíndrico ou disposta sobre uma superfície planar. Baseando-se nesta, a cromatografia pode ser subdividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar.

A cromatografia liquida em coluna também se divide em dois grupos: a cromatografia liquida clássica, feita em colunas de vidro, sob pressão atmosférica, com fluxo da fase móvel devido a força da gravidade, e a cromatografia liquida de alta eficiência, que usa colunas metálicas e pressões de fase móvel elevadas obtidas com o auxilio de uma bomba de alta pressão que pode empurrar a fase móvel com vazão mais rápido. Sugere-se, como nome preferido dessa técnica, cromatografia liquida de alta eficiência, devida a sua característica mais importante, que é a elevada eficiência atingida na separação.

Outra classificação baseia-se na polaridade relativa das fases. Em cromatografia gasosa, a fase móvel é inerte e a separação ocorre devido as interações das moléculas da amostra com a fase estacionaria, enquanto que, na cromatografia liquida, a polaridade de ambas as fases é importante. Chama-se cromatografia liquida com fase normal quando a fase estacionaria é mais polar do que a fase móvel, e cromatografia com fase reversa quando se tem o inverso, ou seja, a fase móvel é mais polar e a fase estacionaria mais apolar.

Entretanto, considera-se que a classificação mais importante em cromatografia baseia-se no mecanismo de separação, que pode ser por processos físicos, químicos ou mecânicos.

Para o processo químico de troca iônica a fase estacionaria constituída de uma matriz onde são adicionados grupos funcionais ionizáveis. Assim são obtidos os trocadores aniônicos que tem sítios ativos carregados positivamente, retendo ânions, e os trocadores catiônicos, que tem sítios carregados negativamente que retém cátions.

A fase móvel é, geralmente uma solução iônica com propriedades tamponantes, escolhidas de forma a ser compatível com o tipo de trocador usado. Desta maneira, se a fase estacionária retém cátions, a fase móvel deve conter cátions capazes de substituí-los preferencialmente.

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